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O cachorro do meu vizinho

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Esta seria a redacção que iria entregar à professora no início do ano lectivo como prova de que tinha feito os trabalhos de casa, nestes meses de pandemia e férias... se eu tivesse ainda 8 anos e fosse para a segunda classe.                           O cachorro do meu vizinho O cachorro do meu vizinho é um estapilha d'um grade que salta o muro da casa dele para vir fazer xixi na minha casa. Ele é preto e feio e acho que é hiperactivo pois não sossega um instante e anda sempre às voltas à procura do rabo. O cachorro do meu vizinho gosta de vir para a minha casa e, quando não salta o muro, entra pela porta se ela estiver aberta. Já aconteceu estar cá dentro, quando eu cheguei a casa, altas horas da noite. Se não houvesse aquele partido dos animais já lhe tinha mandado um pau 'à zarcas' para aprender a respeitar o espaço. Ele acha que a minha casa é urinol e vai marcando todo o território. O que mais me aborrece é ter de limpar as mijadelas que dá à roda da casa, e a minha cas

Meus ricos netos!

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- Bem, meus netos lindos, quem vai ajudar no jantar? Perguntei eu na soleira da porta aos três que estavam sentados a ver televisão. Respostas à pergunta: - eu parto os ovos - eu corto as batatas - eu fico no sofá Cada um ajuda à sua maneira, às vezes, não atrapalhar também é bom. Fotografia: Foz da Ribeira do Faial, nordeste da Madeira

Se eu ainda for viva...

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Dizia eu à Maivelha das minhas netas já com14 anos, quase uma mulher que, quando ela for adulta, vai agradecer-me o facto de eu implicar com a sua postura, porque tem por hábito curvar-se como se estivesse com dores de barriga.  É que a minha avó também exigia que eu não estivesse curvada e até me dava palmadas  nas costas, não devagarinho, entenda-se, e eu, então com a mesma idade que ela, não gostava daquela implicância, muito menos das palmadas mas agora agradeço-lhe por isso."Vai acontecer contigo, vais agradecer-me mas só quando fores adulta", digo-lhe.  Diz o Mainovo, onze anos cheios de língua afiada. "Se ainda fores viva." Prontes, é a vida que levo na mão destas Pulgas. Fotografia: Casa típica de Santana, costa norte da ilha da Madeira  

Um dia mato este gato.

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Reginaldino da Silva Rebelo de Bramcaamp Sobral e Mello de Herédia, mais conhecido por - Ruca, ladrão de meia dose, voltou a fazer das dele. Hoje acabando o almoço na rua, Pulgas levantam-se e vão fazer o que têm feito todos os dias: brincar, avó recolhe os pratos e leva para a cozinha, avô na rua, mas a olhar para os seus ricos netos nem vê que Ruca da Silva, subiu à mesa e roubou um bife de perú. Perú, meus senhores, se ainda fosse frango!, mas não, foi um bife de perú que juntanto a um outro era para amanhã... Só quando Gugu diz "manas, olhem o que o Ruca tem na boca" é que, sabendo que é ladrão, sabendo eu que ele trepa à mesa e mais...sabendo que tinha sobrado um bife, saltei da cozinha para o quintal e tirei o bifinho dos queixos. Avançou também um pontapé no rabo e uma selampada nas ventas e uma vassourada no lombo. Anda fugido o sacristo....ele que venha que dou-lhe o outro bife. Fotografia: dois abandonados que apareceram à porta. O Ruca, não o vejo..

A verdadeira banana madeirense

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Há quem diga que "banana é banana e ponto final". Errado. Há bananas e há bananas. Há grande e há pequena há grossas e finas, com muitos fiapos e com poucos com muitas num cacho e cachos com poucas. Por cá, no meu rural, a tradicional é a banana-prata. E perguntam vocês que tipo de banana é? Eu digo, afinal estou aqui para vos ensinar a distinguir bananas. Banana-prata é pequena - mede entre dez a quinze centímetros, pouco calórica e os cachos são pequenos. Se adoram bananas mas não querem deitar corpo ou seja engordar comam banana prata, desta podem comer até um cacho inteiro. Entenderam a diferença entre banana e banana? Fotografia: banana-prata acabada de ser colhida pelo mê senhor.

No alto do pico do Pico Ruivo do Paul da Serra

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E, ontem, subi até ao alto do pico. Aquele ponto branco na primeira fotografia é o mê Gugu. Valente. Foi à frente a abrir caminho. E quem sobe 700 metros desce os mesmos...mas para baixo todos os santos ajudam, não é? Ajudam ajudam, mas a empurrar... E a giesta e as silvas...ai as malvadas que arranham o corpo. Depois, o sol que fervia como água quente a tornar mais difícil a caminhada.

Pois então, bom fim de semana, amor electro e frango podre

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Feriado mal-injusto aqui na Madeira. Hoje é o Dia da Região Autónoma da Madeira, mas também é sábado, fim de semana e como tal para muitos o feriadinho passa ao lado. Mas não importa daqui a dois anos será uma segunda-feira e aí sim vamos gozá-lo na sua plenitude. Ora bem, falemos de ontem. Sexta-feira, dia de concentração de amigos e familiares para em romaria rumármos ao concerto dos Amor Eletro. Tudo topi , tudo legau , uma boa onda, com muitas enerrrrgias positxivas como dizem os nossos irmãos portugueses do Brasil. Falemos do jantar! Ai esse malvado! Como sabem é tradição nos arraiais madeirenses comermos espetada com bolo do caco e beber vinho com laranjada. Mas, muitas vezes, a carne é tão rija tipo sola de sapato que optamos pelo frango assado. Ora bem, pedimos três frangos para alimentar doze bocas, para começar... De três comemos um dois foram devolvidos. Veio outro.. Foi devolvido...outro, devolvido... Enfim... Mas quem é que comia frango podre? Que  cheiro, que sabo

Férias

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As minhas Pulgas estão de férias e nem sabem o que fazer. Julgo que querem fazer tudo num só dia. Senão vejamos: o rapaz deita-se a lastro no sofá, vai à rua dá uns pontapés na bola, joga ténis, anda de bicicleta, sobe vai à cozinha trinca uma maçã, ouve um raspanete porque não tirou a casca nem lavou. As meninas dedicam-se aos trabalhos manuais. Baixinha vai à rede, abana-se num vai-vem a alta velocidade, sobe vai à cozinha come uma banana, ouve um raspanete porque acabara de trincar uma maçã, desce, dá umas pinceladas no trabalho, sai à rua, senta-se na rede, levanta-se, a outra briga com os irmãos, vai à cesta dos vernizes, escolhe o verniz  vermelho-vivo, ouve um raspanete, escolhe outro, pinta as unhas, senta-se no sofá que entretanto vagou que o mainovo foi apanhar pitangas. A Maiveilha pinta o frasco mas quer que seque rapidinho, vai à casa de banho traz o secador de cabelo, deixa as portas dos armários abertas, ouve um raspanete, sobe, fecha o armário, briga com os irmãos,

Tudo o que desce sobe tudo o que entra sai

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Nestes últimos dias tenho rido muito, foi um fim de semana recheado de boas energias, família reunida, passeios pela ilha, mas... Tudo o que desce sobe tudo o que entra sai. O avião que desceu e pousou na quinta levantou hoje e os que entraram na minha mansão saíram. Entraram quatro numa assentada e hoje foi dia de despedida. Tudo o que entra sai e leva um pouco de nós. É mais forte do que eu e ainda não consigo despedir-me sem derramar aquele líquido precioso que Nero guardava numa pipeta. Assim que o avião levanta baixa uma corrente delas. Agora só, orgulhosamente, só vou entreter-me a limpar, sacudir, esfregar e resta-me pouco tempo para brincar. Só assim esqueço que durante uns dias fui mãe-pata com os patinhos atrás. Fotografia: Ponta de São Lourenço, península a este da ilha da Madeira, onde se avista a sul as Desertas e a norte a ilha do Porto Santo

Duas num dia... Não aguento

Ontem, de manhã, ali pelas nove horas, fui acordada com uns "pampulhões" na porta do meu quarto. Ora, eu que ia no quarto sono acordei sobressaltada e logo o meu fraco coração saiu do peito. Eu sou rapariga que em toda a sua curta existência teve surpresas a entrar pela casa adentro. Mais uma, a primeira do dia. O mê Bisalho e respectiva madame-nora. Credo! Abri os braços como o Cristo Rei de Almada e foi um abraço forte: eu, ainda deitada, e ele em cima de mim como quando era criança. Bom, bom, bom, não há no mundo nada melhor que um braço entre duas pessoas que se amam. Foi uma alegria para mim, a minha filha e Pulgas. Surpresa do mê senhor para nós. Ainda o dia completava as doze horas, portanto pelas nove da noite, com o jantar na mesa outra surpresa: a minha sobrinha e companheiro entram pela porta dentro surpreendendo-me. Não aguento, é desta que morro! (Esta minha sobrinha nasceu em Londres mas vive em Santarém. Um dia conto a história de vida dela, uma história de

Estava a morrer e ressuscitou

A minha filha tinha uma Phalaenopsis mais murcha que os dedos quando estão muito tempo na água. As quatro folhas que a compunham estavam a apontar para o chão de tristes e cansadas e, quiçá a precisarem de um alento para prosseguir. Ela disse que a planta não dava nada assim naquele estado . Eu, como boa samaritana, livrei-a (a planta) de morte anunciada  e recolhia na minha humilde casa. Prestei-lhe os cuidados paliativos, facultando-lhe: bem estar, apoio psicológico e emocional. Até música lhe dei. A planta, cujas folhas olhavam para o chão, aos poucos elevaram-se para o alto. Eu estava satisfeita com a progressão da dita phanaenopsis, lenta, mas mesmo assim a arrebitar. Mudei de vaso, deitei terra fresca e quando a minha filha veio buscar as Pulgas, eu quis logo mostrar a evolução da planta.  Ela olha para a planta e... - Óh, mas não tem flor! Ora agora! Já queria uma flor! Na próxima espeto-lhe uma de plástico do chinês. E, depois, minha filha, aqui nesta casa

Amor de mãe

A minha gata embora não aproveite as promoções do Pingo Doce nem do Continente não faz com que as suas crias se privem do melhor manjar. E ontem houve um belo dum repasto. Caçou um murganho e trouxe para o sítio onde estão as crias no intuito de lhes mostrar - já que estão em crescimento e em aprendizagem - a arte da caça e da confecção da comida. E estavam todas satisfeitas de boca fechada e olhos abertos à volta da sua vetusta mãe a observá-la na preparação do jantar. E ai delas se se mexessem, ouviam logo uns rosnares entre dentes. Quietas e caladas. Temos muito a aprender com os animais!

Mas só a mim!? Porquê mas porquê?

Uma pessoa toma banho, está toda ensaboada, de repente apercebe-se que a água esfria. Chama pelo cabeça de casal, ele não ouve. Berra o nome dele "caté" os cachorros responderam, mas ele não. Uma pessoa gela dentro do poliban, embrulha a toalha no corpo cheio de sabão. Chega à boca da escada volta a gritar pelo hôme, hôme responde, aleluia! Diz que estava longe, caramba, a casa é grande, mas... Diz-me que provavelmente não há gás... Uma pessoa arregala os olhos ementes treme de frio...uma pessoa desespera enquanto o hôme arrasta a garrafa, muda a cabeça, encaixa, roda, guarda, fecha o espaço das garrafas entra em casa e grita que está pronto. Valha-me Nossa Senhora do Banho Tomado e da Água Quente! Agora sim vou -me vingar! Não há  corpo que aguente este estado de congelação!

Eu também já fui criança

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Falando da infância... Eu também fui criança. Embora pareça que ainda sou e tenho um grande prazer em ser/parecer uma criança embora crescida - pois que, com o meu pequeno metro e noventa, ninguém diria - esta situação agrada-me, porque para as crianças há desculpa assim a mim desculpam-me nestes meus desvarios. Adorei ser criança. Daí que não queira deixar de ser...ou parecer vá lá... Como costumo dizer às minhas Pulgas quando tentam me passar a perna "sabem, eu já fui criança, também tentei enganar a minha avó, mas ela também tinha tentado enganar a avó dela e não conseguiu. Por isso não vale a pena porque quando vocês iam eu já vinha". Fotografia: numa excursão pela ilha eu a dançar com a minha madrinha. Se há memórias que não fogem do pensamento esta é uma delas.

Há muito muito tempo...esta sou eu e não tenho tempo para mudar. Nem quero.

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....era eu uma pré-aposentada sem "nada para fazer" - isto para brincar com aqueles que julgam que os aposentados e reformados deixam de ter fases: ou fazes ou não fazes nada - e a minha filha tinha um blogue onde eu comentava já com o meu célebre "avogi", e como já tinha Pulgas (sempre tive melhor dizendo), além da minha tia-velha, uma grande Pulga e que foi o mote para este  blogue, decidi escrever as minhas peripécias. Quem é novo por aqui não se lembra da minha tia-velha, mas ela deu origem a muitas publicações​ hilariantes devido à sua idade e esquecimentos (ali na etiqueta: "titia"). Oras... e horas passadas aqui neste meu humilde casebre. Tantas mas tantas alegrias (e tristezas mas isso são aqueles carrapatos de estimação que tenho grudados nas pernas)... Pois bem, são oito senhores e senhoras são oito anos a escrever neste meu projecto. São oito anos a relatar acontecimentos do dia a dia. Por isso meus amigos que todos os dias ou dia sim dia

Já briguei, já aliviei e daqui para a frente "ai dele" se volta a fazer o mesmo

Ontem, na lista de chamadas recebidas e não atendidas estava uma de alguém que não vejo há mais de seis anos - e a Madeira é pequena, não é? Ligo de volta não sem antes no meu pensamento passar a imagem da pessoa, e o que terá motivado a chamada, e logo penso: morreu alguém?, alguma bilhardice pronta a ser partilhada, uma das boas, quentes e frescas, só pode... Como não atendeu mandei mensagem com a pergunta óbvia: "telefonou-me?" Recebo de volta a frase: "Eu liguei-lhe porque a professora ligou-me!" "Eu? Não me lembro. Mas já agora pergunto se esta tudo bem." Conclusão: este estapilha dum raio anda a ligar para velhos conhecidos meus sem minha autorização. Já  briguei com ele e daqui para a frente se quiser que eu fale com alguém, faz favor, vai dizer-me antes de ligar sem minha autorização. Mas depois arrependo-me e penso que... "Pode ser saudade" como me disse o Nuno da Câmara Pereira quando lhe contei este episódio.

E, aos 61 anos 4 meses e 29 dias de existência​...

...fiz uma tatuagem. Podia dar-me para pior mas não. Fiz uma tatuagem linda que simboliza a minha família, aquela que constituí e está preparada para aumentar por cada neto que chegue. E com um simbolismo ainda maior. Oferta dos meus filhos no Dia da Mãe. Sim, eu sei que sou velha, sim, também sei que perdi o juízo (e não sei onde, é que não o consigo encontrar, caramba!), sim claro são coisas de adolescentes....sim....sim... sim...para tudo o que estão a pensar.... Mas estou feliz​ com a bela da tatuagem. E depois... até as minhas Pulgas adoraram. E porque não se sou jovem? Que culpa tenho eu de ter nascido antes do tempo?

Porque dia da mãe é sempre que alguém chame mãe

Só mesmo para pedir a todos os filhos que nunca, por motivo algum, se esqueçam da sua mãe. Digo mãe: - aquelas mulheres que pariram e protegem as crias dos ventos e tempestades e de todas as agruras da vida; - aquelas que não pariram mas são mães em toda a acepção da palavra; - aquelas que insistem e depois de esgotadas todas as possibilidades não cruzam os braços e abraçam outras hipóteses; - aquelas que não podendo gerar cruzam os braços e olham pelos filhos das irmãs, como a minha tia-velha (eu tinha de falar dela, não poderia não falar). E... - Àquelas que se esquecem do seu papel sendo só a mera portadora de um bebé que se demitam da sua função de mãe espero que um dia reflitam e que as suas filhas não tenham a mesma atitude.  - àquelas que fazem filhos como quem faz tricot e os deitam ao vento, - àquelas que fazem dos filhos o bombo da sua fúria, - àquelas que olham para os filhos como a fonte de rendimentos, a estas e a outras aqui não incluídas, desejo que um dia, um

Fiquei possessa! E foram só quatro dias...

Ontem foi dia de peso. De me pesar quero dizer. Atão, como eu sei que a balança marca sempre um pouco mais (é defeito dela), eu coloco o ponteiro antes do zero. Mas hoje ela irritou-me. Andou muito mais do que eu pensava. Só me apetecia pegar num malho que o mê senhor tem na oficina e dar até o ponteiro desaparecer como o sol no horizonte. Ora, uma p'ssoa vai de minimini-férias, a p'ssoa fica na casa da comadre e para não fazer a desfeita diz que sim a tudo: "gosta de arroz de pato? Gosta de favas guisadas com carne de porco, vaca e galinha? E coelho, gosta? E para sobremesa quer leite-creme? E quer provar um vinho cá da casa? Verde ou tinto? Para digestivo vai uma cachaça? Ah, o jantar ainda não está pronto mas vai sair uns queijinhos com presunto e uns rissóis. Prefere chouriço ou paio? O depois é que está a pôr-me possessa. Dois quilos?! Mas como!? Se andei a pé pela margem do Lima, se andei por Braga de mala na mão, se pus as pernas numa roda-viva sem descanso!

Quando se pensa ser uma rainha e passar o dia no relax

.... sai uma gata Borralheira ou uma bruxa agarrada ao cabo da esfregona a limpar água todo o dia. Eu explico, afinal para que nasci eu senão para vos ensinar o caminho da luz e da água? Acordei cedo, ali pelas dez horas de uma manhã​ que tinha tudo para ser perfeita. Acordei e fiquei-me no ron-ron do calor das minhas penas. Mas, de repente, disse cá pra mim, uma vez que só eu é que me ouvia. "Levanta-te corpo de Cristo e vai mazé procurar que fazer." Enchi o peito de ar e, assim que coloco o pé no chão, sinto que algo não está perfeito! "Ah, diacho, ah estapilha que coisa (eu não disse coisa, disse outra, tá bem?), santo Cristo? Água!? Meus queridos, eu pus os meus lindos pés na água. O meu quarto estava alagado, os sapatos nadavam alegremente, a água dava pelos tornozelos e já descia as escadas com tanta intensidade que  o eu por mais que corresse não  é a apanhava. Do tecto do andar de baixo pendiam estalactites e gotas de água em fila. Até que fumo subia pelo a