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Se me dão licença vou ali à Primark

Recuso-me a falar de natal, recuso-me a aceitar este natal antecipado com que os shopes e os comerciantes, numa ânsia atropelada nos impingem, mas... Quem, como eu, vive numa ilhota aproveita o natal antecipado quando sai da sua zona de conforto. E é o que vou fazer já de seguida. Meter-me no "barato e bom" e atestar a cesta com algumas prendas de natal. Prontes, lá disse a palavra "natal" em Novembro, umas poucas de vezes neste poste, numa perspectiva de convencer-me. Portanto, se me dão licença, vou ali e já volto.

Mas ele tem um humor inconstante

Estas mudanças de humor do senhor São Pedro deixam-me escadeirada. Julgo que ele está a entrar na menopausa. Isto de num dia levarmos com baldes de água e noutros sol de rachar pinhas deve-se às suas hormonas. Ou à incontinência, sei lá! Mas, amanhã se o vir à porta do céu quando resvalar por lá pode crer que vou mostrar-lhe a língua e mandá-lo plantar semilhas. Não há cabeça para aguentar estes humores incontinentes.

E isto ainda não terminou! O mundo virou-se contra mim.

Depois da saga da mala no aeroporto, que contei ali no andar de baixo, nada como ter de empurrar o ponto vermelho, pela rua abaixo devido a não ter bateria. Atão mê senhor coloca-se em posição de ataque, que é como quem diz rabo espetado mãos em cima do porta bagagem do bólide e eu, madame, com as unhas cravadas no guiador, acelerava pelo caminho abaixo até que via o mê senhor grande pelo retrovisor e depois já só o vi mais pequeno cumaformiga achei de guinar para a direita e.. Vai-se abaixo, o estapilha dum raio que o parta! Espero pelo triste do hôme que estava à chuva, manga curta, sim, cagente veio-se do trópico e lá o sol brilha até à meia-noite e um quarto. Mas o diacho não vinha. Nem vinha nem o carro ia. Dava a mise e ele não ligava, nem fechava vidros nem andava. E o hôme não aparecia! Saio do carro e tento passar por entre a chuva sem me molhar, mas não consegui. E tinha ido ao cabeleireiro. Shite! E o hôme não vinha! Até que aproximou-se a tiritar a bater os dentes de f

Epá, como o gelado

Mas que poça é esta caté me faz falar tipo lisboeta. E sai epá como o gelado mas não me refiro a isso. Refiro-me sim a este tempo por aqui neste penico do norte, que se chama Porto. E perguntam-me o que vejo da janela? Não vejo nada, nadinha é ca chuva é tanta que me molha as lentes dos óculos. E tenho frio, tou assim a modos cas velhas com um xaile em cima dos ombros. Tá frio, pá (novamente a falar à lisboeta, chiça...) E saber que no meu rural estão todos de bico aberto a bufar ondas de calor, até me aperta os calos.

Só faltou vomitar quando vi isto!

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E o Norteshopping está pronto a receber o Natal....em Novembro. Eu, se fosse frequentadora asssídua deste shope, em Dezembro já rabiçava galhos de azevinho, lãmpadas, espiguilha, neve e o Menino Jesus vinha por acréscimo. Só não rabicei porque reprimi. Mas deu-me engulhos, como se tivesse prenha. E continuo esperando o dia de comer o bacalhau assado e contar a lenda de São Martinho.

Um susto do tamanho do aeroporto.

Malas iguais dá azo a que se confundam e foi isso que aconteceu ontem. Ao chegar ao aeroporto do Porto, depois de uma viagem para lá de agradável, agarro na mala que, por sinal era a única no espaço por cima das cabeças e ala que faz-se tarde e chovia, como sempre, aqui, neste penico do norte. Pelo caminho mê senhor, para vestir a camisola deixa cair a outra, que ficou mais molhada que um bisalho, e já ia esbaforrido. Chegando ao tapete rolante esperando pela mala de porão, ele,  homem previdente como daqui até Bagdad, abre a que eu trouxe para tirar o porta-moedas, quando... Oh, mas o que é que enfiaste aqui?, pergunta à rapariga ao lado dele, que por sinal era eu, e eu, que não tinha metido Cd,s olho esbugalhada para ele. Hã? Cd,s?! Mas o que é isto? E isto? Oh, raio, esta não é a nossa mala! E pede pernas ao diabo para correr,  sei lá para onde, procurando a sua mala que, como eu lhe disse, até podia estar a caminho de Paris, uma vez que o voo seguia viagem. Nunca o triste do hôm

Se eu tivesse um buraco metia-me

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- Mãe, olha uma Barbie. Foi desta forma que uma criança de três anos alertou a mãe para mirar uma rapariga alta, de cabelos compridos louros, calças pretas justas, sapatos de salto bem alto com correntes à roda, boca pintada de vermelho e uma blusa esavoaçante que estava na fila do balcão do check in. A mãe do crianço arrebata-o antes mesmo de ele voltar a dizer a mesma frase, mas não chegou a tempo. - Mãããe, olha uma barbiiiiiiie - como a mãe não fazia caso, ele puxava -lhe a saia e apontava. A mãe puxa-o para a frente, numa tentativa de distraí-lo para que não repita, mas ele continuava firme e hirto. A barbie fez de conta que não percebia o que ele dizia. Mas foi só ela.