A inocência da Pulga

Digo à Pulga - a maivelha - para seguir o meu dedo com olhar e ver um terreno em frente à baía do Funchal com uma vista surpreendentemente panorâmica, por isso, deve abrasar como lume para quem quiser comprar, e diga-se em abono da verdade, é espectacular e se eu, mulher pobre mas honrada tivesse o dinheiro que não tenho, seria lá que ia acabar os meus dias.
- É aqui que a avó vai construir uma casa.
- Sozinha?! - pergunta ela, admirada e incrédula.
Ri-me, pois que para ela, eu seria a mulher que ia pegar nos materiais e fazer a casa. E iria eu fazê-la sozinha?



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Tabaibos ou figos da Índia

Usar óculos é um adereço e não uma necessidade