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Falaram-me do vestido da Irina...

...fui às carreiras ver. Fiquei de queixo caído. Tivesse eu o corpo, tivesse eu a ousadia e não me faltariam momentos para vestir um daqueles, mas com cuecas que sem elas não saio de casa. Depois, o que há de novo? Qual o espanto? Já não se conhece o corpo dela? Já não se viu todas as curvas e se observou todos os pontos? Ela já se despiu inúmeras vezes. Vai daí o vestido fica-lhe a matar. E as cuecas, esqueceu-se?

Já que falaram em escalda pés...

...eu escaldava mas era o corpo daquela mãe, não sei se mãe é a palavra correcta, que compactuou no escaldamento da filha. Pulseira electrónica? Eu punha-lhe mas era uma bola de chumbo em cada perna e metia-a num poço com água a ferver, só com a cabeça de fora. Até que ponto chega a malvadez e, que sofrimento apenas com quatro meses de vida. Viveu pouco mas viveu a sofrer. E o pai? Bem, a esse nem digo o que faria, mas era uma coisa assim mais ou menos a meter um dedo de cada vez num tacho a ferver e quando já não houvesse dedos passaria aos membros... E sim, estou boa, passou a constipação já não pinga em cima da minha "lambreta"...e, obrigada pelo vosso carinho.  Voltei...

A minha vida resume-se a isto...

...tosse-espirra-assoa e poderia acrescentar mais mas, certamente, imaginam. Ai vida! Obrigada, eu sei que sim, sei que me desejam rápidas melhoras. Eu também me desejo. Isto não vai nem com paninhos quentes.

Toda a gente preocupada com os vestidos...

...e eu que tenho uma cesta cheia de roupa para lavar alguém se preocupa? Claro que eu também não. Vou mazé ver vestidos.

Se virem algo estranho no céu não se apoquentem...

....olhem, mirem bem, não se ponham a tentar identificar, se conseguirem agarrar eu agradecia. Enviem por correio azul, preciso dele. É o meu pulmão esquerdo que acabou de ser expelido pelo boca juntamente com um ataque de tosse. Na próxima vez sai o outro, mas só quando eu espirrar.

Dá-me uma vontade de lhes ir à cara...

...e arrancar a burka daquelas mulheres de negro só com os olhos de fora. É que é um negrume da cabeça aos pés e até as mãos estão tapadas. Fico desconfiada, nunca se sabe se debaixo daquelas vestimentas não há uma "calachenicove" apontada... Medo muito medo. Delas e dos arabiques...

Se eu vivesse em Londres...

...em vez de pêlos no corpo teria lodo, tal a quantidade de água cai do céu. Em todos os dias sim, chove. Nos dias não, chove também.