Estavam as Pulgas na piscina. Pulguito fez a sua estreia. Como não tinha fato de banho aqui na casa da avó, primeiro foi de fralda para evitar tingir a água de amarelo, mas ficou tão ensopada, inchou tanto que pensei que o rapaz ia comprimir e estalar. Então esteve assim ...como se tivesse nascido nesse momento. Nada de mal, até por que não há vizinhança por perto; por conseguinte não existem mirones a meter o bedelho (ou o focinho, como se diz em madeirense). Ao sair da água sentei-o na toalha, no chão. E foi aí que se deu a descoberta. Nesse preciso momento, ali, lá para o meio do corpo, subindo com os olhos dos pés até à cabeça ...havia...no centro...um mundo por descobrir! Uma saliência, um alto, um ângulo, uma curva para fora, mas acima de tudo uma coisa esquisita que ainda não tinha visto, nem sabia que tinha! E então... Então agarrou, puxou, esticou, mas dali não saía. Voltou a agarrar, tentando chegar com aquela coisa esquisita até à boca. Mas não! Nã...