Eu, cabeça no ar, me assumo

Não há volta a dar com esta cabeça, aliás, por muitas voltas que dê a cabeça vai comigo, deve ser esse o problema.
Abro um pacote de esparguete com todo o cuidado porque conhecendo tão bem como conheço esta que sou há mais de cinquenta anos sei que comigo todo o cuidado é pouco. É como se costuma chamar: cabeça no ar. Cabeça de vento também serve...que querem?, esta cabeça anda sempre a mil! 
Abro o dito pacote de esparguete mas, de repente, lembro-me de ver o entrecosto, uma  delícia, senhores uma delícia que cheirava daqui até ao cais, que no forno borbulhava para não queimar. Onde ia eu? Ah, pois, no esparguete...Retomo o que fazia, ou seja, agarro no bendito pacote de esparguete e preparo-me para deitar o excedente no frasco. 
Até aqui tudo bem, tudo nos conformes exigidos mas, raio da peste, pego pelo fundo do pacote. Pois, darlingues da minha vida, agora tenho aqui o jogo do mikado espalhado no chão. E vou "ajuntar" uora se vou, e guardar porque a vida tá cara e, aqui, costuma-se dizer que "o que não mata engorda".
São servidos? 

Comentários

  1. Sou pois deve de estar uma delicia .
    " O que não mata engorda " :)

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  2. Já me aconteceu! Pense positivo ... de fosse arroz seria bem pior :)

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  3. Já me aconteceu isto, mas como diz a Maria Mac Taus... pior mesmo é se fosse arroz. Eu a esparguete ainda pegava nela e lavava... agora arroz provavelmente iria para o lixo. Cá em casa essa situação chamamos mais "mãos de manteiga" .

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