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Um lugar onde não me importava viver

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 Se tivesse "de Maidas tatche" viveria num barco destes neste canal... The Little Venice. Tão romântico!

Esta vida de despe e veste

Na rua a temperatura ronda os cinco graus, dentro de casa, metro, lojas ronda os trinta. Não tenho corpo para estas variações, nem há óculos que aguente. Óculos, para quem usa este "adereço", como disse a funcionária da loja do cidadão quando lá fui fazer a cartão, mas é tema para outro poste, os óculos embaciam assim que se entra nas lojas, fico sem ver nada. Depois há todos os apetrechos para o frio. Gorro, cachecol, luvas, casaco que é necessário tirar, canão é sauna pela certa. É um veste e despe que m'atormenta. E há o respirar à cavalo...

Nem queiram saber o que me aconteceu!

À hora de ponta é um vendaval de gente a querer entrar mo metro, a toda a pressa que empurram quem estiver à frente. Ora,eu e mé senhor íamos apanhar o tubo, e na pressa eu sou cuspida para dentro e ele empurrado para fora. Imaginam a cena? Não imaginam! Eu dentro do metro ele na rua, porta fechada. Por sorte a minha bolsa ficou presa na porta, eu tentava abrir e não conseguia, até que, um lingrinhas magrinho, inglês, novinho, querido e bonitinho ao ver-me aflita, não por estar separada do mê senhor, mas por ter a bolsa presa e imaginar ir com ela meia dentro meia fora, bolsa essa que é da minha mana, emprestada com tanta recomendação, o inglezinho lourinho olho azul casaco preto comprido, conseguiu abrir a porta e o mê senhor entrou, juntamente com mais dez pessoas que felizes agradeciam por eu ter ficado presa com a bolsa na porta do tubo.

Tenho para dar...

...uma constipação, uns pingos a sair do nariz, dores no pescoço, febre, tosse. Alguém quer? Dou ou mando e pagos os portes de envio. Levantem o dedinho. Já vejo uns dedinhos espetados para o céu...mau-maria, não é esse o dedo. Mas, prontes, se quiserem ter o nariz vermelho como eu é só apanharem mudanças bruscas de tremperatura e ficam a pertencer à minha equipa, à equipa dos fanhosos.

Tem tanta piada!

Uma pessoa vem visitar a família, uma pessoa traz a tralha das facturas para introduzir antes do dia quinze. Uma pessoa, na sexta feira assenta o rabo na cadeira em vez de ir ver as vistas, uma pessoa declina convites para jantar pois que tem a ....mer..., bem, as facturas para validar, depois de ter feito tudo dentro do prazo estipulado, vem a saber que foi prorrogado. Mas há o direito? Shite para mim que devia ter mandado às urtigas esta papelada. Ora bolas!

Eu não me responsabilizo...

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...pelos desejos que possa provocar este pequeno almoço inglês.

Em Portobello Road Market...

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...faz frio e chove.

Também posso falar de férias?

Pronto, já falei. Não ouviram?! Como não, se falei alto. Pois...temos pena. Pena de não fazer férias...nem umas mini- mini. Já tive. Um...vermelho. Falo de férias... não de carros. Férias que mereço...e porque não?

Estive em França...

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...quando fui a Bragança. Sou viageira.

Só numa de...

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...matar saudades deste bicho. Já fui tão feliz nele. E já levei a família a ser feliz, porque a felicidade que sinto gosto de partilhar com os meus. E, sempre que por aqui passa bate uma saudade. E esteve na Pontinha, hoje. Tão bom cruzeirar!

E dizem que os homens são mais desarrumados?

Meu povo, estais enganado. Há homens tão mas tão arrumados e mulheres tão mas tão desengonçadas no que toca à arrumação. Há homens que mesmo estando num hotel para passar duas noites, assim que chegam ao quarto, mesmo ainda antes de ver as vistas, vão logo tirar a roupa da mala e colocar nos cabides tão alinhados, milimetricamente colocados, no roupeiro. Eu, mulher despachada e com outros interesses em mente deixo a mala e dirijo-me à varanda, observo as áreas circundantes, olho para as varandas a ver se tenho vizinhança, ver as vistas vá lá...só depois é que faço uma vistoria ao quarto. Cheiro os lençóis, passo a mão na cabeceira, vejo debaixo da cama, sei lá, pode ter um esqueleto...e concentro-me na casa de banho. Verifico a desinfecção, cheiro as toalhas...e depois disto olho para a mala e penso: desarrumar para quê? Está tão bem assim. Já arrumada para a saída.

Desta forma não chego longe

Mas que fim de semana, podem crer, daqueles que não deixam saudades. Depois da saga da mala, do carro que não pegava, da chuva copiosa que caía ainda tive mais uma facada nas costas. Chego a casa e, olhando o relógio comprovo que sendo dez e um quarto e, as lojas fechando às onze no Parque Nascente, não dava margem para compras. Assim, não houve remédio senão jantar. E é aí que vejo as horas no relógio. Dez horas. Dez horas, como pode ser? Se já tínhamos empurrado o carro pelo caminho abaixo e gasto tanto tempo nesta treta, como pode ainda ser dez horas? O tempo anda para trás? Não ... Mas porque não me avisaram que a hora tinha mudado ementes eu não estive cá? E porque não me disseram que o relógio de parede não atrasa uma hora sozinho, hã? Que fim de semana atribulado! Tudo junto dá uma sopa minestrone!

Mas ele tem um humor inconstante

Estas mudanças de humor do senhor São Pedro deixam-me escadeirada. Julgo que ele está a entrar na menopausa. Isto de num dia levarmos com baldes de água e noutros sol de rachar pinhas deve-se às suas hormonas. Ou à incontinência, sei lá! Mas, amanhã se o vir à porta do céu quando resvalar por lá pode crer que vou mostrar-lhe a língua e mandá-lo plantar semilhas. Não há cabeça para aguentar estes humores incontinentes.

E isto ainda não terminou! O mundo virou-se contra mim.

Depois da saga da mala no aeroporto, que contei ali no andar de baixo, nada como ter de empurrar o ponto vermelho, pela rua abaixo devido a não ter bateria. Atão mê senhor coloca-se em posição de ataque, que é como quem diz rabo espetado mãos em cima do porta bagagem do bólide e eu, madame, com as unhas cravadas no guiador, acelerava pelo caminho abaixo até que via o mê senhor grande pelo retrovisor e depois já só o vi mais pequeno cumaformiga achei de guinar para a direita e.. Vai-se abaixo, o estapilha dum raio que o parta! Espero pelo triste do hôme que estava à chuva, manga curta, sim, cagente veio-se do trópico e lá o sol brilha até à meia-noite e um quarto. Mas o diacho não vinha. Nem vinha nem o carro ia. Dava a mise e ele não ligava, nem fechava vidros nem andava. E o hôme não aparecia! Saio do carro e tento passar por entre a chuva sem me molhar, mas não consegui. E tinha ido ao cabeleireiro. Shite! E o hôme não vinha! Até que aproximou-se a tiritar a bater os dentes de f

Um susto do tamanho do aeroporto.

Malas iguais dá azo a que se confundam e foi isso que aconteceu ontem. Ao chegar ao aeroporto do Porto, depois de uma viagem para lá de agradável, agarro na mala que, por sinal era a única no espaço por cima das cabeças e ala que faz-se tarde e chovia, como sempre, aqui, neste penico do norte. Pelo caminho mê senhor, para vestir a camisola deixa cair a outra, que ficou mais molhada que um bisalho, e já ia esbaforrido. Chegando ao tapete rolante esperando pela mala de porão, ele,  homem previdente como daqui até Bagdad, abre a que eu trouxe para tirar o porta-moedas, quando... Oh, mas o que é que enfiaste aqui?, pergunta à rapariga ao lado dele, que por sinal era eu, e eu, que não tinha metido Cd,s olho esbugalhada para ele. Hã? Cd,s?! Mas o que é isto? E isto? Oh, raio, esta não é a nossa mala! E pede pernas ao diabo para correr,  sei lá para onde, procurando a sua mala que, como eu lhe disse, até podia estar a caminho de Paris, uma vez que o voo seguia viagem. Nunca o triste do hôm

Onde andas tu, mulher?

Ora bem, ando a fazer tempo. A respirar ar puro, a olhar a malta debaixo da placa do uifi (como diz o funcionário da tasca), ando também a olhar o céu a ver as nuvens, a espairecer os pensamentos, em suma, a mentalizar-me que daqui a pouco tenho de me meter num grande pássaro e voar...

Muita gente doente

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Do lugar onde me encontro vejo mulheres com botas altas de pelo, camisolas de manga comprida, gabardine e cachecol. Estão doentes, só pode, pois que, com 29 graus apetece estar de topes e sem mangas. Aliás, eu, mulher que não trouxe roupa adequada a este calor, teve, obrigatoriamente, que se dirigir ao Primomarque mais próximo e adquirir umas pecinhas de roupa. São estas, as desafiadoras que fazem a dança do inverno.

Sou, de facto, uma iluminada

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A noite cai e, a bem dizer, adoro este momento. E a luz inunda o meu espaço.  O pior é durante a noite!

Eu estou aqui

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E passei o dia nisto! Chatice!

Em Riaño, Astúrias

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Um canteiro a ornamentar a entrada de um hotel.