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É tão bom ter quem cozinhe por nós

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Desde há muitos anos que sou a cozinheira de serviço permanente, uma coisa de trinta e tal anos, (desde que me casei, prontos, que antes eu era a menina que não fazia nada) e, todos os dias tento fazer diferente, mas o que é certo é que se assemelha sempre igual; por mais voltas que dê ao miolo acabo por cozinhar sempre da mesma forma. É um ritual que se repete dia após dia. De vez em quando tenho quem faça as honras ao meu paladar e me delicie com outros cozinhados. Isto acontece quando visito a minha filha, que tem um cozinheiro esmerado há mais de dez anos, e quando visito o meu filho que tem uma cozinheira há pouco tempo mas que é uma óptima fada do lar. E eu, que sou apreciadora de um bom prato, tento não abusar quando ele e ela me preenteiam com gastronomia da sua terra: Minho e Beira Interior. Fotografia: Ponte de São Sebastião, Ribeira de rio Caria (afluente do Zêzere)

Doze anos escravo

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Sessão de cinema em casa, sentada no sofá com toda a comodidade. Nada bate o conforto de ver um (bom) filme aconchegadinha, com um manta nos pés,  pernas colocadas no puf, sem pipocas a serem trituradas, sem ruído de bocas a mastigar batatas fritas, sem telemóveis a tocar e risos trocistas quando a cena é séria, enfim, cinema em casa em boa companhia com uma caneca de chá na mão. Do filme? Mais um que gostei, aliás, sou cinéfila assumida. Um senão, embora seja a minha modesta opinião: alguns momentos parados na mesma cena, quiçá, para criar emoção, mas não havia necessidade.

Uma dúvida que "matormenta"

Ora digam lá, esclareçam-me. Um aluno no segundo ano de medicina já é médico? E a namorada no primeiro ano também é médica? Presunção e água-benta cada qual toma a que quer, e este casal tem rios de água-benta, para não falar de presunção. Acho que se é depois de ter a licenciatura que, como o nome indica, é licença para exercer. Ou sou eu a burra?! Dúvidas, só dúvidas esta minha vida!

A minha não é igual à tua

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Olhai os lírios do campo...

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...apanhados por estas mãos crimonosas que não podem ver uma flor a embelezar o campo e, têm de colhê-la para repousar num jarro, na sala, cuidados pelas Pulgas.

Até sempre, um dia talvez, amiga, nos encontremos

Um balde de água fria ou um murro no estômago quando ontem vou ao feicebuque dar os parabéns e desejar muitos anos de vida a uma amiga e deparo-me com um vídeo e umas palavras que a princípio não percebia. Palavras que se referiam à sua curta passagem, às viagens que tinha feito, aos sonhos desfeitos Comecei por ficar incrédula, admirada, pois que sim, desde antes do natal que não publicava nada mas, pensei que seria um pouco cansada desta vida virtual. Mas não. Apercebi-me que tinha falecido. Com 53 anos achou que não queria viver mais e pôs termo à sua vida. Um choque, estou desfeita com esta notícia. Já não bastava um... E, novamente a pergunta: porquê? Uma certeza eu tenho: os amigos que fazemos na vida virtual acabam por ser da nossa família e amigos reais. Ela era real apesar de nunca nos tocarmos. Só ela saberá a razão de colocar um ponto final na sua vida. Um choque.

Acácias (ou Mimosas) no Douro

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Rio Douro encondido por detrás de uma Acácia (como se diz por cá), ou Mimosa (como se diz por lá), mas sempre belo.