Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta a minha cabeça já não é o que era

Este meu casamento...

Imagem
  Ora viva... Há muito que não vinha até aqui.... Hoje bateu aquela saudade de escrever, escrever sem nexo sem motivo somente escrever...e digo mais...já nem sabia como entrar no blogue, andei às voltas a refundear nas minhas gavetas do cerebro a forma de iniciar e não conseguia, estava a pontos de desistir quando uma luz se acendeu....era a luz da sala e... continuei sem saber como iniciar.... Mas se há gente teimosa e obstinada essa gente chama-se "avogi" e nunca desiste nem à primeira desmotivação nem à segunda e poderei dizer que nunca desiste quando algo se mete nesta cabeça linda cheia de cachos encaracolados de cabelo. Sendo assim este meu casamento vai continuar uns dias sem promessas de futuro longo.

E é o fim

Imagem
Acabou, chega, sem pachorra para isto. A partir de hoje não há mais. Tudo tem um começo e tudo tem um fim, aliás, ao começarmos sabemos que mais dia menos dia acaba. E, para mim, hoje é o the end. Sabem aquela empreitada da renovação das casas de banho? Sabem, não sabem? Pois, acabou. Finitto.... Tenho eu de me convencer que aos 65 anos não tenho cabedal para andar a escolher mosaicos, azulejos, loiças, tintas e afins. Não tenho tempo a perder em lojas, de cabeça vazia e escolher de entre centenas de azulejos os que me satisfazem tanto no preço como na cor, tamanho, espessura, etc. Estou a ficar velha e só quero o meu sofá, a minha televisão e o meu sossego, nada de poeiras, martelos, mestres e limpezas a fundo, sim, que a poeira de obras penetra em todos os buracos que encontra. Fiquei farta de ver cartões no chão, marcas de sapatos, e esfregona, caramba a minha mão quase que não descolava da esfregona e do balde. Mas acabou e diga-se: valeu a pena. Agora quero é que amanhã venha a mu

Idosos, caducos ou aluados

Imagem
A tomar banho, um daqueles demorados, desde a cabeça aos pés para tirar toda a poeira devido a obras deito shampoo no cabelo e massajo o couro cabeludo, com a espuma que escorre pelo corpo, lavo até aos pés, esfrego os calcanhares e saboreio o momento. Depois retiro toda a espuma do cabelo e vou buscar o amaciador. Deito na palma da mão e esfrego nas pontas do cabelo. Oh, diacho, este amaciador está a fazer espuma!? Que raio é isto!? Olho bem para o frasco e mesmo sem óculos com sabão nos olhos apercebo-me que me enganei. Afinal, em vez de shampoo dei gel banho em vez de amaciador deitei shampoo. Estou caduca, velha, cegueta e ...daltónica, sim, porque o gel de banho está numa embalagem azul, o shampoo numa amarela e o amaciador num preto. Fotografia: Castelo de Évora Monte

Dedo para que te quero?

Imagem
Não posso escrever porque o meu dedo indicador esquerdo do meu braço direito está inchado. Não sei a que se deve ou deveu este inchamento mas, o que é certo é que está inchado, muito inchado. Não me digam que é da idade o facto de não saber o motivo sou rapariga nova com uma boa cabeça mas ....não sei. Seria de estar constantemente a bater palmas a fim de matar os mosquitos? Seria de....por mais que puxe os poucos neurónios à cabeça não me lembro do que fiz.... Bem, isto de escrever com o indicador do dedo direito do braço que, para mim, não tem valor dá cabo da cabeça da rapariga. Estou aqui com o dedo num saco de cebolas picadas, mas também já esteve num bocado de abóbora amarela e assim que as cebolas descongelarem vai para o saco de salsa picada. Fotografia: Pitayas ou Fruta do Dragão, cultivadas na Madeira.

Espera um pouco, um pouquinho mais...

Imagem
Muito cantei este refrão da populíssima canção do Nilton César quando era adolescente, apaixonada à espera do cavaleiro andante montado num cavalo branco tal qual Napoleão, ainda continuo adolescente, apaixonada só ja não espero o cavaleiro andante nem o Napoleão... Isto para dizer que mesmo vendo as decorações de natal ainda não baixou em mim o espírito. E, depois, olhando à volta vejo o mestre a passar com baldes de cimento, areia e água para renovar a casa de banho. E esta empreitada tem pernas para andar, mas não anda, está encravada. E diz ele que acaba no próximo fim de semana mas acho que 31 de Dezembro é um bom dia para a conclusão é que, no dia 1 começa o ano novo e esse dia é um bom dia para as limpezas. Mas quando será que tomo juízo? Fotografia: Centro de Braga

Dois meses...

Imagem
Dois meses é muito tempo e foi, precisamente, o tempo em que estive sem telemóvel. Sem telemóvel não é bem isso, mas era tão jurássico que era o mesmo que não ter. O meu querido companheiro de há muito tempo foi deixado por mim a congelar, digo congelar que embora não fosse no congelador mas, para ele, foi quase isso. Esteve no frigorífico algum tempo, o tempo suficiente para que eu me lembrasse onde o tinha posto e o tempo suficiente para o estragar porque a minha cabeça já não é nova. Nem todos os afagos quentes nem todo o carinho que lhe dispensei, nem o calor que lhe dei se o fez voltar à vida quando num momento de lucidez me lembrei onde ele poderia eztar, pois tinha esgotado de procurar por todos os lados. Foi a reparar e esteve dois meses porque esta pandemia mais o facto de viver numa ilha e mais o facto de não haver materiais deu nesta espera. Queimou o ecran o diacho, devido ao tempo em que esteve no frio.  Mas já o tenho e agora só não me quero esquecer desta história e a ve

Trump e as trampas

Imagem
Sentada na minha poltrona à espera do resultado das eleições para "O dono do mundo", e não há forma de sair resultados. Num dia oiço "contem todos os votos", no dia seguinte "não contem os votos", oh, diacho...estas eleições vão dar cabo do meu rabo, é que, estou sentada desde ontem e juro só me levanto quando souber quem vai ser o presidente e, que não seja aquele trampas de bico de ave amarelo com pelo cor de cenoura. E quando o vejo só me lembro de estrelícias e, outro nome dado a esta flor é mesmo ave do paraíso, e não é que o "trampas" é uma ave (rara) no paraíso? Estou farta de esperar...vou levantar-me desta poltrona que já tem uma cova funda e quente e sentar-me na outra e esperar.... Fotografia: Estrelícias num jardim perto de casa.

Subsídio de mobilidade

Imagem
  Eu até podia contar a saga do subsídio de mobilidade...eu até que tenho tempo, isso não me falta ...eu até podia dizer que fui quatro vezes ao correio para levantar o subsídio, até podia acrescentar que estive da segunda  vez um hora à espera e da terceira vez cheguei tinha fechado há quinze minutos e reabria daí a hora e meia ...também podia dizer que esperei na porta uma hora e quinze minutos armada de mascarilha..podia contar tudo que, graças a Deus, tempo não me falta...até posso só dizer mais um poucochinho....que fui a segunda a ser atendida e faltava um papel...e até posso dizer que para levantar o dito foram seis folhas impressas: o cartão de cidadão, o bilhete eletrónico, o cartão de embarque....mais o impresso a comprovar que a viagem foi alterada, mais o comprovativo da alteração de aeroporto e ....agora sim, toda a gente a abrir a boca de admiração com o que vou dizer que faltava... Mais um pouco para o suspense que, como disse, tenho tempo... Faltava a copia do email. Si

Há Bancos e bancos

Imagem
Fui ao banco para fazer um levantamento, coisa que não fazia há anos...vai daí logo à entrada uma desinfecção, acho bem, depois sentada em frente à funcionaria pede-me o cartão de cidadão, cedi-lhe, mete os dados e começa a desenrolar a minha vida mesmo à minha frente. Casa, carro, crédito, seguros....e desata a falar falar e eu quase sem pachorra para a ouvir uma vez que ia com um propósito, fui deavalorizando o assunto de cada vez que falava. Seguro de vida, estou bem servida, crédito, idem, carro muito bem, casa ibidem e menina despache-me, faça a que lhe pedi que não tenho tempo para mudar nada, dê-me o dinheiro e pronto, caramba. Foi preciso mesmo dizer ao que vinha e deixar-se de vender produtos... No fim, escreveu... escreveu e eu sempre tola ali sentada à espera que partisse uma unha na tecla até que diz: "vou ler a acta." "A acta?" Perguntei, "mas fez uma acta porque razão?" Explicou que é politica do banco elaborar a acta da reunião com o cliente

Farta disto tudo

Imagem
Julgo que a minha cabeça estava perdida, algures, no pólo norte sem saber o caminho de volta, quando aceitei a proposta de remodelar as casas de banho. É que como se diz "procurei sarna para me coçar" e ainda "quanto maior a nau maior a tormenta". Agora é o tecto. Ai o tecto! Esse deixa-me sem tecto quando olho para os 3 mestres enfiados numa casa de banho com 9 metros quadrados, não sei a fazer o quê, só sei onde porque riem à gargalhada e quando saem parece que estiveram enfiados em farinha de milho branco. Uns anjos... E, depois, olho o chão da sala, dos quartos, da cozinha e vejo que um manto branco cobre o soalho. Mas será que posso viver a reforma com tranquilidade? Quando digo " tranquilidade" refiro-me a perna cruzada ou estendida no canapé da sala, embuseirada no sofá. E, ainda estamos numa, falta a do meu quarto e a julgar pelo andamento desta, na véspera de natal vou estar ainda a ver azulejos a serem colados nas paredes. Onde é que eu tinha a c

Asneirona

Imagem
 Diz-se de alguém que faz asneiras ou diz asneiras. Dizer eu digo, admito, e muitas, caramba, mas fazer é onde me sinto em plenitude. É, como se diz, a minha praia. Estas obras continuam para me tirar o sossego, é todo o dia de balde e esfregona em riste. Embora tenha o chão protegido com cartões e toalhas de banho já em desuso, a poeira multiplica-se e divide-se como se não soubesse subtrair. Andei a limpar com lixívia e, todos sabemos que a lixívia é uma arma poderosa que deixa a pessoa com falta de ar e, se tira nódoas difíceis, também tira a pele dos dedos, facilmente. Que o digam os meus dedos da mão esquerda - porque sou canhota -, que lutam diariamente com a falta da epiderme nas pontas. Sim, estou abrasada, a pele caiu, olho e vejo a derme nos buracos onde há falta da que nunca devia ter caído, e posso até afirmar que perdi a sensibilidade. Sei que neste momento alguém está a abanar a cabeça como que a dizer "bem-feito, para aprenderes a colocar umas luvas", eu sei is

Vamos brincar com Amor?

Imagem
Muitos falam sobre este tema, mas quem muito fala pouco acerta e, muitas vezes, em casa de ferreiro o espeto é de pau. Sabemos que nesta matéria quem tem um olho é rei e, embora o amor seja cego, mais vale ter olhos que barriga, porque o pior cego é aquele que não quer ver. Nisto do amor nem tanto ao mar nem tanto à serra, até porque o seguro morreu de velho. E a máxima do amor para sempre há muito que está em desuso. O amor é doce no começo e amargo no fim No amor e na guerra vale tudo e a cavalo dado não se olha ao dente, mas pela palha se colhe a espiga.  Se o seu amor não é correspondido não vale a pena chorar sobre leite derramado, mas se não quer ser lobo não lhe vista a pele. Diz-se que amor com amor se paga, faça isso, pague com a mesma moeda e pense que vão os anéis e ficam os dedos. Eu sei que não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro, mas águas passadas não movem moinhos. A lua e o amor quando não crescem diminuem. Se não tem sorte no amor deve ter no jogo, apos

É pró lado que durmo melhor

Imagem
O meu humor muda de segundo a segundo. Estou assim, a modos que, "diferente" quase não me reconheço, aborreço-me com pequenas coisas do dia a dia, situações que antes passavam despercebidas, agora fico a matutar sem descanso, durante o dia, pois que, à noite, durmo sem interferências. Aplica-se aqui a frase "é pró lado que durmo melhor".  Se antes não dava atenção e, por isso passava ao lado agora dramatizo e pesa no coração. Coisas mínimas coisas minhas que, certamente, outras pessoas não valorizam eu dou-lhes valor acrescido. O pior é que reflete-se nas minhas expressões e não faço por esconder aliás, não consigo evitar e quem me rodeia descobre logo que algo não bate certo. Quisera eu não demonstrar desagrado e evitar que se aloje nas rugas. Este sentir-me "diferente" faz com que sofra mais do que o devido, aperta-me o coração, deixa-me a penar. Vai passar e, só espero que pese sempre para o lado que durmo melhor. Fotografia: Santana, a pitoresca fregue

O que será que acontece lá dentro?

Imagem
Coloco as meias casadas, ou seja aos pares na máquina de lavar e ao tirar coloco no estendal, quando estão secas faço o que se faz: juntá-las ou casá-las duas a duas. Mas vida ingrata esta que me faz dar voltas ao miolo e procurar o que não existe? Procuro meias. Há sempre meias a menos... ou a mais depende da perspectiva. Isto leva-me a pensar que entram de mão dada e lá dentro da máquina, zangam-se e assim que saem à rua, separam-se. Divorciam-se. Só pode ser por esta razão que ao dobrá-las há sempre meias solteiras. Ou divorciadas. Ou viúvas. Sim se calhar as que não estão no estendal, morreram afogadas, coitadas! Mas que sobram ou faltam lá isso é verdade! E eu juro: meto-as aos pares, com toda a certeza. O que será que acontece lá no tambor? Responda quem souber, mas não me façam perder mais meias. Nem a cabeça. Fotografia: Centro histórico de Guimarães, Agosto, 2020

Ora digam lá se souberem....

Quando a um bebé começa a cair o cabelo dizemos que é para nascer outro mais forte, mais saudável e ficamos contentinhos. E se for a uma rapariga de 65 anos cujo cabelo está a cair é também para nascer mais forte e mais saudável ou nem por isso? É que eu não estou contentinha!

E depois há aqueles que querem subir no balão...

Imagem
...outros que na lista de actividades a fazer antes de morrer consta: atirar-se em bodyjumping, fazer parapente, pular uma década, ir a lua, fazer rapel...e outros radicalismos. Eu só queria fazer uma tatuagem ... E fiz. Mas não quer dizer que já posso partir, nada disso. Porque descobri que tenho outra lista, esta mais sentimental de coisas a fazer antes de fechar os olhos. E tem a ver com momentos únicos de felicidade e de amor. Aquele momento em que testemunharei... o casamento das Minhas Pulgas. Que querem? É um desejo tão grande que, por mim, até podia ser amanhã, mas a Maiveilha que tem catorze anos, nem pensa em namorar, nem tão pouco quer, e ainda não há quem lhe arrebata o coração com aquela paixão de adolescente. Vamos aguardar.  Fotografia: Madalena do Mar, oeste da Madeira

Porque hoje é domingo e é dia de preguiça

Imagem
Do mingo rima com preguiça, certo?  Não sei vocês, pessoas simpáticas que visitam este humilde casebre, mas eu, rapariga dada a ser preguiçosa todos os dias da semana, o domingo tende a ser o conjunto de todos os dias, daí que dá aquela vontade de nada fazer. Não é que eu faça alguma coisa durante a semana, pois segundo alguns (des)entendidos nesta matéria, ser aposentada é sinónimo de não fazer nada. É estar de perna cruzada, 'embuseirada' no sofá a ver televisão ou simplesmente fechar os olhos e descansar. Bom, com esta dissertação chego à conclusão que domingo é isto mesmo seja para preguiçosos ou não, e sei que dá aquela vontade de nada fazer e somos todos preguiçosos. Até a pronúncia da palavra "domingo" deixa-me preguiçosa. Bem, vou até levantar-me daqui para me sentar ali e preguiçar pois que ainda não acabou o domingo. Bom domingo, preguiçosos... Fotografia: Faial, costa norte da ilha da Madeira.  

Reconciliação...

Imagem
  Um blogue é uma relação a dois, tal como um casamento, e, por vezes, é necessário aquele período de aconselhamento e consequentemente a reconciliação. Ora bem, reconciliar-se nem sempre é fácil, leva o seu tempo e a gente olha "pá p'ssoa" e parece que não a reconhecemos. Eu, rapariga que adora escrever assim umas coisas que até podem ter piada para quem lê, depende se a p'ssoa é de um sorriso fácil ou não, pedi a ele que me aceitasse de volta e prometi estar presente até que a morte nos separe (credo em cruz, esta minha cabeça não regula bem, quem quer morrer num verão tão quente e tão atípico?).  Bem, há tanta coisa para dizer, tanto que me aconteceu nestes três anos em que estive separada que nem sei por onde começar. Reconciliei-me com ele, e agora voltaremos a andar de mão dada como antes. Ele próprio já olha para mim a sorrir e a fechar os olhinhos com aquele amor que sempre me demonstrou e eu, rapariga de coração empedernido, não viu que eram verdadeiros os se

É exactamente assim...

Imagem
Eu até não queria mas não consegui sair da loja sem este sombreiro e as pantufas a fazer conjunto. Eu resisti, digo de verdade, mas não sou de ferro e assistir a umas lamúrias não é o meu género. Eu só queria as sandálias, mas o chapéu também veio. E agora andam de mão dada comigo. Para não se perderem.

Peço desculpa, peço imensa desculpa...

... não tenho tido vagar para andar nestes cantos, recantos e encantos.  Sou uma ingrata, pois recebo os meus amigos em casa e nem falo com eles nem os visito, sou a modos que uma rapariga que neste momento anda com a cabeça no ar a planear férias, a limpar o bordel, a escafiar, plantar e arranjar a suíte presidencial porque vou ter família em casa. Peço desculpa, mas luto diariamente com o tempo e esse malvado leva vantagem e ri-se de mim e da minha fragilidade. Prometo aqui e agora que vou voltar a ser aquela rapariga que salta de um blogue para outro como se tivesse molas nos pés. Prometo que vou dar corda nas botas e descolar ideias para que possa voltar a ser aquela miuda que vos chateia até aos ossos, mas neste momento estou numa de lutar com o tempo. Não me abandonem que eu sem vocês fico perdida. Prontus, tinha de me desculpar por não me verem por aí.