Senhor que me conheces...

Senhor que estás a olhar para mim de olhos arregalados, com as mãos para o céu e com aquele abanar de cabeça de quem sabe que não preciso disto. Senhor sempre que eu meter a mão na embalagem manda-me um calhau bem no centro do dedo mindinho porque eu, Senhor, quando começo não consigo parar esta compulsividade de meter-agarrar-tirar-e levar à boca-mastigar-engolir-e apreciar.

E se ainda fosse um de cada vez, o pior é que vão aos pares. Sou tão fraca e esta fraqueza dá cabo das ancas...


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