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Pensamento meu (dar e receber)

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A minha vida deu uma volta, não de 360º (como a do Futre) mas de 180º. E aquelas pedras que pensava eu mulher sonhadora e iludida que nunca viria encontrar eis que num de repente rolam aos meus pés. Não sendo eu Fernando Pessoa, daí que não as apanho para um dia construir um castelo, afasto-as do meu caminho, mas como estou em ladeira a pique, elas rolam nos meus pés e perseguem-me. Tropeço em cada pedra, e aos   tropeções, iço-me para novamente tropeçar. Sentimentos como: desilusão, desconfiança, orgulho, egoísmo apareceram assim como ervas daninhas num dia de chuva. Por mais que arranque, elas teimam em aparecer. De uma coisa tenho a certeza: quanto mais se dá menos se recebe. E julgava eu (parva que eu sou) que se recebia na medida que se dava! E nos momentos de pausa ao lado da cama da tia-velha lendo um novo livro quedo-me nos meus pensamentos: Será que alguém recebe mais do que dá?  Esse alguém, com toda a certeza, não sou! Nem a tia-velha! Fotografia Frutos de Verão

Esta tia-velha mesmo imobilizada tira-me o juízo!

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E enquanto a tia-velha dorme, eu trinco ameixas e pêssegos alternando com meias papaias comidas à colherada. Ela só dá pela minha presença quando lhe enfio as papas ou sopas de pão com leite pela goela abaixo; aí sim, abre os olhos e dá com a mão na colher que num ápice vai bater aos pés da cama. Mas come. Abro-lhe a boca com uma mão e de colher em punho na outra, enfio-lhe o pão ensopado (que a mim faz-me impressão dar-lhe, por não gostar eu, de pão molhado). Mas, como ela faz carranca substituí o pão ensopado pelo iogurte. A cena repete-se. Depois vem as frases: burra de merda (é agora o meu nome), tonta, teimosa. E bate-me. Bem, eu que sou Love Peace and Happiness não gosto que me batam, atravesso-lhe os olhos e pára...até nova "selampada" na minha mão. Mas está melhor! ( Eu não acho, mas o médico acha) OBRIGADA a todos pelo carinho enviado através dos comentários.

Enquanto...

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 ...A tia-velha dorme... Eu delicio-me com estas vistas. Da janela do quarto, lá no Hospital dos Marmeleiros, é assim o Funchal. Visto do Monte, a cidade parece um mosquito. Lá longe, muito longe. E lá em cima um fresco saudável, onde o ar que entra pelas narinas até dói. Como dói o resto! A tia-velha continua...

Só de raspão para dizer que...

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...A tia-velha está hospitalizada. Uma infecção renal juntamente com hipotermia mais uma descida incontrolável da glicémia além da diarreia constante e falta de oxigénio faz com que esteja numa cama de hospital desde sábado passado. O quadro clínico não é agradável. Gostaria de acreditar que terá melhoras, mas pelo que vejo e sendo eu uma pessoa que nada percebe, apercebo-me que não está bem. As tardes têm sido passadas ao seu lado apesar de nem se aperceber que eu lá estou. Quando regresso a casa só me apetece relaxar. Quero só dizer que as minhas visitas pela grande esfera blogótica estão amorfas assim como eu. E usando uma frase que a tia-velha dizia muito nestes últimos tempos: "não tenho valor!" ou "não tenho cabeça!" Por isso não se admirem que não me verem por aqui. E aceitem as minhas desculpas, sim, por não fazer as visitas do costume. Caramba, é de mau tom não visitar os amigos e aqueles que me visitam. De qualquer forma darei notícias da tia-velha

Eu até nem me queixava do verão até...

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...Ao dia em que comecei a sentir calor no pescoço! Tenho um cabelão tão comprido e ando sempre com ele amarrado num rabo de cavalo. A culpa? A culpa é do calor que sinto no pescoço; é que parecendo que não o cabelo funciona como um aquecedor e se no inverno serve de cobertor ou cachecol, no verão continua a ser cobertor ou cachecol. Até para dormir amarro-o; faço um cocó no alto da cabeça. Será a menopausa? (Precoce, só pode, que uma rapariga com 56 anos é jovem para entrar na 3ª idade!...) Mas é isto sim senhora. É o calor no pescoço, é o calor...olha, em todo o lado, até na rua. Verão, sim, mas sem calor. Será possível? E, não me digam para cortar o cabelo. Não corto, vou precisar dele para aquecer o pescoço quando o frio voltar.

Fim de semana, pois então!

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E saibam que ...não sei. Não sei se se sou a nova bilionária do euro bilimilhões . Ainda não vi a chave do concurso, nem quero ver; pode dar-me uma atracação! Mas se for a grande, a supra mulher que deitou as mãos ao bolo bilimilionário ... sintam-se bafejados com a minha sorte. Mas enquanto não sei se sim se não... Bom Fim de Semana com ou sem dinheiro que o diabo não dá felicidade, dizem, mas eu cá não acredito em tudo o que dizem, caramba, sou assim céptica e isso faz-me ser como São Tomé. E não dá felicidade? Ai não que não dá; ponham-me uns quantos rolos de notas na palminha da minha mão, que eu até as ponho a fazer de conchinha e logo digo se não dá felicidade! Atão uma pergunta: porque é que os milionários estão  nas capas de revistas com aquele sorriso manhoso de quem tem debaixo dos pés um rio de dinheiro? Bem, se calhar é por terem os pés molhados. Será? Assim como assim Bom Fim de Semana e se por acaso algum dos que por aqui passam fazem parte do leque dos novo ric

E hoje à noite já não serei eu, mas outro eu

Esta manhã acordei com o tração no rabo, ou melhor irritada. Assim que abri estes lindos olhos cor de avelã (isso queria eu, mas são verdes como a terra) levei logo a mão à testa: "caramba! Hoje é o dia de ...limpezas!" Não, por favor, calendário volta pa trás como o tempo e traz-me a vaca...(se choca com a boa-educação substituam por vaquinha) da minha empregada francesa: Moi-Même . Essa vaquinha "desabandonou-me" na altura em que mais precisava dela, a ... bem, já disse  vaca, não vou repetir. Faz-me tanta falta, mesmo sendo uma preguiçosa duma imigrante ilegal e só de lembrar que fui eu a causadora da sua repatriação! Volta e vem fazer as limpezas tão bem feitas como só tu fazias, além de dormires com o mê senhor e fazeres outras limpezas. A do meu dinheiro, por exemplo, limpaste-o bem, esfregaste as notas com tanta genica  que desapareceu devido ao excesso de tempo em que esteve de molho na água. Eu bem pensei que guardar debaixo do teu colchão não era se