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Telecine até à eternidade

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Agora ninguém me levanta do sofá. A Zon Madeira ofereceu-me os canais de cinema, e logo a mim que sou cinéfila assumida. Durante um ano meus senhores, durante 366 dias, vou ver à borla estes canais. Agora nem de âncora levanto o rabo do sofá. De noite, de dia, a toda a hora é só filmes. Não quero comer, não quero dormir. Vou "embuseirar-me", vou criar raízes, vou ficar com o "rabichol" maior que a padaria Mariazinha. E quando me perguntarem por que tenho o rabo tão grande digo logo: não sabem? Ofereceram-me os canais de TVcine e não me levanto do sofá. - Minha senhora, não há jantar? Não se come nada nesta casa? -  Vai perguntar o mê senhor. - Há, e come-se nesta casa, mas só depois de acabar o filme. Mal sabe ele que acaba um e começa logo outro. E durante um ano, "aquilho" é que vai ser!! Bem, desculpem-me, mas tenho um filme para ver. Já agora, alguém sabe a programação? Fotografia: Antigo Colégio de Jesuítas da Madeira, hoje, reitoria da UMA

O que conta é o efeito

O xarope para a tosse deve ser tomado três vezes ao dia, não é?  Mas eu sou ingrata e não gosto de medicamentos, ou melhor, de tomar medicamentos, e atão daqueles que entram pelo cano de baixo: as "velinhas" como se dizia antigamente nem falo. Detesto mesmo. Se pela boca já é o que é pelo **  atão é o diacho. Mas estava a dizer que como sou uma "relezinhas" para tomar uma colher de xarope (tenho de dizer a verdade, digo colher, mas não é. Eu coloco o frasco à boca) uma vez que tenho tosse, atão, não posso tomar a quantidade das três vezes de uma só vez? Posso? É que evitava as carrancas que faço e as pragas que deito à tosse. Malvada, que não me deixa em paz.

A minha cidade é mais bonita que a tua

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Este é o título de um passatempo a desenvolver, aqui, no meu humilde casebre, a fim de dar a conhecer cidades. Basta mandar uma fotografia da vossa cidade (onde nasceram ou onde vivem) aquela que têm como vossa  para o mail: giselda234@hotmail com. Não é um sorteio, não há prémios, não há data limite, não há escolhas, nem selecção, somente uma forma de dar a conhecer ou divulgar as nossa cidades. Vejam por exemplo: A minha cidade: Funchal. Largo do Município. (À esquerda, a Igreja do Colégio, à direita, a Câmara Municipal, ao fundo o Tribunal). Blogue: Avogi (e as Pulgas) Vá lá, não custa nada e não me deixem ficar dependurada, sim?                                                                            

Mas quando gosto falo pelos cotovelos

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Se há coisas que não abdico é de roupa a cheirar a lavado e, além disso, que o cheiro permaneça por algum tempo mesmo depois de se usar. Experimentei alguns sabões e nada me alegrava o nariz nem o olfacto. Até que descobri  "Ariel Sensações".  E digo, em boa verdade vos digo, adoro o cheiro. Quando a roupa está no estendal apetece inspirar, inspirar, reter a respiração até rebentar os pulmões. Eu não saio de baixo, esfrego e esfrego a roupa no nariz, acreditem, é preciso o mê senhor me puxar, empurrar e mesmo assim é difícil. Até amuo e faço beicinho. Experimentem e depois digam-me, que se gostarem sorteio uma palete, aqui, no meu humilde casebre.( Ui, estou a brincar) (E não recebi comissão nem luvas para dizer isto, mas quando gosto elevo ao cubo.)

Saudades que eu já tinha da danada da queijada

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Verdade. Saudades loucas. Daquelas que nos fazem pensar em frases como: "eu comia-te toda"; dava-te dentadinhas até desapareceres" ou "se não fores minha não és de mais ninguém" isto, com um passar de língua pelos lábios ao mesmo tempo que se revira os olhos a imaginar. E eu a vê-la ali, indefesa, só, desamparada. Não resisti. E antes que desse um "camadão" de olhado a quem comesse à minha frente e para não pensar nela de dia e não dormir de noite, tungas , comi. Agora, estou aqui com um peso na consciência, na consciência e na barriga. É que me caiu tão mal! Se calhar alguém deu-me o tal "camadão" que eu ia dar. Malvada queijada, que de desejo quase me mata, e ando aqui com o estômago embrulhado nela e ela nele. E se eu tivesse idade para gerar "crianços" diria que daqui a alguns meses...

Agora é a sério

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Mulheres do meu burgo, cheguem-se aqui e sentem-se no banquinho da cozinha. Depressa que há poucos, descansem as pernas já cansadas de tanto trabalhar. Homens que estão cá, sejam simpáticos e cavalheiros, deixem os bancos para as senhoras e permaneçam de pé. Têm boas canelas. Ou se preferirem ir até à rua, destroçam. É agora que vou fazer a pergunta. Vamos lá a saber, quem é que lava o arroz antes de o deitar na panela?  E antes de ouvir (ou melhor, ler) as respostas eu adianto-me e digo que não lavo, prontes. Fotografia: Paella feita pelo cunhado no dia de Reis. Captada com o telemóvel

Não devo ser a única

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Chego aqui ao computador com uma vontade de escrever. Sento-me, olho para o monitor e... e as ideias estão estagnadas, não correm, não diluem, por isso não dá para encher o balde. Nem de repuxo! E bem que repuxo e não sai nada. Por isso, vou dar uma volta ao quintal, espairecer a ver se me encontro. Eu estou lá não sei é onde. E não me digam que é do tempo, da idade... Fotografia: Piódão