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A mostrar mensagens com a etiqueta Eu e os meus dilemas

Segredo para uma vida longa

O segredo está nas nossas mãos: evitar os homens. Quem o afirma é uma mulher de cento e nove anos. Diz ela que chegou a esta iade por isso mesmo. Vamilhá a entender estas mulheres que vivem até depois dos cem. Uma diz que é por beber um grogue todas as manhãs, outra porque não consumia certos alimentos e esta agora por evitar os homens.  Olhem, eu vou viver até morrer, isso sei-o bem.

Estava ali fora a regar...

...e em vez de rezar (até rima), pensava o quanto as pessoas mudam. Pessoas que conheci e que podia afirmar serem espectaculares, sinceras, bem-humoradas, com a idade tendem a mostrar o lado obscuro do seu ser. Naão sei o que serei daqui a dez anos quando a idade pesar mais que os quilos, mas desejo ser uma velhinha feliz, sempre sorridente, sem ser um impecilho para ninguém. Não permitirei mostrar o meu lado negro (sim, também tenho maus pensamentos, não se admirem), também sou rabuja, mas só desejo ser "tão fofinha!", como dizem as "Minhas Pulgas". Para que fui regar as flores? Pergunto e respondo: para pensar na minha velhice!

Como é possível?

Uma mulher enceta uma relação há pouco tempo, tem poucos dias, e já fala do companheiro como se o conhecesse a fundo. Conhece os seus gostos dando, até, opinião sobre ele com alguém que lida com essa pessoa desde que veio ao mundo. Fico admirada, pois que num casamento de quase quarenta anos - que é o meu -, ainda estou a conhecer a pessoa com quem casei, como é possível em apenas dias já se opinar de alguém? Bem, eu não posso dizer que conheço o meu companheiiro de viagem, pois que, com a idade mudam de gostos, comportamentos, humor (ai as mudanças repentinas de humor tão comum nas pessoas que entram na menopausa!) e até de atitudes. Conhecer alguém somente com uma convivência de poucos dias, hummmmm, deixa- me surpresa. Dúvidas, só dúvidas!

A minha taça de loiça branca

Aquintrodia levei a taça de loiça branca com acepipes para a casa de alguém. Até aqui nada de mal não era a primeira vez que acontecia. O que me fez ficar aborrecida foi, dias depois, ver a minha taça na mesa com comida pronta a ser servida na dita casa. Olhei e reconheci a bendita da taça que havia levado dias antes. Disse que era "a minha taça" e até fiz-lhe ver que dias cheguei com algo para o jantar. Tua? Não, é minha, foi um presente de casamento. Voltei à carga mas fez orelhas moucas e desviou a atenção, mas o pior foi quando me disse que, até, tem duas iguais. Mas quem no seu perfeito juízo dá uma resposta destas, no desenrolar da conversa!? Mais valia ser sincera. Duas iguais. Então não se vê? Está de caras: uma é "a minha taça de loiça branca!". E, agora, tenho o jogo de loiça descasado por causa de alguém sem escrúpulos que usa, indevidamente, o que não lhe pertence.

Vou ter de ir ao médico

Aquietem-se, não estou doente (bato na madeira e faço cruzes para afugentar o mau-agoiro), mas aqui a "raspariga" que vos escreve faz, no próximo mês, calquercoisa como sessenta anos e, vai daí, é necessário renovar a carta. Oras, minha gente, pagar sessenta "eros", como diz o senhor José - o Venezulano da venda da esquina, por uma consulta só porque preciso que um médico ateste por sua honra que não sou um perigo quando boto as mãos no guiador do carro, não é de ânimo leve. Atão, já pensei em inventar umas coisinhas para justificar o dinheiro gasto. Que devo inventar: Gripe? Brotoeja? Uma dor nas aduelas? Comichão no céu da boca? Bexigas loucas? Amargos de boca? Cabeça que já não é o que era? Dúvidas, só dúvidas...

Como as pessoas são

Quando te dizem e recomendam "tem cuidado" referindo-se a uma pessoa, quando se comprovam atitudes, e alertam "um dia vai-te fazer a ti o que fez a mim" e tu teimas em não acreditar e, na certeza de que os outros é que julgam mal, dizes que "não é bem assim, estás enganado"... Afinal comprovou-se. Eu é que era a estúpida que acredita sempre na boa-vontade, na confiança, nas boas acções. Veio a comprovar-se que "quem é não deixa de ser" por muito que a terra gire... Pensamentos periclitantes matam-me.

Acabaram-se as lágrimas

Li, algures, na ronda que faço pelo mundo que, colocar a cebola dentro do micro-ondas durante trinta segundos faz com que os gases que nos provocam as lágrimas se dissipem. Ora bem, cá a rapariga do rural que chora sempre que descasca e corta uma cebola, aliás, eu choro só de ver a cebola em cima do mesão da cozinha para ser cortada, vai experimentar esta moda. E se vos disser que até com alho-francês as lágrimas caem pela faceira abaixo, acreditam? Acreditem, eu sou, por natureza, chorona e, aqui, aquela música e cantiga da "mulher chorona" aplica-se na íntegra. Eu choro por tudo e choro por nada, mas se corto cebolas, aí as gotas de orvalho saem dos meus olhos, sem que eu autorize. E escorrem até ao pescoço. Mas acabou ou melhor, vai acabar. Um, dois, três, seca as lágrimas c' agora elas, as cebolas, vão dar uma volta no micro-ondas antes de serem cortadas. Só trinta segundos, o tempo de limpar uma lágrima!

Vinagre puro e adeus unhas descascadas

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Li, na minha passagem pelas dicas onelaine,  que uma forma de preservar o verniz mais tempo nas unhas é humedecê-las com vinagre antes de dar a base e o verniz. Ora bem, gostei de saber até porque vinagre é coisa que nunca falta nesta casa. Mas, uma dúvida me assola e me consome o meu pequeno cérebro, só falam em vinagre. Ora eu tenho vinagre de vinho tinto, vinagre de vinho branco e vinagre de maçã. Mas qual deles é que uso? Dúvidas e dilemas de quem agora meteu-se a ter unhas sempre pintadas. Manienta que sou!

Como não sou egoísta e quero fazer o bem...

...serve esta para informar que aproveitei a promoção de uma grande superfície, aquela que começa com "con" a meio tem "ti" depois "nen" e acaba em "te", e já tenho a adega cheia de sumo do Baco até à Festa. Caramba, burra era eu se não aproveitasse este néctar com desconto de setenta por cento! Custou, mas até arregalo as vistas ao olhar para a quantidade que tenho! E, penso: "e... se arranjássemos motivo para comemorar todo os dias?" É melhor deixar chegar à Festa, é que daqui a nada é Natal; mas natal não é sempre que um homem quiser? Deixo ou bebo? Dilemas, esta minha curta vida na terra, só dilemas esta minha vida!

É isto mesmo. Ou talvez não

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Já deu para perceber que hoje estou lamechas. Estou naquelea dias em que todas as atitudes me magoam e vejo um segundo sentido, quiçá onde não há. Tem dias assim em que equaciono e balanço as emoções. E penso se valerá a pena.

O quê? Não acredito!

Ai Mê Dês, atão não é que o mundo vai acabar no dia 28 deste mês? Recuso-me a ver o fim dele. E marquei eu passagem para ir visitar o mê Bisalho no início de Outubro. Quiçá só nos vemos no espaço sideral. Quer dizer que se se concretizar o fim já não o vejo, já não viajo. Depois fiz exames e análises e outros tratamemtos para ter saúde e, afinal, vou morrer cheia dela? Ráspartaosacristo! Não sei a razão do fim mas é qualquer coisa relacionada com a Lua Vermelha e o eclipse. Prontinho, foi o suficiente para me pôr de mau humor. Será melhor tomar um calmante "quisto" de saber o dia da morte do mundo deixou -me aos saltos.

E falam dos portugueses? Olha lá se os outros não são piores!

Ontem na viagem que tinha a fazer de catamarã, oferta do SPM (já agora aproveito para agradecer), a guia que nos encaminha para o passadiço de embarque pedia para formar uma fila, disse em inglês, em francês e, claro, em português. Todas as pessoas respeitaram excepto um camone que se colou a meu lado, verdade seja dita que ainda me apeteceu dizer que colou-se à pessoa errada, mas deixei para depois. Continuando a andar, todos em fila, eu com o "bife" ao lado como se fosse tivesse azougue, chegou-se ao passadiço. À minha frente estava um casal e continuou à frente, eu, alargando os ombros (pois percebi que o bife tinha acompanhamento), disse à guia quando ela intentava receber os bilhetes que aquele senhor não tinha respeitado a fila (pois adiantou-se de trás para se colar à frente) e ainda lhe referi se fosse um português era logo apontado com o rótulo de falta de educação e...riscas rabetas verguinhas de chapéu de sol. Disse ela que "não se pode fazer nada". Bem,

Cá estou fresca que nem um aipo

E ontem lá fui eu fazer o tal exame que diziam ser cobras e lagartos que ia ficar assim que ia ficar assado e cozido e frito...e com o rabo a doer de tanto evacuar... Dois dias a dieta sem poder comer as minhas saladas, frutas e cereais, um dia só a líquidos eis que estou aqui nem mais gorda nem mais magra. Simplesmente mais saudável. Aquele pozinho é que me deixou enjoada, a sério. Uma carteira e de seguida dois litros de á gua é, a modos que, aborrecido, mas lá tomei e ali pelas três da matina dá aquela volta nas tripas e corro para o "escritório" para a primeira descarga. À saída estava mê senhor, o mê amparo, que julgava ver-me de rastos ou de cara franzida. Nada disso. Estava bem, muito bem. Volta para a cama e às oito uma nova carteira de pózinho e duas litradas d' água, e espera que já vais a correr. Nem me deitei. Nada. Nada mesmo. Comecei a ficar preocupada pois tinham-me dito que se evacuava até sair a tripa grossa e eu nada. Fui até ao "escritório"

Uma bela pança

"Tens aqui uma bela pança", diz Baixinha segurando no meu rolo, vulgo pneu abdominal, entre os dedos e a apertar subindo e descendo. É caso para uma pessoa que se preparava para ingerir a refeição do dia perder o apetite. Mas eu não o perdi! Com esta frase senti os remorsos a bailar o "Bailhinho da Madeira", sentei-me à mesa com a mão na testa e pensei: "se já o tenho, nada feito, vou mazé contribuir para que se mantenha".

Feliz ano novo

Por muito que eu não queira pensar no quanto eu trabalhei e, no quanto eu me diverti, neste dia vem sempre à lembrança estes bons momentos. Porque, para nós, docentes, o dia 1 de Setembro é o dia de desejar "Bom Ano" a quem por nós se cruza no espaço educativo. Por isso, deixo aqui o meu apreço  a todos os que iniciam o ano escolar. Deixo, também, uma palavra amiga aos que como eu enquanto não agarrei um lugar para me fixar, andava nestes dias com um formigueiro pelo corpo acima. Mas, com uma certeza porém: sabia que ia ser colocada. Cá ou lá, mais perto ou mais longe sabia que, algures, existia um lugar onde podia por em prática os meus ensinamentos. Hoje não. Presentemente é um vai-vem de emoções! Um vendaval que desmorona a cada dia que passa e não chega a "carta de chamada". A todos desejo "Um Bom Ano". Que seja profícuo, desejado e acima de tudo que transmitam valores de cidadania aos seus educandos. Que o mundo seja melhor porque um docente contri

Tão, mas tão apropriado!

Eu sou rapariga para dar tudo em troca de um parzinho de sapatos. Já dei o que tinha de mais precioso quando me convenceram a que se desse davam-me uns sapatos brancos e levavam-me ao altar, enfim, fui enganada! Atão, eu, rapariga que dá tudo por uns míseros sapatos mesmo sendo do chinês, entra numa loja e não digo o nome pois este meu humilde casebre não recebe nada por andar a publicitar, só digo que começa com Pri  e acaba com mark, e mainadinha. Entro na dita cuja e não é que a sandália do meu lindo pé esquerdo se rebenta? Não houve remédio canão comprar umas porque descalça eu não ia sair da loja e, comprei mais umas, de rebendita, por ter-me feito passar uma vergonha. Caramba, fiquei tão chateada!

Detesto estes sensores da casa de banho

Está uma pessoa no escritório, leia-se WC, e não é White Chapel, e apercebe-se que a luz finou-se. Apercebe-se também que trabalha através de sensores. Atão a pessoa tem de abanar-se para dar à luz. Não resulta. Acena com uma mão, nada, com as duas, que triste figura, ainda bem que ninguém vê o esforço para manter-se sentada a fazer pontaria e tentar que o diacho da luz ligue, poça, é que não se vê onde está o PH!, o mesmo que papel higiénico. E é preciso para completar a tarefa. Limpo? Não limpo? Claro que sim. Pior, nem com gestos se a luz chega. E nunca chega! O resto do serviço é feito às escuras. Triste vida, esta! No final, a pessoa apercebe-se que o sensor está fora e não dentro da casa de banho. Shite, faque seique! Só a mim!

Que simpática!

Assim que entro no café para a bica matinal, tenho já em cima da mesa as duas bicas cheias que costumamos beber - eu e o mê senhor. "São para nós? Como sabia pois que acabámos de entrar?" "Ouvi o barulho do carro". Bem, imaginem que, hoje, asssim pela fresca me apetecia uma injecção de álcool, a modos que, um whisque ou um vodka laranja ou, na pior das hipóteses, um bagaço? Teria de beber o café colocado gentilmente pela empregada para me satisfazer ou diria que não me apetece café hoje, mas sim, uma bomba de alcool? Serviço rápido e eficiente assim a modos que ganhei uma amiga. Mas, cuidado, eu mudo de hábitos com frequência salvo seja o casamento...e o marido. Enáfe...

E depois, há aqueles dias em que...

...não apetece falar com ninguém, tenta-se passar despercebida sem máscara, olha-se para todo o canto à procura daquele que melhor te dá sossego e depois... Depois, aparece uma gralha faladora que fala fala e no fundo não diz nada de novo. E só apetece mandar caçar "grilhos" qué como quem diz: "pentear macacos" para ser delicada, canão ia a outra frase mais brejeira que é mandar para aquele sítio onde há muitas moscas e, como diz o outro "se há moscas há...", enfim. E fica-se, assim, sem jeito, sem pachorra, sem vontade de verbalizar, aliás, nem te dão espaço nem tempo. E aquele bocadinho de sossego ficou no pensamento... Só "dilhemas" a minha vida, só "dilhemas" como se diz no meu rural, não sei se fujo se mando ao sítio. Acabo por ficar eu, no sítio.

Faz muita falta

Como já referi o meu telemóvel aquece como se fosse uma panela de água a ferver, atão, hoje, munida do respectivo, mais a garantia, mais a caixa ainda nova e guardada religiosamente para o dia em que ele adoecesse, fui até à FNAC, passo a publicidade. "Tem algo aqui com importância?" Pergunta o empregado. Retórica, a pergunta, uma vez que tudo o que tenho é importante, seja jogos, contactos ou fotografias. "Mas tenho uma cópia de segurança, porquê?" disse eu. "Ah, vou ter de limpar tudo, pode haver aplicações em conflito. Se não resultar assim tem de ir à fábrica e demora um mês. Aí arregalei os olhos o quanto pude. "Um mês e que faço o quê, sem telemóvel durante um mês?" Encolheu os ombros. Claro, se fosse o dele outro galo cantaria, mas é o de uma cliente. Daí que para ele um mês ou um segundo equivale ao mesmo. O peito, o meu, sobe e desce de raiva. Raiva da boa, assim como há inveja da boa, suponho que haja, também, "raiva da boa".