Doenças
Esta foi cedida gentilmente pela minha cunhada que é: carapeta...triopeta...perpetua...trepetolia... torpeta...triptolina...teta...tropiata...fisotraputa (esta adoro).
Mas na realidade ela é: fisioterapeuta.
Estes são os epítetos que os doentes chamam quando vão ser tratados da: coluna vertical... utero dislhatado... da dor asiática... sinite...ataque cardoso...da doença de usaime...da hérna de escada...e do tendão dos quilhos.
Mas na realidade ela é: fisioterapeuta.
Estes são os epítetos que os doentes chamam quando vão ser tratados da: coluna vertical... utero dislhatado... da dor asiática... sinite...ataque cardoso...da doença de usaime...da hérna de escada...e do tendão dos quilhos.
Se há momentos em que me apetece chorar de nostalgia...com este poste chorei de tanto rir!
ResponderEliminarFabuloso!
ola cunhada
ResponderEliminarDonde esses vieram há mais ... e outros tantos que nem consigo traduzir para o papel.Até me reformar vou "pesquisar" e editar em livro , o que achas?
bjs Isabel
sabe uma coisa avó Gi ? Há muito tempo que não era tão viciada num blogue! Comecei há uma semana e já li todo o seu arquivo e adorei, parto-me a rir com aquilo que diz( escreve) e adorava quando chegar á sua idade estar como voçê está ... uma porreiraça!!!!!!!!! :)
ResponderEliminarÉ sinal que a instrução na Madeira está de rastos, aqui foi notícia que a Ilha da Madeira ganhou a coroa das desistências e chumbos no secundário.
ResponderEliminarÉ caso para pensar que a rapaziada está mal servida numa localidade tão pequena mas quase cosmopolita tsss
O que se lê na net não deixa margem para dúvidas .
Não só madeirense:) por aqui também se ouve algumas dessas mas o "ataque cardoso" está o máximo:) mas acho e o que poderás confirmar, 99,9% são ditas pelos mais velhos ou muito velhos.
ResponderEliminarPrekinsom, dor barrigal, emílias (amidalas), porões nos carcanhares, mas chamarem hóstia à próstata é demais para qualquer ouvinte.
Mas já agora lamento que a maioria dos médicos e sem querer ofender a tua cunhada fisioterapeuta, falam com os doentes numa linguagem bastante dificil e com um pouco de paciência deveriam obrigar os pacientes a repetir do que padecem.
"Anónimo" diz que a instrução na Madeira está de rastos e por cá? até parece que estamos em países diferentes e para tal basta ler as notícias, aceder aos comentários e ver a forma como escrevem.
Há agora um dicionário do Porto (adoro os seus termos populares e pronúncia) e deveria haver outro para percebermos "a linguagem da net e dos sms".
O pior é k s habituam a esc d1 forma k nem je pcb!!!!!!
Ya!
ResponderEliminarEsta cena tá munta fixe...
E esta? Ahn?
Essas pessoas que falam assim será que chegaram a pisar os pés nas escolas sequer? Ou será que chegaram até a 4a. classe? Não é por nada, mas acho que 3/4 da população madeirense deve ser analfabeta e já muito sabem falar. Coitados daqueles que não tiveram possibilidade de se instruir por motivos vários mas especialmente graças ao nosso querido Salazar que bem soube manter grande parte do povo na ignorancia por assim dizer e agora só com mais uns 200 anos para mudar mentalidades e consequentemente hábitos.
ResponderEliminarNão me leve a mal, eu adoro rir,tenho sentido de humor, mas penso que como a minha infancia foi passada noutro país ainda me mete um bocado de impressão certas coisas por isso nao achar tanta piada.Cmpts
*onde se lê pisar é "pôr" - obg
ResponderEliminarQuerida Gisel.
ResponderEliminarEnviei-te um e-meilhe mas, não obtive resposta.
Vou atrever-me a contar uam passagem verídica que se passou cumigue em Cambradelobes. Aqui vai.
Aqui outrodia eu fi à Madeira, juntamente com minha milher, minha cumadre e mê nete e, fomes até Cambradelobes bober uma poncha. Também tava comuigue uma colega que se divertie cumuma louca. Ê pedi para arranjar as ponchas pra gente beber. Tavam dois empregades e aquele que eu pedi para aranjar-me as ponchas preguntou para o outre:- Olha onde está o "caralhinhe"? Espantade fiquei, pois as pessoas que tavam cumigue, olharam pra mim e começaram a rir. Francamente nã sabia o que era que ele tava a preparar. Quande vi o outre que trazia na mão o batedor de pau, preguntei ao empregade se chamava aquele noume ao batedore. Ele disse-me que era mesme o noume do dite cuje. Nã sastefeite quande chiguei ao hotele, fi ao competador
pocurei no google e, lá encontrei a tal peça que correspondia ao nome que ele disse.Engraçade que até a fotografia tava bastante visível.O mais engraçade é que minha milher ia lhe dande um fanique só de rir. Adespois de bober a poncha, fomes até ao cais e,ver os piquenes que andava ali na brincadeira, a colega da minha milher e a minha cumadre mandaram uma bisga pro mar e, quase que se ingasgavam. Acabande de visitar , fomes pro funchal e, a colega, passou numa casa de bordades e mercou um negalhe de linhas para fazer bordades e, até aprendeu a fazer caseade. A sinhora que atendeu a gente era bastante simpática, só estranhou foi as outras pessauas falarem cmos "cubanes" e, eu falar cmos madeirenses e preguntou se come era que a minha milher me intendia. Claro que reparou que de vez em quando verificava que eu estava mesmo a disfarçar.
Querida; Peço perdão se a palavra que está entre comas te for ofensiva, apaga o comentário. Leva um baije do João.
Raquel
ResponderEliminarObrigada. Nem só de tristezas vive o homem e a mulher."Toca a arreganhar o pregue". kises
Cunhada
ResponderEliminarFico à espera de mais.
Sandra
ResponderEliminarObrigada pela visita. Fico feliz por fazê-la rir. espero que tenha prazer em ler as minha escrituras como eu sou feliz por escreve-las. Obrigada fico À espera de mais comentários.E ao chegar À minha idade espero que seja cheia de humor e alegre como eu sou, embora tenha por vezes alguns momentos de nostalgia.kisses
Ao 1º anónimo.
ResponderEliminarfalar e deturpar as palavras não é uma caracteristica só dos madeirenses, mas sim de todos os portugueses. Eu brinco com estes regionalismos mas adoro-os de tal forma que os uso na minha conversação com as pessoas e tenho um prazer enorme em divulgar estas palavras, não como escárnio mas sim para que se saiba que existem pessoas que por força das circunstancias (ou não lêem ou não estudaram ou simplesmente por sim) usam esta forma de falar. kisses
fatyly
ResponderEliminarObrigada pela achega. É bem verdade por aí no contenete tb se fala e escreve mal. Não é só aqui.kisses
2º Anonimo
ResponderEliminarFalta de cultura todos nós sofremso. Estagnaçao só alguns. O que se sabe é que presentemente as pessoas têm cuidado em usar determinado vocabulário (porque os técnicos aplicam e os termos científicos e dizem a quem os consulta)e sai muitas vezes o que ouvem pela má dicção e não vão explorar ao circuitos certos as palavras corretas, por isso ficam com o que ouvem (de ouvido) e dai que utilizam as palavras como ouviram e não como realmente são. Porque antigamente ninguém utilizava os nomes científicos, mas nota-se uma melhoria na forma de falar mesmo sendo com palavras deturpadas. Antigamente fisioterapeuta era o endireita.kisses
João amigo a giselda está contigo
ResponderEliminarDesculpa se não li o teu mail. Mas li agora o teu texto.
o "caralhinhe" é mesmo o caralhinho. Não há que temer é isso e mai nada. Nada de ofensas que eu não sou mulher de ficar ofendida por ler caralhinho. LOl kisses
E vivam os regionalismos( que não é o caso) deste texto, e os sotaques, isto faz parte da cultura de um povo.
ResponderEliminarEspero que não chegue a dor asiática rsss
bjocas
"Não é por nada, mas acho que 3/4 da população madeirense deve ser analfabeta e já muito sabem falar."
ResponderEliminarQuem será este anónimo ressabiado??
Anónimo
ResponderEliminarAi de nós se não tivessem vindo em determinada altura os continentais para a nossa ilha. Ainda hoje viveríamos nas cavernas e não saberíamos falar.
Ora estes 3/4 já saberem falar deve-se a por algum momento terem estado em contacto com algum lisboeta que lhes ensinou como se fala. Coitados de nós madeirenses. tão atrasados tão incultos deve ser por isso que os continentais vêm para cá trabalhar , para nos ensinarem e Às nossas crianças a verdadeira palavra escrita e dita em português. kisses
E quem será o inteligente do anónimo que quer saber quem é o outro anonimo?
ResponderEliminarPois eu estava a referir-me aos 3/4 de pessoas de faixas etarias avançadas, aquelas pessoas que nao tiveram e nao puderam ter instruçao naquela altura... Pq as pessoas só lêm o que lhe interessa e nao o texto todo? E ja agora, o que é ressabiado?
Avogi,
quem disse que sou continental?
E já agora mais vale à maioria dos bloggers não permitir comentarios pq so o que eles escrevem é que está certo e correcto, são os donos da verdade absoluta e não precisam de ninguem que lhes venha comentar algo que não seja a dizer "amem" ao seu texto...
ola cunhada e seguidores do blog
ResponderEliminarTUdo o que foi dito tem o seu que de verdade. Por vezes os termos relacionados com patologia ou anatomia são explicados aos pacientes e eles depois deturpam para tentar usar as palavras que ouviram . Em relação á instrução dos madeirenses não fica muito aquem dos continentais pois fiz o curso e estagios por lá e tb havia gente "alfabeta"...
O facto de apontar e guardar papeis escritos pelos utentes não pode ser visto de modo algum como depreciativo pois a intenção nao é de menosprezar quem quer que seja.
bjs
Isabel
Anónimo das 5:45:00 PM
ResponderEliminarJulguei que fosse continental, mas para o caso pouco importa. Continental , madeirense, portosantense, portuense, aveirense, bracarense, e afins, somos todos PORTUGAL. não importa onde se nasça o que importa é que se nasça aqui, em Portugal.
no meu blogue todos os que vierem por bem são bem vindos não importa que se escondam na capa do anonimato. De qualquer forma agradeço a visita e o comentário e ainda bem que nem todos dizem "amen". Obrigada pela visita . kises
olá cunhada
ResponderEliminarsoltou-te a língua.Óptimo. Fico à espera de mais papelinhos. Trás sábado.lol kisses