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É difícil de acreditar...

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Lembram-se da publicação que fiz àcerca do meu amigo que faleceu dia 18 deste mês, cujo irmão tinha falecido um ano antes? Lembram-se de dizer que tinha os pais ainda vivos a sofrer com as perdas dos filhos? E que a mãe esteve hospitalizada na mesma altura do filho? Pois venho cá dizer que, passados quinze dias da partida do filho a mãe partiu. Ela foi--se abaixo e não recuperou. Agora fica o pai, com 91 anos, sozinho a sofrer por todas estas partidas da vida. Será que o filho a chamou? Ele era o suporte dos pais, o seu amparo. Sabia que eles ficavam a sofrer, será que lá dos céus ele a chamou? Fotografia: Ponta Delgada, São Miguel, Açores

Doença malvada

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Quando se pergunta à família se o seu parente está a recuperar e se ouve: "tem a vida presa por um fio" o céu desmorona, o chão abre-se e as palavras perdem o sentido. O meu amigo de há mais de cinquenta anos, amigo das tropelias de juventude, das loucuras sadias de jovens numa época em que as brincadeiras eram ao ar livre, subindo árvores para roubar ameixas, arrastar-se serra abaixo num cartão, está no hospital. Quando tudo parecia melhorar vem a doença, a tal malvada que não pede licença para entrar, entra e ao entrar é como se todo o corpo fosse seu...alastra, não dando hipótese de tratamento. Fotografia: Machico, ilha da Madeira

Certas pessoas, certas atitudes

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Há aquele tipo de pessoa que aproveita a ida a casa de amigos para tirar a barriga de misérias, basicamente comer o que não come em casa, e são camarões e figos pingo de mel aliás tudo o que aqui, na região, é caro mas que se gosta de presentear os amigos e familia em dia de festa. Estas pessoas vão a todas, como o José Malhoa, mas incapazes de retribuir o gesto convidando os amigos para ir à sua casa. Questionados sobre o assunto arranjam pretextos: a mulher está doente, o filho trabalha, tem de ficar com os netos. A melhor foi que tinha tábua de passar a ferro a meio da sala por isso não convidava ninguém. Adoro estes comportamentos (estou a ser sarcástica).  Fotografia:  Phissalis, tomate cereja, pimentos amarelos e azeitonas

Para quê casar?

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Um casal vive mais de vinte anos juntos, têm filhos, casa e uma vida em conjunto. Há três anos decidem casar com uma festança de fazer inveja, convidados de todos os quadrantes, prendas, lua de mel...De repente decidem divorciar-se. Dizem-se incompatíveis. Mas, agora intervenho eu com as minhas dúvidas...só descobriram ao fim de vinte anos a incompatibilidade? E agora andam numa roda viva em discussões: quem fica com quem, quem fica com isto e aquilo, a atribuir culpas mutuamente. Papéis para assinar, divórcio em andamento sem hipótese de reconciliação. Juro que não entendo.  Fotografia: numa casa madeirense as flores não podem faltar

Mandem-me para Mercúrio, mas tirem-me deste mundo!

Macabro as notícias que se ouvem e que se lêem. Desta vez uma idosa que estava desaparecida desde quinta-feira passada foi achada congelada dentro de uma arca. Parece que foi um assaltada, tendo sido roubado 15 mil euros...(aqui abro os olhos de admiração por ter tanto dinheiro em casa), assassinada e colocada dentro da arca da casa onde residia. Julgam ser um acto de vingança. Pelo amor da Santíssima Trindade, quando é que estes actos de malvadez vão acabar? Nunca se viu tantos. E antes que me digam "sempre houve", é verdade sempre houve, mas no presente são mais rebuscados e mais atrozes.

O amor não se mendiga

Todas as manhãs acordava com a esperança de que ele olhasse para ela. Todos as noites rezava para que ele voltasse a ser o homem que povoava os seus sonhos. Todos os dias recolhia as migalhas de amor que ele deitava ao chão, mas não enchia o seu coração. Tão poucas! Cada dia menos. Ela sofria com a humilhação de ser trocada por outra mais nova, mas não mais bonita. Ele dizia que não existia nada entre eles. Mentira. Existia sim: os filhos. Crianças pequenas que também recebiam as migalhas de amor que o pai sacudia. À noite, sozinha na cama, olhando para o lugar dele vazio, dizia: "amanhã ponho fim nesta relação", mas quando acordava mudava o pensamento ao vê-lo. "Vou esperar...pode ser que volte a amar-me." Levanta-se e recolhe as migalhas de amor que ele espalhara ao sair...

Um dia na cidade de Melbourne

Vi no feicebuque, lugar onde se sabe de tudo ou quase tudo, que um amigo meu viajou até à Austrália. Havia uma publicação em que dizia "um dia na cidade de Melboune" e apontava ter cerca de cinquenta fotografias. Corri a clicar para conhecer a cidade. Pois, as cinquenta fotografias eram a cara dele em primeiro plano na benditosa Melbourne. Escusado será dizer que da cidade não vi nada mas consegui contar os poros da cara e os pelos que constituem o seu bigode.

Shite, para aqueles que se esqueceram do português

Como sabeis vou muito a Londres uma vez que tenho lá os meus irmãos e, a coisa que me faz saltar a brotoeja e coçar o carrrolo o dia todo é, precisamente, aqueles portugueses que saem do seu país e, assim que chegam a Gatuíque , sim que os portugueses usam as laucostes, começam logo a falar inglês. É o indergrounde , é o base , vão logo aos shopes,  deixam de comer peixe e começam a comer fiche. Dizem  camone em vez de vamos, todas as pessoas são uns sanofabiteche. Mas o melhor é deixar de levantar um dedo, o do meio, e passam a levantar dois em forma de v. Se os filhos nascem lá, aí sim, a sua língua materna fica encostada na parede e dali para a frente só o inglês predomina. O problema é que sem saber falar o inglês correcto deixam a sua língua arrumada na gaveta e só falam português na presença dos filhos quando brigam....Uma forma de poder mandar para  o alto do mastro do navio sem que as crianças entendam. Olhem que conheço e cumprimento este casal. Ora, como pode uma família

De que serve ter um amigo?

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Vem isto a propósito de alguém que está a atravessar um momento crítico na sua vida e é quando mais precisa de desabafar para expurgar a alma, pedir conselhos e que as amigas comprovem a veracidade dos factos e as amigas, essas, não comparecem ao tribunal. Acobardam-se. De que serve dizer-se amigo de alguém se na hora em que mais precisa lhe vira as costas? Por isto digo, minhas senhoras e meus senhores, ponham os olhos em vez do coração ao escolherem os amigos. E sabem?, falo com conhecimento de causa. Por isto, reforço a minha teoria que: amigos é uma palavra que muitos não conhecem o significado. Acreditem. E, relendo a frase, digo que "há amigos que te ajudam a cair".

Ouvido de passagem entre dois que nada fazem

Dois vizinhos cá do burgo, ambos rapazes com mais de quarenta anos que adoram polir a esquina da rua como o seu rabo sempre encostado à parede e ainda vivem com os pais que trabalham até à exaustão para alimentar estes dois solteirões e restantes membros, dizia um para o outro: - O melhor lugar para se trabalhar é aqui na Madeira. Ora bem, meus senhores, aqui eu cocei-me toda desde a ponta do pé até ao couro cabeludo por achar que estão cobertos de razão. Aqui é o melhor sítio para os "pais deles" trabalharem porque se um dia os pais emigram à procura de melhor trabalho eles vão avergar a giba porque a mama vai secar. E o leitinho quente e papinhas de bolacha Maria com banana esmagada vai faltar.

Por favor chame-me doutora

"Aquintrodia" (o mesmo que: aqui há dias, em madeirense), falei no meu vizinho venezuelano, proprietário do mini-mercado onde avio os legumes frescos e que trata os clientes por "vezeinha". Ora, há dias estava ele meio encabrunhado e perguntei-lhe a razão. -Vezeinha, a vezeinha fica chateada por eu a tratar por "vezeinha"? Respondi-lhe que não e perguntei porquê. Ah, sabe, vem cá um senhora e tratei-a por "vezeinha" e ela pediu-me para "tratar-ela" por "sinhora doutora", mas nunca por vezeinha. Peneirices.

Ai sim?! Ai pois é!

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Ai pois, agora chupa essa manga, melhor dizendo, atão vocês autarcas da minha vida queriam roubar o erário público e era para manter segredo? Mas vocês, autarcas do meu mundo, pensavam que essas voltas que iam dar...quando faziam as viagens à conta dos munícipes, usando não o da algibeira mas sim o do cofre...que ninguém ia saber? Otários! Agora andam com as calças na mão a correr no tribunal!

Só quem vê é que entende!

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Meus senhores (e minhas senhoras também) que falta de responsabilidade existe neste mundo redondo! Que falta de civismo, meu Deus! Mas anda tudo louco?! Atão não é que alguém entra numa via rápida e bate em quem lá circula e arma-se em triste coitada?! Atão não é que para se armar em vítima diz que quem circulava é que tem de assumir a culpa!? Onde já se viu entrar numa via-rápida, cruzar logo duas faixas arrastar quem lá circula até os rails de separação, encurralá-la e dizer que esta pessoa bateu atrás quando é o lado dianteiro que está amolgado!? Haja civismo e responsabilidade...Admitir os erros custa, mas liberta a consciência!

Viver à conta do governo é tão bom!

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Que o diga os meus vizinhos, um casal cá da urbe que nada faz a nível profissional, e que faz-me pensar que quem vive à sombra dos que trabalham (e por isso descontam para estes) é que são uns felizardos. Além de não se apoquentarem com as tarefas inerentes ao trabalho que, como todos sabeis, dão cabo da saúde e desgastam o cérebro, além de não cumprirem horários, além de não terem tarefas de cozinha uma vez que os filhos passam o dia na escola e por lá almoçam têm dinheiro suficiente para ter um Iphone 7. Iphone7 é uma careza, senhores! Há muita gente que trabalha e não pode comprar este equipamento! Mas por outro lado penso que uma vez que vivem em casa do governo com renda baixa, ou sem pagar, nem sei!,  uma vez que por isso os filhos têm apoio social, uma vez que auferem um rendimento social, esse é para as futilidades e para comprar um telemóvel topo de gama e andar a fazer "ciganas" a quem não tem. Por isso, digo e redigo: mais vale viver de esmola do governo do

Mulher traída

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Falando com alguém cujo marido salta a cerca de casa e vai comprar cigarros ao quiosque lá da esquina, dizia-me ela que "todas as noites deito-me com o meu marido na mesma cama". Oras, uma coisa é estar deitada com uma pessoa outra coisa é ter o espírito dessa pessoa, tê-la completamente não só o corpo presente. Ela sabe que ele dá umas curvas e até sabe o nome da curva, mas perante a sociedade são uns queridos que socializam juntos que se apertam e se beijam e dizem frases amorosas. Não sei não, mas a esta que vos escreve faz uma certa brotoeja. E que não consigo compactuar com cenas da sociedade. Nem consigo fingir que "vivemos num conto de fadas" quando afinal a vida trata de mostrar o oposto.

Língua galega e não me refiro a um prato típico!

Conheço alguém que diz que os galegos falam "portunhol". Por mais que se lhe diga que galego é um idioma juntamente com o catalão, o castelhano e o basco essa criatura continua a dizer, principalmente, quando ouve um galego a falar, que é portunhol. Ora, eu se fosse galega mandava logo uma "parrillada à la plancha" com umas "patatas a murro ao estilo galego" acompanhado de uma "boteia" de vino da Rioja. Era dose! Acho desagradável estar a falar com um galego e dizer-lhe que ele "está hablando portunhol". Ele que experimente dizer isso a um catalão ou a um basco. O catalão era caso para um referendo um basco...bem,  nem quero pensar no que nos etarras... A reter e não esquecer: galego é galego e não "portunhol".

"Matar por amor" ou antes "não és minha não és de mais ninguém"

Um homem mata amulherrna via pública diz-se que "matou por amor", pois amava-a que não suportava a distância. Estavam separados diga-se, não sei os motivos mas para aqui pouco ou nada importa. Matou-a. Por amor faz-se tudo até tirar a vida da outra pessoa. Mas há algo que não entendo: este sujeito vivia com outra mulher. Como pode viver com alguém e ter estes pensamentos assassinos para com a antiga? Eu, no meu fraco entender é mais numa de: "ai, não queres viver comigo que sou um violento (não sei se é, estou a hiperbolizar), e de mim não queres nada, é isso? Ai já andas a deitar a asa a outro? Ai é? Atão toma lá um balázio e vê se aprender que se "não és minha não és de mais ninguém". Esta morte não foi por amor foi por despeito, ofendido por ter sido preterido.

Que belo castigo! Olh' agora comes quarenta bananas p' aprenderes!

Não me perguntem onde foi, quem foi e a que horas foi que a minha cabeça não fixa tudo, sim?, só digo que ouvi de raspão e ri-me a bom rir enquanto imaginava a situação. Ora bem, um ladrão rouba uns míseros anéis, colares e pulseiras de pedras preciosas, nada de muito valioso, coisa pouca portantus, mas foi descoberto quando estava c' a boca na botija, ou seja a desviar... Assim que se viu descoberto teve a brilhante ideia de meter na boca e engolir. Rapaz esperto, ladrão brilhante no quadro de honra da Escola Profissional de Ladroagem. Foi logo metido no calabouço, obrigaram-no a comer de seguida 40 bananas, e não era banana madeirense que é pequena mas boa, era tipo plátano. Quarenta bananocas de enfiada e esperaram que lhe desse da chorrica, diarreia para os não são madeirenses, para que no produto líquido viesse o sólido. E veio. Recuperaram o roubo. Agora não me perguntem quem esteve de plantão à obra, quem separou o líquido do sólido e se lavaram de seguida que eu não sei,

Quem diria!

Quem acredita que o povo holandês é plagiador, por favor, dê um passo em frente e ao mesmo tempo levanta o bracinho e diz: "eu" "eu" Atão não é que plagiaram a cantiga do Quim Barreiros "A garagem da vizinha"? Não sei se já viram o vídeo clip, mas até o boneco é uma réplica do cantor português. Depois da música dos DAMA, não ficaram quietinhos lá no seu burgo, nada disso, ouviram a do Quim e acharam que ali havia produto para cópia. Se assim pensaram assim o fizeram. Olha lá que agora descobriram Portugal...

Atenção autocaravanistas

Uma pergunta pa queijinho. É que desejo fazer um passeio de autocaravana mas há coisas que m' atormentam. Ouvi dizer, e dito por alguém que é, ou julga-se ser, o sumo pontífice do autocaravanismo que, a sanita das auto caravanas é assim tipo bibelot, não é para sujar. A solução? Ora tão fácil e higiénica. Coloca-se um saco de plástico a forrar a dita e evacua-se lá para dentro. Sim, darlingues, para dentro do saco, convém verificar se as asas do saquito estão de fora pois vão precisar delas. Depois da evacuação, ata-se com um nó apertado, não vá o produto sair, e coloca-se na janela, por fora, entenda-se, para os outros cheirarem, ementes se toma o pequeno-almoço na paz do Senhor. Depois, atravessa-se o parque de auto caravanas com dois sacos de coisa-e-tal na não, dois sacos que "já agora, levas o meu também" e vamos deitar o produto evacuado, no primeiro balde de lixo que se encontra mesmo que esteja a mais de duzentos metros, cumprindo as regras de higiene e civismo