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A mostrar mensagens de junho, 2013

Com gatos destes quem precisa de veneno?

Os meus gatos, que neste momento são dois, mas quando a gata está apaixonada, aí sim, tenho gatos à roda da casa noite e dia num miar constante de paixão, são uns caçadores de primeira! Isto para dizer que, com o sol vem as lagartixas, mas aqui, não uma que se atreva a passar pelo quintal e quando isso acontece, tungas, fica sem rabo, primeiro, depois saem os intestinos, logo de seguida os rins e por aí adiante mas...mesmo assim com os interiores de fora, ainda mexem a cabeça e de papo para o céu tentam colocar-se a jeito de levar aquela cacetada, tipo golpe de misericórdia, cá da dona da vassoura. Só tenho de agradecer aos meus lindos gatinhos caçadores que não podem ver uma triste lagartixa a passear ao sol. Agora, vou ter de lhes ler o capítulo da higiene e ensiná-los a ser asseados. Assim que trucidarem a bicha, que a levem para o balde do lixo ou de volta ao sítio de onde a caçaram, é que deixam sempre no portal da cozinha. Irra!

Já passaste a roupa a ferro?

Foi desta forma que fiz a pergunta à minha empregada - Moi-Même, e ela fez orelhas moucas. Pedi-lhe para arrumar tudo, limpar a cozinha, passar o ferro na roupa, dar um lamirê na casa põr tudo a lustrir. Ela sentou aquela cesta de vimes no sofá, ou melhor enterrou-se no sofá, viu um filme, sim, agora  dá-lhe para se embuseirar no meiple (inglês) esticar as pernas e ver filmes; é esta a vida daquela esteporada da empregada. Voltei-me para ela, que por sinal estava sentada ao meu lado, dei-lhe uma cotovelada antes a ver se... mas não. Atão viro-me, olho no olho, frente a frente, cara a cara e levanto o dedo e... - Vai já pegar no ferro. Andor daqui! Encolheu os ombros e deitou a cabeça no meu ombro. Gostei do gesto e ficámos assim. Como a vida é bela, como é bela a amizade entre patroa e empregada. E a roupa, essa, está lá à espera que eu ou Moi-Même a passe a ferro.

Confirma-se, de fonte segura...

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...E aqui tá a prova de que, ainda nem morri e já os bichos fazem das minhas canelas poiso. Tá-me a dar o bicho! Relpe mi!   Mato ou não mato? Dúvidas, só dúvidas...

"Nunca o fiz, não o faço, nem façarei."

“Há uma coisa que nunca fiz, comentar em público a vida dos partidos políticos: não fiz, não faço, nem façarei.” Aníbal Cavaco Silva, Junho de 2013 Este homem faz rir. Depois dos cidadões agora esta. Adoro as calinadas deste...(deixo o espaço, coloquem a palavra que acham conveniente e habilitam-se a ir dentro por uns meses ou pagar uma coima). A sério, estas escorregadelas na língua portuguesa deixam-me perplexa. Como é possível? E, nós portugueses, precisamos de rir, atão o nosso presidente encontrou esta forma de nos levar às lágrimas. Atão cá vai o verbo façer no tempo Futuro à moda do Senhor Presidente. eu façarei  tu façarás ele/ ela  façará Nós façremos vós façareis  eles/elas façarão

Suspiros! Já dei tantos hoje!

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Se há coisas pelas quais eu mabico e adoço o bico é "suspiros". E ontem tirei a barriga de misérias e toca a "meter na jaca" uma boa dose destes que a fotografia documenta. Estavam divinais próprios de um manjar de deuses. E, hoje, que não os tenho, já dei uns quantos suspiros. Suspiro por não ter suspiros! Ai, mais um e eu era uma rapariga feliz! Mas tão feliz mesmo!

A ceia de São João

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 Atum salpresado, semilhas, batata doce, massarocas, pimpinelas, feijão riscado tudo cozido com casca (excepto o atum que é cozido à parte) . Deitá-lo o Sal para salpresar depois é cozido com ervas aromáticas e servido com cebola, alho cortado e salsa regado com azeite e vinagre. O dia certo desta patuscada é na véspera de São João, mas se o Natal é quando um homem quiser a ceia segue o mesmo ritual. E podemos antecipar ou adiar. Nem digo nada acerca deste conjunto de ingredientes, só digo que é um manjar digno de deuses e são os deuses que o vão devorar em três tempos. Desejem-me só bom-apetite e mainadinha. E tenham também bom-apetite só de imaginar! Fotografia: A do ano passado c' a deste ainda está na calha...

O meu amante chegou!

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 Sim, eu tenho um amante há muito tempo, mas fica entre nós este segredo, não digam a ninguém, pelise , não quero confusões nem ciúmes. É ele o Verão. Vamos ser felizes outra vez. E sempre. E hoje ele chegou, de mansinho, para não me acordar...há um ano que não o via nem o sentia. E hoje sinto-o. Só tu, para me fazeres tirar a roupa do corpo! Bem-vindo, meu amante, meu Verão. És meu e só meu. E quem disser o contrário mente. Fotografia: E, agora, com ele - o meu amante - vou poder ter estes pores do sol maravilhosos. Aqui no Paul do Mar, Madeira.

E depois, eu é que sou aquela...

Estou no sofá a pingar sono com o queixo a cair de tanta soneira. Levanto-me, cumprimento o mê senhor e dirijo-me aos aposentos conjugais, não sem antes lavar a cremalheira, às escuras, para não afugentar o sono,  e fazer o chichi da noite sempre às escuras, não vá o malvado do Morfeu estar à espreita... Meto-me no vale dos lençóis e, de repente, o sono foi-se. O senhor que compartilha a cama comigo estava de olho arregalado, sem dar mostras de sono quando o cumprimentei, mas, de repente, vem deitar-se a meu lado e ...nem parece que era eu a ensonada a pescar bodeões e ele, o arregalado sem sono. Deita-se e começa logo a partir pedra. E eu, ali, a ouvir o respirar forte, muito forte direi, para ser mais explícita. E o Morfeu, esse danado, fugiu quando ouviu o mê senhor a respirar com tanta intensidade!

Lá dizia a outra, a ex do Passos Coelho...

...Bem bom... Pois é, está a dar... aliás já deu,  quatro da matina e eu aqui sem sono a mexer nesta treta a ver se consigo endireitar, mesmo não sendo um endireita. Estou com os cabelos em pé, não por estar despenteada, mas  por esforçar esta cabecinha linda que Deus me deu e que cresceu. Agora sim, vou mazé meter-me na cama que esta vida não chega a netos, e depois, amanhã, ou melhor, daqui a pouco quando o dia clarear vou ter de levantar este corpo, que outrora era danone, para trabalhar. E isso será quando o sol entrar pelas ventanas adendro, como dizem os franceses, isso lá para as onze horas. Sim, aqui o sol também é preguiçoso e aposentado como eu, e por isso levanta-se tarde, como eu. Por isso, bom trabalho a quem não sendo como eu alevanta o corpo (danone ou danoninho) para ir fazer-se à vida. Bom trabalho, e, se lerem isto antes das onze, por favor, não me acordem, tá bem?

Já ando a ficar farta disto

Vai o computador ao arranjo, escarra cento e tal euros porque foi necessário um disco. Veio. Começou a desligar e ligar sozinho, o sacristo! Ah, e tal, é a placa gráfica, disse o frizadinho (o técnico). Retirou a placa gráfica, não faz falta pois esta é para quem joga no computador, eu bem me retive para não dizer que "apetecia era a jogar o cumputador". Oh poça, para não dizer porra, esta treta, para não dizer esta merda, agora, tá toda desengonçada e tenho as  letras tão grandes que não cabem no monitor, tenho o painel do blogue e o blogue a sair pelas bordas... Bem, vou rezar um rosário aliás uma vintena de avé-marias e mandar dizer uma novena a São João a ver se esta coisa funciona sem eu ter de o jogar pela janela fora. Amanhã volta ao frizadinho - o técnico que tem o cabelo frizado - e ele que descalce esta bota. Já não há rabo que aguente tanta chorrica.

O que é antigo é bom

Aquando da mudança da cozinha, e já fez um ano, comprámos uma torradeira mais adequada à nova decoração. Um ano volvido a dita deu o berro, ou seja, rebentou, e estou eu com a que a família me ofereceu quando me casei há 35 anos, a fazer o serviço. Se fica bem na nova cozinha? Não. Se faz torras? Sim. As coisas vintage neste caso específico trintage duram mais que as do tempo actual? Sem dúvida. Se devia ter deitado fora? Isso queriam os meus filhos, e por sorte não a descobriram canão ia mesmo. E agora ia torrar o pão onde?

Ao senhor Miguel Sousa Tavares

"Não contesto que as greves, por natureza, causem incómodos a outrem—ou não fariam sentido. Mas há limites para tudo. Limites de brio profissional: um cirurgião não resolve entrar em greve quando recebe um doente já anestesiado pronto para a operação; um controlador aéreo não entra em greve quando tem um avião a fazer-se à pista; um bombeiro não entra em greve quando há um incêndio para apagar. Eu sei que isto que agora escrevo vai circular nos blogues dos professores, vai ser adulterado, deturpado, montado conforme dê mais jeito: já o fizeram no passado, inventando coisas que eu nunca disse, e só custa da primeira vez. Paciência, é isto que eu penso: esta greve dos professores aos exames, por muitas razões que possam ter, é inadmissível." (Expresso, 15 de Junho de 2013, p. 07) Miguel Sousa Tavares - um homem que prezo muito por algumas razões, entre elas: adorar o Benfica, adorar a Madeira e os madeirenses, e adorar os professores. Mas este homem nem parece filho da mãe

Por favor, sirvam-se...

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...Deste pôr-do-sol maravilhoso e calmante no alto da serra de Bornes. Sentem-se nas cadeiras ou tão somente na relva e desfrutem. Bom fim de semana. Sejam irremediavelmente felizes.

E avançou um processo contra a médica

Fui, e arrastei o mê senhor, à médica de família. Mas mais valia não ter ido. Saí de lá e fui logo queixar-me da senhora ao ministério da saúde. Mas que grande afronta! Depois dos breves cumprimentos logo à entrada, a médica, mulher da minha idade, melhor dizendo, da idade do mê senhor, que ele é mais novo que eu nove meses; Abre parêntesis... Assim como que a minha mãe estava com as dores de  parto e a mãe dele no bem-bom, aliás, a mãe e o pai que o prazer deve ter sido dos dois. Fecha parêntesis e continua avoGi não te baralhes. Atão a médica olha para ele e diz, olhando para mim, que ele tá bem conservado, que até está mais novo que  eu. Não gostei nada e avançou com um processo e, já disse ao mê senhor que pá próxima vou mazé a um médico (homem) comássim, sempre sou elogiada. Uma rapariga tem cuidado com a pele, com a alimentação, com as rugas e ele é que tá bem conservado! O que se ouve! Mas que lata! Não gostei nada!

50 anos de casados

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E ri-me tanto ao ler isto!

Uma pergunta, quem acertar ganha uma viagem de sonho

Por que razão os pais de Santo António não escolheram a Madeira para viver? E já agora ele nascia cá neste canto a meio do Atlântico e assim hoje seria feriado cá. Mal-injusto, não sei onde a tão apregoada lei da igualdade entra neste caso. Ah, o prémio! Quem acertar na resposta ganha uma viagem até Marte...só ida.

Ele tem outra e eu sei quem ela é

Ele está ali em cima com ela. Eu sei quem ela é. Conheço-a até. Já os apanhei em flagrante delito algumas vezes. Só oiço os gemidos, os ais, o roçar na cama numa esfrega que não acaba. Eu oiço-os e bem, mesmo sem ainda ter colocado os aparelhos nos ouvidos. Devo ir até lá e pedir que tenham delicadeza? Devo entrar no quarto e chamá-los à razão? Na minha cama com ela! custa a aceitar! Não, faço de conta que não sei do adultério! Caramba, podia ele gemer menos e uns decibéis abaixo e principalmente não abanar a cama? Mas não. Continua a gemer... e eu aqui a ouvir... Vou, não vou, vou, não vou. Não vou. Mas o facto de a conhecer tão bem é que me atormenta. É sempre com a mesma, não muda e, ainda bem! Pelo menos sei quem ela é. É a maldita enxaqueca! Lixado, não é? (É lixado para não dizer um palavrão mais forte).

Tipuana ou amendoim-acácia

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O mês de Maio acaba e com ele a floração dos jacarandás que dá um toque roxo à cidade do Funchal. Mal começa o mês de Junho é a vez das tipuanas (ou amendoim-acácia) florirem e darem  o seu toque de beleza, tornando a cidade amarela, tanto nas árvores como no chão. Aqui, vista parcial do jardim do Palácio de São Lourenço. Mais no meu rural (ali ao lado).

A minha cabeça já foi uma boa cabeça, agora...é o que se vê

Outra cena do telemóvel, mas porque razão é sempre com este diacho? Procuro e não te encontro, onde andarás, se é que realmente andas. Procuro em todo o sítio excepto no lugar onde ele está. Venho da padaria, chego a casa e dou pro falta dele. Começo na busca incessante por ele. Na algibeira? Não, não está. Na mesa? Não vislumbro réstia dele. Vou ao quarto de dormir, nada; vou à casa de banho, nada novamente. Mas onde está o estapilha? Rebobino do passos dado até chegar a casa. Padaria, mini-supermercado. Um saco com pão um com abóbora. Saco de pão já procurei. Nada. Atão só pode... Pois tá claro! Cumquentão tás fresquinho, hã? Gostaste de estar no frigorífico? - pergunto ao telemóvel quando o vi lá dentro a refrescar.

Já pararam para pensar?

Sim, refiro-me (ainda) às cerejas. Já pensaram que cinco euros são, na moeda antiga, ou seja, em escudos, mil escudos? Mil escudos? Mas eu algum dia comprei um quilo de cerejas por mil escudos? Nem uma saca cheia! Mil escudos por um quilo de cerejas!? Só se fossem em quilates! Não me canso de repetir! Onde chegamos nós? Onde nos leva esta Europa! E como hoje é dia de Portugal (ainda) ainda fico com uma "brabeza" em mim! Mil escudos por um quilo de cerejas! Ai, que saudades delas: as cerejas e deles: os escudos!

É tão bom viver aqui!

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 Refiro-me a viver na Madeira, neste paraíso onde tudo é mais bonito, mas também mais caro. Isto de viver numa ilha virada para o turismo é sinal que os preços são para o turismo, por isso, pagamos tudo inflacionado. Comecemos pelas cerejas, fruto desta época dos santos populares e que por cá os preços rondam  os quatro euros e meio quando em Portugal Continental estão a metade do preço? Só para que se saiba: já as comprei a 4,99€, a 4,98€, outras a 4,50€ e as últimas a 3,98€  E não é que o mê bisalho para me "fazer ciganas" manda-me uma fotografia...uma caixa cheia delas, rosadas, vermelho-carmim. Com a pergunta: és servida? Isto faz-se a uma pobre rapariga da ilha - onde tudo é caro - e que por cerejas dá "o cu e os três vinténs"? (bem, é somente uma força de expressão. A tia-velha é que a usava muito) Sejam elas vermelho-cereja, vermelho-carmim, vermelho-coral, vermelhão, vermelho-cardeal, carmesim, eu devoro-as todas e nem olho a quem está ao lado, é

Um bom motivo para acabar com o namoro

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- Avó, vou acabar com o meu namorado - diz-me a minha neta e logo fico preocupada. Caramba, não é do pé para a mão que se larga um bom partido. O que se teria passado para acabar um namoro de algum tempo? Grave, muito grave mesmo! Pergunto-lhe o porquê? Que aconteceu? Diz-me quase de boca fechada num murmúrio contido, quando me puxa-me pela manga da camisola e encosta a cabeça ao meu braço. Pensei que ia chorar, mas não, pois foi ela que acabou com ele. - Descobri que ele ainda faz chichi na cama. Um bom motivo para acabar. Não foi traição. Foi micção... A minha neta do meio - a Baixinha, de cinco anos, num desabafo.

E tudo mudou!

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E num de repente tudo muda. E o cabeçalho (ou mais chique: header)  não resiste por muito tempo. Agora, numa versão anos sessenta, com Pulgas, mas as mais velhas. E com esta me despeço, e desejo Bom fim de semana que este é dos grandes. Divirtam-se, que a vida não está para lamentos. (E porque uma leitora me pediu um cabeçalho com a avoGi de cabelo curto, aqui vai. Satisfeita, Carla?)

Isto de ser aposentada...

..Tem o seu quê de descuido, de esquecimento dos dias. Ontem, diz-me a Pulga toda satisfeita que segunda- feira não há escola. Julgava eu que era por haver missa, passeio, visita de estudo, porque as crianças têm a mania, ou melhor a ideia, que estas actividades não são importantes, ou tão importantes, como o estar dentro da sala de aula a aprender, e quando acontece uma destas actividades é um dia de brincadeira para elas. Mas digo, foi preciso a Pulga - a maiveilha, me alertar que é feriado, que não havia escola. Alto lá, atão é mesmo feriado e não uma actividade fora de portas! Mas feriado de quê ou porquê? Andei a pôr os meus parcos neurónios já cansados a pensar, e até lhe disse que não, feriado é só em Julho no dia 1 (Dia da Região Autónoma da Madeira, para quem não saiba). "Avó, é mesmo feriado. Foi a professora que disse."  E só depois de contar pelos dedos os dias da semana, só depois de perguntar a ela que dia é hoje, quantos são do mês e em que mês estamos é

As pessoas dividem-se - agora e sempre

"As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã." Aristóteles E eu não sei onde me coloco se nas poupadas se nas gastadoras! Dilemas, só dilemas...

E eu esmureço a rir

Um dia destes, na escola das Pulgas mais novas, vim a saber que além de alface, couve, tomate, cenouras a avó também tem batatas fritas na horta.

E serve esta para...

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 ...Desejar um bom domingo a bordo do Queen Elisabeth...ou não... Saída deste monstro dos mares do Funchal, num dia de nevoeiro e chuva, mais precisamente a onze de Abril de 2013. E eu não ia dentro! Pena! (E continuo sem computador ...)

E se vos disser...

...Que não tenho computador? Que o sacristo arrebentou de novo e foi ao hospital dos computadores ver se há algum órgão a precisar de transplante? E se vos disser que esta (carreguem no a) pra la (abram a boca para pronunciar o a) desde a semana passada e não há forma de descobrirem o que tem o estafermo? E que este onde vos escrevo e (como se sorrissem a mostrar os dentes para pronunciar a palavra) o do me (o e sai pelo nariz) senhor e que tem um vírus mortal que duplica os sinais gráficos e da cá uma vontade de cuspir para ele? E como duplica os sinais gráficos, escrevo sem sinais e estou estuporada com esta merdinha...(peço licença para dizer merdinha, sim?).

Escrava laboral, essa no soy yo

É como me sinto, às vezes, depois de limpar o chão, basicamente, e olhar para ele quando subo as escadas, quando o sol brilha para dentro de casa, e ver o pó a saltar à minha frente fazendo ciganas (como se diz por cá); dá- me cá uma fraima que sento-me estuporada a ver se me passa; e não e que passa logo? Uora! Ate fecho os olhos para não me lembrar! Assim que passa, retomo  o descanso à espera que o sol se ponha, porque a partir do ocaso já não vejo a poeira, e aí sim, fico satisfeita. Olho novamente para o chão, a febre de limpar já passou, assim como o sol e a poeira até parece que, por milagre, desapareceu. Agora resta esperar para o dia seguinte a ver se ainda lá está. Se estiver, não há remédio senão sentar-me à espera que acabe o dia. E assim levo o dia todo esperando que o sol se ponha para poder descansar sem ter a consciência pesada.