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Com gatos destes quem precisa de veneno?

Os meus gatos, que neste momento são dois, mas quando a gata está apaixonada, aí sim, tenho gatos à roda da casa noite e dia num miar constante de paixão, são uns caçadores de primeira! Isto para dizer que, com o sol vem as lagartixas, mas aqui, não uma que se atreva a passar pelo quintal e quando isso acontece, tungas, fica sem rabo, primeiro, depois saem os intestinos, logo de seguida os rins e por aí adiante mas...mesmo assim com os interiores de fora, ainda mexem a cabeça e de papo para o céu tentam colocar-se a jeito de levar aquela cacetada, tipo golpe de misericórdia, cá da dona da vassoura. Só tenho de agradecer aos meus lindos gatinhos caçadores que não podem ver uma triste lagartixa a passear ao sol. Agora, vou ter de lhes ler o capítulo da higiene e ensiná-los a ser asseados. Assim que trucidarem a bicha, que a levem para o balde do lixo ou de volta ao sítio de onde a caçaram, é que deixam sempre no portal da cozinha. Irra!

Já passaste a roupa a ferro?

Foi desta forma que fiz a pergunta à minha empregada - Moi-Même, e ela fez orelhas moucas. Pedi-lhe para arrumar tudo, limpar a cozinha, passar o ferro na roupa, dar um lamirê na casa põr tudo a lustrir. Ela sentou aquela cesta de vimes no sofá, ou melhor enterrou-se no sofá, viu um filme, sim, agora  dá-lhe para se embuseirar no meiple (inglês) esticar as pernas e ver filmes; é esta a vida daquela esteporada da empregada. Voltei-me para ela, que por sinal estava sentada ao meu lado, dei-lhe uma cotovelada antes a ver se... mas não. Atão viro-me, olho no olho, frente a frente, cara a cara e levanto o dedo e... - Vai já pegar no ferro. Andor daqui! Encolheu os ombros e deitou a cabeça no meu ombro. Gostei do gesto e ficámos assim. Como a vida é bela, como é bela a amizade entre patroa e empregada. E a roupa, essa, está lá à espera que eu ou Moi-Même a passe a ferro.

Confirma-se, de fonte segura...

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...E aqui tá a prova de que, ainda nem morri e já os bichos fazem das minhas canelas poiso. Tá-me a dar o bicho! Relpe mi!   Mato ou não mato? Dúvidas, só dúvidas...

"Nunca o fiz, não o faço, nem façarei."

“Há uma coisa que nunca fiz, comentar em público a vida dos partidos políticos: não fiz, não faço, nem façarei.” Aníbal Cavaco Silva, Junho de 2013 Este homem faz rir. Depois dos cidadões agora esta. Adoro as calinadas deste...(deixo o espaço, coloquem a palavra que acham conveniente e habilitam-se a ir dentro por uns meses ou pagar uma coima). A sério, estas escorregadelas na língua portuguesa deixam-me perplexa. Como é possível? E, nós portugueses, precisamos de rir, atão o nosso presidente encontrou esta forma de nos levar às lágrimas. Atão cá vai o verbo façer no tempo Futuro à moda do Senhor Presidente. eu façarei  tu façarás ele/ ela  façará Nós façremos vós façareis  eles/elas façarão

Suspiros! Já dei tantos hoje!

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Se há coisas pelas quais eu mabico e adoço o bico é "suspiros". E ontem tirei a barriga de misérias e toca a "meter na jaca" uma boa dose destes que a fotografia documenta. Estavam divinais próprios de um manjar de deuses. E, hoje, que não os tenho, já dei uns quantos suspiros. Suspiro por não ter suspiros! Ai, mais um e eu era uma rapariga feliz! Mas tão feliz mesmo!

A ceia de São João

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 Atum salpresado, semilhas, batata doce, massarocas, pimpinelas, feijão riscado tudo cozido com casca (excepto o atum que é cozido à parte) . Deitá-lo o Sal para salpresar depois é cozido com ervas aromáticas e servido com cebola, alho cortado e salsa regado com azeite e vinagre. O dia certo desta patuscada é na véspera de São João, mas se o Natal é quando um homem quiser a ceia segue o mesmo ritual. E podemos antecipar ou adiar. Nem digo nada acerca deste conjunto de ingredientes, só digo que é um manjar digno de deuses e são os deuses que o vão devorar em três tempos. Desejem-me só bom-apetite e mainadinha. E tenham também bom-apetite só de imaginar! Fotografia: A do ano passado c' a deste ainda está na calha...

O meu amante chegou!

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 Sim, eu tenho um amante há muito tempo, mas fica entre nós este segredo, não digam a ninguém, pelise , não quero confusões nem ciúmes. É ele o Verão. Vamos ser felizes outra vez. E sempre. E hoje ele chegou, de mansinho, para não me acordar...há um ano que não o via nem o sentia. E hoje sinto-o. Só tu, para me fazeres tirar a roupa do corpo! Bem-vindo, meu amante, meu Verão. És meu e só meu. E quem disser o contrário mente. Fotografia: E, agora, com ele - o meu amante - vou poder ter estes pores do sol maravilhosos. Aqui no Paul do Mar, Madeira.