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Notícias

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Vou deixar de ver e ouvir notícias. Não há uma vez em que não seja: homicídio, suicídio... Anseio o dia em que se abra um telejornal e a notícia seja: "Hoje, nada de mau aconteceu no mundo. Hoje só houve nascimentos, pessoas felizes e alegres a passear na rua. Hoje é um dia feliz porque a felicidade anda no ar. Boa noite e...por hoje é tudo. Continuem felizes". Um dia só peço um dia...farta de ouvir tristezas, violências, mortes hediondas, vírus, confinamentos.... Fotografia: Porto do Moniz, costa norte da Madeira.

Abrir janelas

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Depois da tempestade vem a bonança, o bom tempo é altura de abrir janelas de par em par, deixar o ar entrar com a luz do sol. É preciso abrir as janelas, todas as janelas, olhar o dia lá fora, encher os pulmões de ar, respirar a vida. Ela oferece muito mais aos que arriscam abrir as suas janelas e deixar ir o passado. Fechar os olhos e sair de si mesmo, mesmo de dentro da janela. Voar, é isso voar sem destino...Abrir janelas é, também, expandir fronteiras, aprender novas vivências ter novas oportunidades, saborear novos paladares e, acima de tudo, vencer obstáculos. Abram janelas, a vida é feita de janelas que se fecham e abrem, arrisque e verá que Deus não fecha uma porta sem que abra uma janela. Fotografia: Outono no Poiso, Madeira

Diospiros, aquela sensação na boca

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Estava eu a roer um diospiro e veio-me à memória uma cena engraçada de há uns anos atrás.  Numas mini-férias a passear pelas estradas do norte por esta altura, à minha frente só via diospireiros e a vontade de os roubar era muita, mas estar com outras pessoas esfria a reacção e testemunhas do acto é bom nunca haver. Mas o desejo de comer alguns era muito, reparei que estavam espalhados pelo chão caídos das arvores e, só de me lembrar ao preço a que os comprava no meu rural o desejo aumentava. Então pedi ao mê senhor que parasse perto de uma árvore cheia e com muitos pelo chão. Aproximei-me e recolho alguns mais afastados...De repente oiç o"oh, minha senhora, oh minha senhora...." Tremi e levantei a cabeça na direcção da voz, vejo uma senhora já com idade avançava, trajada de preto, com as mãos na cintura. Tremia eu pois tinha o produto do roubo nas mãos. "Olhe, minha senhora, o que está a fazer?" Respondi que levantava uns diospiros do chão pois adorava a fruta e na

O twitter nunca mais será igual

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Ontem, depois do resultado para o líder da potência mundial dormi melhor, até ressonei toda a noite. Ontem o antigo lider disparava em todas as direcções qual Django , Sabata ou até mesmo Bonanza . Ontem respirei de alívio e o meu pensamento foi para os quase 250 mil americanos que faleceram devido a esta pandemia. Ontem até sarcasticamente dizia que estes óbitos seriam os votos que lhe faltou para vencer as eleições mas, infelizmente, não votaram por culpa de um louco fanático que levou à morte milhares de pessoas. Ontem ao rever as imagens preocupei-me pois que, daqui a alguns dias mais óbitos haverá por culpa de um déspota que geria um país pelo tweeter que fez campanha sempre sem o uso da máscara e sem distanciamento, e o povo vai atrás desta personagem que ficará na história como o presidente que levou à morte os seus conterrâneos. De hoje em diante o tweeter não será o mesmo, vou sentir a falta dos seus tweets... Fotografia: Avenida Central em Braga, verão 2019.

Esta pandemia...

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Chegou, entrou, fez-se de casa, tomou as rédeas das famílias e quando se pensava que estava de saída, de repente, rodou sobre os calcanhares e voltou a entrar. Quando ando na rua tenho receio, uso máscara e não me aproximo das pessoas e, se por acaso alguém se aproxima de mim afasto-me, mas sinto-me mal por este comportamento. Sou rapariga de abraços e beijos e custa-me encontrar alguém conhecido e ficar distante sem um toque sem um abraço. Podem-me criticar mas nunca deixei de beijar e abraçar a minha família, simplesmente não consigo estar ao lado deles e proceder como estranhos.  Fotografia: Moinhos da Apúlia, litoral norte

TAP....e Vista Alegre

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Ora bem cá está um tema muito recorrente para muitas pessoas., principalmente quem necessita de viajar e tem esta companhia como opção. Eu fiquei estarrecida quando li que o serviço a bordo na executiva tem, a partir deste mês, loiça da Vista Alegre. Não me incomoda nada pois que comer numa peça cara ou barata a mim o que me importa é que me leve em segurança da partida até à chegada. Mas....e há sem um grande mas...uma companhia que despede tripulantes assim com um estala de dedos, uma companhia que tem passagens com valores escandalosos era necessário investir em loica de renome para satisfazer meia dúzia de passageiros que viajam na executiva? Cada vez mais o meu maxilar inferior tem dificuldade em se juntar ao superior e fico com a boca aberta ....  Fotografia: venenoso ou não é bonito de se ver

Pessoas entendam...

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Um casal é testado no aeroporto da Madeira e acusa positivo para covid, o casal tem o dever de fazer a quarentena de 15 dias confinado aos seus aposentos só assim evita contagiar meio mundo ao seu redor. O casal durante a semana esteve resguardado mas, eis que chega o domingo e o casal opta por dar uma volta, uma pequena voltinha, se é que me entendem... Eu pergunto: qual a parte da frase "Fica em casa"  é que não perceberam? Mesmo sendo uma volta de carro por toda a ilha sem sair da viatura incorre em crime... Acho que uns sopapos na cabeça era o ideal a ver se agitavam os poucos miolos que têm. Ou então umas lambafas bem dadas de fio de luz no corpo e assim ficavam em casa a cuidar das maleitas. Pessoas sempre as pessoas a porem à prova o diacho do vírus. Fotografia: Áceres no outono em Braga

É difícil de acreditar...

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Lembram-se da publicação que fiz àcerca do meu amigo que faleceu dia 18 deste mês, cujo irmão tinha falecido um ano antes? Lembram-se de dizer que tinha os pais ainda vivos a sofrer com as perdas dos filhos? E que a mãe esteve hospitalizada na mesma altura do filho? Pois venho cá dizer que, passados quinze dias da partida do filho a mãe partiu. Ela foi--se abaixo e não recuperou. Agora fica o pai, com 91 anos, sozinho a sofrer por todas estas partidas da vida. Será que o filho a chamou? Ele era o suporte dos pais, o seu amparo. Sabia que eles ficavam a sofrer, será que lá dos céus ele a chamou? Fotografia: Ponta Delgada, São Miguel, Açores

The show must go on

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Onde está a coerência? Faço esta pergunta, pode ser que alguém saiba onde ela vive, quiçá em confinamento, é que não se a vê...e preciso de quilos dela para entregar a quem nos governa. Quer dizer, ouve-se que vamos repensar o natal em família, se vai haver proibições e depois sabemos que não repensaram no espetáculo da formula 1 no Algarve. O mal está nos ajuntamentos, daí a proibição de se deslocar entre concelhos, mas se tiver um bilhete para um espectaculo, que segundo se sabe junta pessoas, pode passar, é por isso que fico com a dúvida se 25 mil pessoas não são um ajuntamento. Segundo os nossos governantes ajuntamento é estar os familiares a colocar flores e a rezar aos defuntos na campa do cemitério. Assistir a espetáculos e desportos não junta pessoas, daí não serem considerados ajuntamentos, ironia pura...Só me apetece cantar: "The show must go on". Fotografia: Porto da Cruz, costa nordeste da ilha da Madeira

Se é para usar que se use

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 Tanta tinta a correr nas redes sociais, tanta gente a morrer e ainda há quem faça ondas e sejam renitentes ao uso da máscara. Se em cada família houver um óbito por esta pandemia, aí sim, sente-se a pele a rasgar, a lágrima a correr, quer chorar e não as ter e o coração dilatado de tanta dor. Só assim, a pessoa reflete na situação e nem põe em dúvida o uso da máscara. Eu uso desde há muito, pois que, na região já é obrigatório desde o verão. Se incomoda? Sim, e, para mim, com problemas auditivos e um nariz cheio de cicatrizes, ainda piora a situação, mas uso, porque a vida é preciosa. Fotografia: Via rápida no Funchal.

Quando morre um filho...

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...morre uma parte de nós. Não há palavras que se escrevam para relatar esta perda. Perder um filho é uma dor que perdura toda a vida, pode haver esquecimentos, perdas de memória, mas nunca haverá lugar para colmatar o sentir que perdeu um filho. Por muito idosos que sejamos e mesmo com as falhas de memória inerentes à idade é impossível ficar indiferente a esta dor. Sempre dizemos que pais não deviam passar por presenciar a partida de um filho, estes assistiram a três partidas com pouca diferença de tempo, um partiu domingo, quando fez, precisamente, um ano de saudade. Como passar por isto, não sei e quando se pensava que estes pais, o pai de 91 anos, a mãe de 88, não resistiriam à partida do segundo filho, no ano passado, assiste-se agora a mais um falecimento. Este filho era o amparo, o filho que ficou a cuidar dos "velhinhos" como ele dizia... Onde vão buscar as forças para continuar a viver com a ausência de três filhos? Fotografia: Parque Florestal das Queimadas, Madeir

Esta pandemia

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Este virus dá-nos a volta à cabeça e faz duvidar de tudo e de todos.  Muitos de nós, pessoas de boa fé, e que acreditam na evolução da humanidade, acreditaram que estar em casa, confinados, em isolamento iria trazer o melhor das pessoas, íamos ser mais tolerantes, amigos do próximo e outras virtudes que tinham caído no passado. Enganados, todos nos enganámos, o confinamento não fez nem faz milagres, isso só santo António e outros santos é que faziam, mas noutra época. No tempo presente não há espaço para a amizade, "amar o próximo como a nós mesmos" esse chavão da reza foi ultrapassado pelo amar-me a mim e só a mim. Assisto, incrédula, ao desenrolar do dia a dia das notícias. E posso afirmar que perdi a confiança na humanidade. Ou eu é que sou a visionária de um país em falência de virtudes? Fotografia: Arredores no santuário da Senhora da Abadia, em Amares.

Por muito que lutemos...

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Ainda há dias escrevi que o meu amigo, de ontem, do antigamente, de quando éramos adolescentes e cheios de adrenalina estava no hospital com a vida presa por um fio. Esse fio - que era de cabelo - quebrou. Ontem, pela tarde, a vida fugiu-lhe. Por muito que lutemos, por muita esperança e tenacidade no dia certo lá está ela A Morte - à nossa espera. Foi um lutador, um homem que se levantou de todas as vezes em que caiu. Um percurso de vida sempre à procura da felicidade, em busca de algo que lhe faltava. Ontem entregou-se, deixou de lutar. Até um dia meu amigo de ontem, de hoje e de sempre. Tinha 66 anos, esperança e fé do tamanho do universo.

Doença malvada

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Quando se pergunta à família se o seu parente está a recuperar e se ouve: "tem a vida presa por um fio" o céu desmorona, o chão abre-se e as palavras perdem o sentido. O meu amigo de há mais de cinquenta anos, amigo das tropelias de juventude, das loucuras sadias de jovens numa época em que as brincadeiras eram ao ar livre, subindo árvores para roubar ameixas, arrastar-se serra abaixo num cartão, está no hospital. Quando tudo parecia melhorar vem a doença, a tal malvada que não pede licença para entrar, entra e ao entrar é como se todo o corpo fosse seu...alastra, não dando hipótese de tratamento. Fotografia: Machico, ilha da Madeira

Não entendo as pessoas

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Se há bicho dificil de seguir regras, conselhos e até direcções esse bicho somos nós, refaço: alguns de nós, humanos, seres pensantes, académicos, alguns até doutorados e mestres. Numa altura em que a pandemia cresce como ervas daninhas é que se fazem espetáculos? Nada contra os artistas, nada contra quem vai a esses ditos, mas por favor, entendam: não estamos bem, nada é como antes, muita coisa mudou, muitos já cá não estão. Neste momento até sou a favor de reallity shows esses, pelo menos, estão fechados numa casa. Será necessario morrer mais gente para que se entenda a gravidade da pandemia? Eu digo e tenho dito a quem falo: "só quando a morte leva alguém que nos é querido, é que damos valor à vida". Eu, infelizmente, perdi o meu irmão, levado pela mão da covid19. Por favor, se estão a ler esta minha publicação fiquem em casa, porque a nossa casa é e será sempre o nosso porto seguro. Fotografia: Via rápida no Funchal

Vamos brincar com Amor?

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Muitos falam sobre este tema, mas quem muito fala pouco acerta e, muitas vezes, em casa de ferreiro o espeto é de pau. Sabemos que nesta matéria quem tem um olho é rei e, embora o amor seja cego, mais vale ter olhos que barriga, porque o pior cego é aquele que não quer ver. Nisto do amor nem tanto ao mar nem tanto à serra, até porque o seguro morreu de velho. E a máxima do amor para sempre há muito que está em desuso. O amor é doce no começo e amargo no fim No amor e na guerra vale tudo e a cavalo dado não se olha ao dente, mas pela palha se colhe a espiga.  Se o seu amor não é correspondido não vale a pena chorar sobre leite derramado, mas se não quer ser lobo não lhe vista a pele. Diz-se que amor com amor se paga, faça isso, pague com a mesma moeda e pense que vão os anéis e ficam os dedos. Eu sei que não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro, mas águas passadas não movem moinhos. A lua e o amor quando não crescem diminuem. Se não tem sorte no amor deve ter no jogo, apos

Quem quer ser...professor?

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Se hoje me perguntassem "queres ser professora?" Eu diria que não, sem pensar duas vezes. Calma, eu explico, eu disse "se hoje me perguntassem..." hoje não, hoje eu quero gozar o feriado, amanhã também não, nem nos dias seguintes. Não quero ser professora hoje porque já fui ontem. "Por mais negros que sejam os tempos o professor é, sempre, a luz do futuro". Frase para celebrar o nosso dia.

Atitude

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Queria eu não ter de passar por isto, mas passei e a mágoa ficou. Por muitas voltas que a pessoa dê, por muitos carinhos que demonstre nada fará esquecer que, um dia, essa pessoa teve a atitude errada e mostrou falta de confiança. 

Quem diria!

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Este ano (atipico) até passa a correr. Tivemos Janeiro, Fevereiro, um longo tempo de quarentena em que os dias e, por conseguinte, os meses eram iguais, Setembro melhorou - e começamos a ter dias diferentes - e amanhã começa Outubro. Quem diria que estamos quase no natal! Até lá que seja um tempo de calma e de esperança, que se cumpram as regras estabelecidas para que possamos celebrar o natal. Q ue todas as festas em família sejam replectas de amor e carinho. Para que todos os abraços e os beijos reprimidos possam ser dados. Digo eu que sou uma rapariga dada a festejos! E a abraços. E a beijos. Fotografia: Romãs, fruta de outono

Felicidade...

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A felicidade não é palpável. Sente-se. É um estado de alma. É ter a família reunida à volta da mesma mesa, é assistir às brincadeiras das minhas Pulgas - os meus netos - e poder sentir o amor em cada olhar. É uma manta de retalhos e, no fim, estendida vislumbrar cada retalho vivido. Felicidade é ter a casa desarrumada cheia de brinquedos espalhados porque uma busica de dois anos assim a colocou, é ouvir a palavra "avóóóó" vezes sem conta. É estar sentada de pernas esticadas porque doem de tanto andar e levantar-se assim que um neto pede uma maçã, outro bolachas outro iogurte e a busiquinha quer colo, cada um a seu tempo. "Quero ser feliz", quem nunca disse esta frase...mas cada pessoa sente de forma diferente a felicidade. Para uns viajar, comprar roupas, ter um bom carro, passear. Para outros, como eu, basta estar viva, sentir-me bem e acima de tudo dar valor ao que temos. Apreciar os momentos sem nunca esquecer a manta de retalhos. Fotografia: as minhas Pulgas