Fico admirada comigo mesma

Sento-me aqui com a minha lambreta no colo, quero dizer tanta coisa, quero transcrever o que as minhas Pulgas me dizem durante o dia, tantas coisas com graça. Sento-me aqui, com um desejo enorme de escrever, registar, comunicar e depois é o que se vê.
As ideias fervilham na cabeça, os dedos prontos para teclar, as pernas estendidas na baquete, almofada atrás das costas e...
Abro as mensagens...clico numa nova mensagem...e olho.
Vazio. Um vazio. Sinto-me vazia.
Foi como se o vento passasse e tudo desaparece. As ideias, as frases...resta um torpor
E nada há pra dizer! Fico admirada. Há un dias a esta parte acontece com frequência.

Comentários

  1. «Avó Gi»,
    a foto do blog não a favorece muito. Não me leve a mal, mas parece que tem os olhos fechados. :( Escolha uma mais bonitinha.
    Ana

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    Respostas
    1. Ana
      Tenho mesmo os olhos fechados, estou a curtir um momemto muito bom, um daqueles momemtos em que o ar e a maresia entra pelas narinas e apetece retê-los . fez-me lembrar o meu rural pois estava muitas milhas afastada.
      Obrigada
      Kis:=)

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  2. Não desanimes porque em poucas palavras dizes muitas vezes o que eu não consigo num romance!

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  3. Vó Gi, a mim acontece exactamente o mesmo. Por isso, quando me sento para escrever, tem de ser logo...sem ler comentários nem abrir e-mails. E quando estou muito tempo "de férias", custa-me sempre a abrir O Meu Estaminé, mesmo que as saudades sejam muitas... Um abraço aqui do Continente. Bombom

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  4. Eu tenho que começar a escrever pequenas notas ao longo do dia, senão...caput! Esvai-se tudo quando cai a noite...

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