Quem não gosta de dinheiro dê um passo em frente. Ninguém. Eu sabia!
Chovia desalmadamente e choveu desalmadamente todo o dia sem dó nem piedade de quem tem de sair de casa: eu.
Ao aproximarmo-nos de uma passadeira perto do Mercado do Funchal, um senhor de guarda-chuva em punho preparava-se para encetar a passagem. O mê senhor todo bondoso e com o dever cívico embutido na cabeça, parou. (Ai se fosse eu "acelarava" e passava antes dele sequer pôr o pé na rua! Porque dava tempo!)
O homem chega a meio da passadeira pára, agacha-se e começa a levantar não sei o quê. Arregalei os olhos. "Mas que coisa! Que grande lata!" Eu já estava a deitar fumo pelas narinas e a dizer baixinho (que não sou de confusões): "Ai seu vilhão!"
Moedas. Juntava moedas espalhadas. Moedinhas que ele encontrara debaixo daquela chuva entre os paralelopípidos da passadeira.
Não há o direito! E nós...e eu ali a deitar "lavaredas" à espera que ele juntasse-as todas. Nas calmas, sim que ele não tinha pressa! E até só chovia desde o dia anterior, sem parar!
Perguntem-me agora: "as moedas eram dele?" Não, respondo eu. E todo gabarola a dizer: "Já ganhei o dia!" A fazer "ciganas" a nós, (bem... ao mê senhor...que se fosse eu aos comandos, agarrada ao guiador, nada se tinha visto) que cumprimos com o dever cívico e não passámos com o carro por cima dele. E até esperámos que ele juntasse as moedas...parados....com carros atrás de nós...
O mê senhor ainda lhe disse: "metade é meu!"
E eu, sabem o que disse? Não sabem pois não ouviram, mas podem imaginar, não? É que estava avinagrada!
Ainda pedi para parar o carro que ia procurar algumas. Sim, que ele não "ajuntou" todas! É que quando cheira a dinheiro...eu até gosto de dançar à chuva!
Mas o chato do condutor, que por acaso (só por um acaso) dorme na mesma cama que eu, não parou!
Ao aproximarmo-nos de uma passadeira perto do Mercado do Funchal, um senhor de guarda-chuva em punho preparava-se para encetar a passagem. O mê senhor todo bondoso e com o dever cívico embutido na cabeça, parou. (Ai se fosse eu "acelarava" e passava antes dele sequer pôr o pé na rua! Porque dava tempo!)
O homem chega a meio da passadeira pára, agacha-se e começa a levantar não sei o quê. Arregalei os olhos. "Mas que coisa! Que grande lata!" Eu já estava a deitar fumo pelas narinas e a dizer baixinho (que não sou de confusões): "Ai seu vilhão!"
Moedas. Juntava moedas espalhadas. Moedinhas que ele encontrara debaixo daquela chuva entre os paralelopípidos da passadeira.
Não há o direito! E nós...e eu ali a deitar "lavaredas" à espera que ele juntasse-as todas. Nas calmas, sim que ele não tinha pressa! E até só chovia desde o dia anterior, sem parar!
Perguntem-me agora: "as moedas eram dele?" Não, respondo eu. E todo gabarola a dizer: "Já ganhei o dia!" A fazer "ciganas" a nós, (bem... ao mê senhor...que se fosse eu aos comandos, agarrada ao guiador, nada se tinha visto) que cumprimos com o dever cívico e não passámos com o carro por cima dele. E até esperámos que ele juntasse as moedas...parados....com carros atrás de nós...
O mê senhor ainda lhe disse: "metade é meu!"
E eu, sabem o que disse? Não sabem pois não ouviram, mas podem imaginar, não? É que estava avinagrada!
Ainda pedi para parar o carro que ia procurar algumas. Sim, que ele não "ajuntou" todas! É que quando cheira a dinheiro...eu até gosto de dançar à chuva!
Mas o chato do condutor, que por acaso (só por um acaso) dorme na mesma cama que eu, não parou!
Oi Gi
ResponderEliminarAh eu desceria imediatamente e ajudaria o homem a juntar as moedas. Para mim, é claro. rsrs
Bjs no coração!
Nilce
eu acho qeu era capaz de insultar o homem, ou entao sair e apanhar as moedas. Acho que era capaz de fazer as duas coisas
ResponderEliminarbjinhos
Paula
Eu fazia o mesmo que a Paula lololol
ResponderEliminarBeijinhos
Eu fazia o mesmo que a Paula lololol
ResponderEliminarBeijinhos
És pior que Judas...
ResponderEliminarNão pela traição...Pelo dinheiro:)
Eu dei um passo em frente.
ResponderEliminarNão reparaste? Estavas distraída.
Não gosto de dinheiro. Preciso dele, o que é diferente.
Ah "melher" tu és viciante...há uns dias que não passava por aqui e já tinha saudades...Não me consigo livrar de ti?Safa!:):):)
ResponderEliminarTu és um espanto! De um "incidente" escreves um romance cheio de graça, de uma graça que nos ofereces de borla:):):)
Abracinho meu!
Olá, "pulga" Avogi!
ResponderEliminarEntrei para conhecer seu blog e seu perfil e desejar-lhe um óptimo 2011. Gostei! O dinheiro, a chuva, a ganância, a necessidade..., tudo realidades de um inverno faminto... De dinheiro, falarei no meu próximo texto, blog "Ideias-Novas".
Queria também deixar um pensamento talvez tolo, mas interessante para quem gosta de questionar o legado dos nossos antepassados:
Acabámos de celebrar o Natal e... sabia que o Natal não existe? Curioso, não é?
Pois: o Natal foi inventado pela Igreja para “cristianizar” as festas pagãs em honra dos deuses solares, Mitra e outros, que se celebravam, por todo o império romano, ao redor do solstício de Inverno, como início do renascimento para uma vida nova, a da Primavera. Teve o seu aparecimento no s. IV, na Igreja Ocidental (25 de Dezembro – calendário Gregoriano) e no s. V na Oriental (7 de Janeiro – calendário Juliano). A narrativa do nascimento de Jesus de Mateus, ampliada por Lucas (nada sendo referido nem em Marcos nem em João), uma e outra são puras invenções sem qualquer credibilidade histórica nem qualquer verosimilhança (No inverno, os pastores não dormem ao relento...) Portanto, o Menino Jesus do catecismo não existiu. Muito menos o Deus Menino! E o mundo inteiro festeja algo de inexistente... Dá que pensar, não dá? (Ver mais no meu blog “Em nome da Ciência” cujo acesso é: http://ohomemperdeuosseusmitos.blogspot.com)
Agora, e a propósito de chuva a cântaros, associando-me ao luto de nossos irmãos brasileiros e fazendo votos para que semelhantes tragédias não voltem a acontecer no país irmão, uma outra ideia: apesar das catástrofes que vão acontecendo pelo mundo, com muita probabilidade provocadas pelas alterações climáticas e ambientais devidas à acção do Homem, o mesmo Homem, através dos seus governos subjugados aos interesses económico-financeiros de alguns (5% da população mundial, isto é, os que detêm 95% da riqueza produzida à face da Terra), não vai pôr-lhe cobro; preferirá assistir a novas catástrofes em que, como de costume, os mais fracos e pobres são os que irão continuar a sofrer. Inutilmente! Há que lutar para mudar estes sistemas e estes modelos não só políticos mas também económico-financeiros. Como? – Ver no meu blog “Ideias-Novas” cujo acesso é: http://ummundolideradopormulheres.blogspot.com
É o que dá...
ResponderEliminarFui inventar de ler o comentário do Francisco aí acima, e agora já nem sei mais o que ia dizer...
Me perdi!
Quando me encontrar eu volto.
Prometo!
Já soube por fonte segura que por aí o clima está péssimo.... eu é que fico mal vista pois estou sempre a gabar o bom tempo (tropical) da minha ilha... que este não presta e que tenho frio... e que não me habituo a isto... enfim uma algaraviada sem destino porque a esta altura já estou mais que farta de inverno. Santo Deus!
ResponderEliminarOh conterrânea, então ainda não sabe que existe uma clausula que diz que o dever cívico deve ser cumprido quando um velhinho atravessa a passadeira e "junta" moedas do chão??????.... eh eh eh
bjs
Ah ia esquecendo.
ResponderEliminarLindas imagens que tem por aqui a abrilhantar o seu blogue... as cores outonais ou primaveris?
Estas já me parecem mais primaveris (SOL)
Tu bem queres mostrar que és má, mas nada disso:))) e porque não foste apanhar? Olha que ia, oh se ia:)
ResponderEliminarÉ só invejinha!
ResponderEliminarE dançavas à chuva, e querias as moeditas do apanhador antecipado.
Não tens vergonha AVOGI?!
OBRIGADA A TODOS
ResponderEliminarkis :=)
OBSERVADOR
ResponderEliminarTu deste um passo em frente?? Pensavas que ainda tinha moedas??? logo vi seu reles
kis :=)
NILCE
ResponderEliminarquerida eu tb mas o me senhor nao deixou
kis .=)
PAULA
ResponderEliminarinsultar eu insultei mas em boca pequena como se costuma dizer
kis :=)
MAMI
ResponderEliminaracredito , mas a tua barriga nao te ia atrapalhar para te curvares?
kis :=)
M:M.
ResponderEliminarjá somos dois judas...pelo dinheiro
quem nao precisa dele usando as palavras do Observador?
eu preciso e gosto por que se nao gostasse nao tinha
kis :=)
MARI TERE
ResponderEliminarpor aqui faz-se graça e leva-se a vida com a graça . e já agora .: onde está a Graça??? Graça é a minha comadre e ficava fula quando eu dizia esta frase
kis :=)
FRANCISCO
ResponderEliminarjá me fiz sócia do teu e agora vais ter-me por lá a chatear
kis :=) obrigada pela explicação tão eloquente
CIDA
ResponderEliminaradmite. É a caduquice e a velhice , é , não é??
kis :=)
CF minha conterranea
ResponderEliminareu sei que devemos dar tempo aos velhinhos que eles Têm todo o tempo do mundo, ma snós não.
e ele abusam muitas vezes e passam sem ser na passadeira. mas este senhor até nao era velhinho era até um rapaz prá minha idade. e jeitoso por sinal
kis :=)
ah, está muito mau este tempo: frio, chuva que nao pára. irritante basicamente húmido
kis :=(
CF
ResponderEliminarsobre a imagem
era para colocar uma da serra da estrela com neve, ma sacho que esta já dá um pouco de esperança à primavera. ESTOU FARTA DE CHUVA venha o bom tempo as flores os frutos os rebentos
kis .=(
FATYLY
ResponderEliminareu por vezes sou má (a minha tia-velha está sempre a dizer que sou má). mas eu bem queria e ainda pensei que voltava lá , mas depois tudo atrasou e nao voltei
kis .=)
TERESA
ResponderEliminarolha que fazia-me jeito neste final d emês.
e até ia distribuir por vocês : Vês???