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A mostrar mensagens com a etiqueta Lugares onde já beijei o chão

Um porco vegetariano

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O meu vizinho tem um porco. Esse porco só come pimpinelas. Atrevo-me a dizer que é vegetariano, estou a pensar que posso afirmar sem sombra de dúvida que os vegetarianos podem comer à vontade esta carne, deste porco. Eu costumo dizer aos meus netos que sou vegetariana quando estou a traçar à dentada um belo bife do filet. Eles refutam logo "avó, mas tu estás a comer carne...." Respondo assim: "Eu sei meus lindos, mas esta vaca é da série vacas felizes dos Açores, e pastam todo o dia naqueles prados verdejantes e só comem erva. Logo se elas só comem erva se eu como a vaca logicamente estou a comer erva, se como erva sou vegetariana, é a cadeia alinentar"".Eles abanam a cabeça como que a dizer "não vale a pena contrariar! Não se aprende nada com esta avó". Isto tudo a proposito do porco do meu vizinho, salvo seja. Fotografia: Vacas felizes pastando num prado em São Miguel, Açores

Apaixonante

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É outono, está tudo dito. Fotografia: Póvoa do Lanhoso, ano passado.

Há dias perguntaram-me...

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                                    ...qual a parte de Portugal Continental que gosto mais. E eu respondi sem medo: Gosto do norte.  Ai o norte! Eu fico desnorteada quando perco o norte. Gosto dos castelos, das citânias, das praias fluviais. Gosto do interior tão esquecido. Mas também sou cosmopolita. Adoro cidades - e aqui um suspiro ao Porto - os rios, as pontes, a bela arquitetura, os centros históricos, e esta paixão que tenho pelo meu Portugal faz-me sentir abençoada. Gosto do norte (com isto não quero dizer que não goste do centro ou sul). Mas... O clima... o clima, essse malvado, aqui solto um longo suspiro. Seja outono, inverno ou primavera saio da minha ilha - ilha da Madeira, com o seu clima ameno todo o ano - deixo vinte graus para trás e vou ao encontro de oito, sete, seis ou até menos... Não há maneira de aquecer o corpo. Falemos de comidas... bem, aqui sou 'biqueira', faço bico a algumas tradicionais e, a bem dizer não sou nada apreciadora. Não gosto de frances

O problema é que eu dou-me nisto

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Fui feita para viajar, tenho alma de viajante, sedenta de encontrar novos caminhos, novos desafios. Sou, portanto, um ser caminhante... Desde quinta-feira, numas curtas mini-férias conjugais que andei mais que muito. Sozinha, falando com o meu pensamento (dá-me para isto de vez em quando, isto de falar sozinha), palmilhei Braga, vi-a por um canudo, arrastando a minha mala, descansei os pés até que o mê Bisalho me apanhasse. Um calor que aquecia a alma e aqueceu os meus tristes pézinhos de cinderela ao ponto de os inchar (prontes, coisas de velha, eu sei). Em Ponte de Lima, na sexta, novamente só, caminhei ao longo do rio (credo, não pensem que foi desde a nascente até à foz, não fiz promessa, tá bem?), e descansei na relva húmida da margem do Lima. Sábado foi dia de reabastecer forças e pela aldeia onde pernoitei vi paisagens que de outra forma passariam despercebidas. Dei atenção ao pormenor e à beleza da singularidade. Domingo, logo cedo, arranquei de Ponte de Lima em direcçã

Ponte de Lima (como eu nunca a tinha visto)

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Tantas vezes venho aqui a esta vila erroneamente considerada a "mais antiga de Portugal" e nunca a tinha visto reflectida na água do rio Lima. Desde Arcozelo, freguesia situada na outra margem do rio Lima, é possível passear pelos jardins e, à beira rio, desfrutar da beleza singular desta vila medieval.

Olá Braga

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Feliz por estar aqui...

Piscinas Naturais do Seixal

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Sou rapariga de palavra como podem comprovar. O que é prometido é de vidro, perdão, é devido. São de água do mar, salgadas e naturais. Um regalo olhar para elas. "Soberbo", como dizia um estrangeiro retendo a respiração.

Podia ser o Havai mas é Santa Cruz, ilha da Madeira

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E no Havai não há pedras de calhau há um areal amarelo que com vento nos torna num croquete ou rissol pronto a ir à frigideira quando damos um creme para proteger a pele. Tão bom sair da água sem areia entre os dedos dos pés! Tão bom mastigar uma maçã sem ter areia entre os dentes!

Muitas vezes nem damos conta o quanto é reconfortante

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Um banco, um jardim, relva, uma paisagem outonal, e eu que procurava um lugar para descansar, encontro-o ali, ao virar da esquina, onde o vento faz a curva. Tão perto e nem sabia o quanto é apaziguadora esta quietude. Não é preciso muito para ser feliz

Acácias no Douro ou não sou eu uma rapariga apaixonada

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Decerto sabem que não resisto a ver rios, principalmente, o Douro que por mim tem uma paixão. E eu por ele, digamos. E quando ele se esconde por detrás das acácias (ou mimosas, tanto faz) floridas, misturando o seu tom azulado com o amarelo das flores não resisto ao seu encanto e subo por ele acima para enchê-lo de carinhos. É o suficiente para nascer um romance entre nós dois.

E é amar-te assim perdidamente

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Sou uma apaixonada pelo Porto (mas isso já toda a gente sabe), desde que o mê Bisalho (meu filho), optou por estudar nesta cidade. E, assim que posso, meto-me ao mar. Porque ama ela o Porto? Perguntam vocês enquanto batem com as pontas dos dedos no tampo da mesa e franzem o sobrolho. Não sei, só sei que é um amor correspondido. É uma relação para durar.

Chaves

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Porque hoje estou melancólica e era isto que me apetecia!

Não entendo! Camada de gente insatisfeita!

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Hoje esteve frio; deixem-me acrescentar que para nós, madeirenses, frio é a temperatura aos treze graus. Pelas catorze horas estava a vinte e já se bufava de calor. Nunca estamos satisfeitos. Se está frio reclamamos, se faz calor há queixas, se está a treze já se briga com o tempo porque está um frio do diacho, se logo de seguida sobe a vinte, como agora, já se ouve gente a dizer que "está impossível"... Até eu que vesti uma camisola de lã já barafustei com o sol a ferver nos pés... Será que algum dia vamos aceitar o tempo? Jamé!

Lugares de sonho. Londres para sempre

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Sentada na minha cadeira de braços ao lado da Pulga, a Maiveilha, dou por mim absorta em pensamentos bons, de lugares por onde este corpo danoninho já andou. Lugares esses cheios de memórias boas outras nem tanto. Recordo-me da última vez que estive em Londres e foi precisamente em Novembro passado, para o funeral do meu irmão. Oras, Londres, para mim, é a minha casa. É o sítio recorrente quando o dinheiro não abunda para acalmar o desejo de viajar. Quando uma vontade mórbida de arejar se instala no pensamento e fica a moer. Em banho-maria Londres. Só a pronúncia da palavra me deixa de água na boca...

Eu também fui à neve

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Há quem viaje milhas para ir até à neve, há quem faça férias na neve todos os anos, pois eu, meus e minhas, nunca gastaria um cêntimo para sair da minha zona de conforto para ver branco mais branco. Detesto neve e frio já sabem, mas é agradável subir aos píncaros da Madeira para tocar no granizo. Apanhar frio e regressar ao calor... Por isso também fui à neve numa de: "veja a neve cá dentro".

A escolher o destino das próximas férias

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Porque no ano passado estava aqui. O feicebuque, esse eterno malandro, fez questão de me lembrar. E hei-de voltar sempre aos lugares que me fazem feliz.

Poupe água, ela não cai do céu

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Eis a prova de que não é bem assim... Ela cai do céu ali para os lados da Madalena do Mar. É lindo, não? E tem dupla função: lava o carro e a alma!

A ilha da eterna primavera

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Não sabem onde fica? A CNN descobriu-a. Mas eu sou rapariga simpática e gosto de divulgar aquilo que me faz feliz. Daí que essa "ilha da eterna primavera" é... Exactamente. É onde me encontro. A minha Madeira. E  (AQUI)  podem ler o artigo todo.

A Natureza tem destas coisas

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Cogumelos e erva nasceram numa pinha que havia no quintal. Coisas da Mãe Natureza...

Estou aqui viva e sadia

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Eu sei que venho atrasada, mas caramba, eu sou uma rapariga do rural, ocupada, com família, com Pulgas, com trabalho até dizer ináfe. Daí que, ontem, foi dia de receber família e amigos (e saibam que a chuva só me aborreceu, porque churrasco não se faz dentro de casa, não é?). E hoje a mana quis ir até à banda do norte ou melhor, até ao Porto Moniz e, vai daí, este meu humilde casebre ficou a modos que abandonado. Amanhã a mana (de 75 anos) regressa ao sítio de onde veio e eu regresso à rotina. Abençoada rotina! Fotografias: Porto Moniz, hoje, domingo