De manhã começa o dia, certo?

Ainda o galo não cantava (pelas 9:30) e já a Pulga acordava. E assim que ela acorda mais ninguém dorme.
E fez por acordar a Pulguinha. Claro, acordou mal disposta, porque também tem o seu taimingue para abrir os olhos.
Pulga começa: "chichi", "chichi" e a saltar como o seu estatuto de Pulga assim o permite.
O que não permite, é que faça o dito pelas pernas abaixo. Foi a saltar e a correr para o dablio cê, mas não chegou atempadamente. Pelo menos agachou-se....., sem tirar o pijama.

Era líquido amarelo no chão , no tapete, na roupa...enfim, empoçando o quarto de banho.
Que havia a fazer? Nada, senão limpar! ...
Com a Pulguinha ao colo, dei-lhe um banho de chuveiro ligeiro (só às partes incluídas no chichi porque com a Pulguinha ao colo mais não podia fazer), começa a birra (não sabia que as Pulgas faziam birras até conhece estas): é a mola que a Pulguinha tem na mão que também quer; é o colo que a Pulguinha tem que também quer.
E lá foi à mão da irmã e... zás, tira-lha.
Começa o choro desta vez em estereofonia.
-Não dás a molinha à mana?- pergunto.- Não- responde ela.
-Então vou dar-lhe outra.
-Nããããããããããããããooooooooo.
E dei.

Birra e gritos (logo de manhã começa o dia e pulga que se preza começa cedo).
Pus a mola no reduzido cabelo da Pulguinha e lá convenci a Pulga a colocar a que tinha tirado à irmã.
Com os olhos inchados de chorar pedia "a nana".-Ok, se queres a nana, deita-te- disse-lhe.
- Nããããããããããooooo , quero banana, não é a nana- dizia a disfarçar.
Gerir choros e birras é o meu forte.
Pego na Pulga , pego na Pulguinha e ala para a cozinha.
Pequeno-almoço: iogurte (como manda a mãe).
(E que afinal não mandou)
Lá comeram a duas.
Acabou a birra.
Mas também....
Acabou o silêncio.
Acabou o sossego.
Neste momento, dorme a Pulguinha.
E a Pulga? Anda feliz (porque estou só com ela) a saltar e a se empoleirar nas cadeiras e mesas.
Ai se a tua mãe imaginasse o que tu aqui fazes.....

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Tabaibos ou figos da Índia

Usar óculos é um adereço e não uma necessidade