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Natal é em Dezembro

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Não sou das que pensam que Natal é quando um homem quiser. Natal não é quando o cantor quer e diz. Natal é em Dezembro mas, com este ano tão diferente até julgo que se pode fazer Natal no carnaval e a páscoa no pão por Deus e o verão no inverno. Nunca imaginei, nesta minha curta existência, passar por um período tão conturbado que me faz esquecer que há vida para além da pandemia.  Estou amorfa, sem paciência para festas não fosse ter netos em casa e este natal seria  uma época banal sem prendas, árvore, presépio.. em suma sem nada de decorações. Mas tenho netos e eles dão-me a impulsão que preciso para embarcar no natal. Daqui a dias monto a árvore, seria bom que ela se montasse sozinha. Daqui a dias faço a limpeza da casa, faço não, pago para fazerem, daqui a dias começo a hiperventilar porque Natal também é dia de anos, meus e da peste da pequena que achou ser um bom dia para nascer: o dia em que a avó fazanos, isto só para me tirar protagonismo do dia. Daqui a dias é natal e eu só

Presépio de Natal

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Um fim de semana intergeracional. Avós e neto de onze anos àcokta de materiais naturais para a confecção do presépio. Trabalho para a escola com a ajuda de familiares.

Natal

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E, por favor, não me falem em natal que eu desato a jogar bolos do caco com manteiga d'alho... Fico a pensar que serei a última desta espécie que sabe que o natal é em Dezembro e não, como diz o outro, "natal é quando um homem quiser". E quando me falam em bolas, espiguilha, fitas, azevinho, laços e gambiarras aí até os meus olhos fogem e tenho de correr para os voltar a pôr no sítio. Vivam cada época na plenitude, sacudam a carepa das castanhas das saias, comam os figos passados e as nozes, provem o vinho e a gerupiga, deixem que as árvores se dispam, varram as folhas do chão, deitem tudo ao lixo e só vão ao sótão espiar as caixas de decorações, abram a tampa para arejar até ao fim de novembro, limpem a casa, porque as cascas de noz e de castanhas metem-se em todos os cantinhos, assim como as folhas das árvores, tirem todos os vestígios de São Martinho e do outono... aí sim, descansem as pernas, fechem os olhos, imaginem a decoração e só depois metam mãos no natal. São M

The show must go on

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Onde está a coerência? Faço esta pergunta, pode ser que alguém saiba onde ela vive, quiçá em confinamento, é que não se a vê...e preciso de quilos dela para entregar a quem nos governa. Quer dizer, ouve-se que vamos repensar o natal em família, se vai haver proibições e depois sabemos que não repensaram no espetáculo da formula 1 no Algarve. O mal está nos ajuntamentos, daí a proibição de se deslocar entre concelhos, mas se tiver um bilhete para um espectaculo, que segundo se sabe junta pessoas, pode passar, é por isso que fico com a dúvida se 25 mil pessoas não são um ajuntamento. Segundo os nossos governantes ajuntamento é estar os familiares a colocar flores e a rezar aos defuntos na campa do cemitério. Assistir a espetáculos e desportos não junta pessoas, daí não serem considerados ajuntamentos, ironia pura...Só me apetece cantar: "The show must go on". Fotografia: Porto da Cruz, costa nordeste da ilha da Madeira

Quem diria!

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Este ano (atipico) até passa a correr. Tivemos Janeiro, Fevereiro, um longo tempo de quarentena em que os dias e, por conseguinte, os meses eram iguais, Setembro melhorou - e começamos a ter dias diferentes - e amanhã começa Outubro. Quem diria que estamos quase no natal! Até lá que seja um tempo de calma e de esperança, que se cumpram as regras estabelecidas para que possamos celebrar o natal. Q ue todas as festas em família sejam replectas de amor e carinho. Para que todos os abraços e os beijos reprimidos possam ser dados. Digo eu que sou uma rapariga dada a festejos! E a abraços. E a beijos. Fotografia: Romãs, fruta de outono

De hoje a seis meses...

...vai ser natal outra vez. Tanto tempo... Esta espera deixa-me em desespero. Que eu sou amante do verão, mas o Natal deixa-me embeiçada. Adoro caramba...

Ainda que fosse verdade

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Ainda que natal seja sempre que uma mulher quiser há limites. E os meus limites por vezes andam baralhados e de vez em quando sai asneira da mais grada. Ontem ao passar por conhecidos e, como habitualmente se deseja votos de feliz época, cá a rapariga que vos escreve também quis ser bem educada desejando "Feliz Natal" com toda a convicção que estava a dizer "Feliz Páscoa". Só dei conta que algo estava mal, quando olham (para a rapariga que vos escreve) com tal ponto de interrogação de mão dada com o ponto de exclamação ambos espelhados na cara e a pensarem: "tá tontinha?!" Aí sim, esta rapariga cuja cabeça dita a sentença fica assim, a modo que encavacada e a pensar que eles eram Jeová. Atão eu desejo feliz Páscoa e eles olham para mim de boca aberta a fazer um grande "ó" em vez de agradecer e retribuir?! Atão onde já se viu ficar sem dizer nada à pessoa que deseja que a páscoa seja replecta de paz? Só quando disseram: "andas adiantad

Comeu demasiado no Natal?

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Recebi um email com este título, escusado será dizer que corri a abrir à procura da dica ideal para parar de comer no Natal. Ora bem, em nenhum parágrafo encontrei a resposta à pergunta. Por isso, nada de novo. Toca a enfardar enquanto se pode... E depois uns pulinhos, uns cortes, uma certa moderação, umas litradas d'água, prontes, e tudo vai ao sítio. Ou talvez não. Mas no Natal não há quem resista à boa mesa. E come-se muito, mas a culpa  não é nossa, não senhor e não senhora, a culpa é dela. Ela é que é a culpada. A tradição. Sim, cá por mim não comia tanto, mas é tradição, por isso... E vocês meus darlingues e minhas darlingues também comeram muito para manter a tradição? Ou assim-assim?....

O varrer dos armários

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Aqui, no meu rural, o Dia de Santo Amaro marca o fim das Festas, o dia em que se desmancha o pinheiro e se guarda todos os ornamentos do Natal. Ontem e hoje é dia de varrer os armários ou seja, comer tudo o que restou do Natal. É o momento de guardar os frascos de licor. Por esta época as pessoas reunem-se em casas de amigos para dar fim das iguarias da Festa. Como manda a tradição, e eu sou rapariga de cumprir à risca, logo vou a casa de amigos para "varrer os armários". Ora bem, aqui deixo umas quadras da época Dá-nos licença de entrar Ó minha rica vizinha Queremos varrer os restos Que sobraram da lapinha Vamos varrer a lapinha Deixai-nos entrar senhora Trazemos connosco a pá E também a vassoura É o Santo Amaro Que hoje aqui vem Varrer dos armários Os restos que tem. Por isso meus e minhas darlingues hoje é dia de festejar o santo. O Santo Amaro.

Dia de folga

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As Minhas Pulgas deram-me um dia de folga e aproveitei para as trocas de Natal. Não sou apologia de trocar o que se oferece, costumo ficar com a prenda, mas quando já tenho, claro que troco, obviamente. "Para a minha irmã", livro de leitura obrigatória para quem, como eu, adora um bom enredo. Mas já o tinha. Oferecido por alguém a quem muito estimo e que já não se encontra entre nós.

Acabou, ufa c'alívio

Estava deserta de ver o pinheiro desmontado e arrumado. O Pai Natal descansa dentro da caixa ou, quiçá, foi de volta à sua terra-natal. Adeus berloques da Festa, adeus época natalícia, adeus tudo o que se refere a Natal. Tudo arrumado em caixinhas, caixotes, caixões... Até pró ano, perdão até Dezembro porque "Natal é em Dezembro".

O segredo de uma noite bem passada?

Rir é a resposta. E foi isso que aconteceu. Uma excelente noite na companhia de excelentes amigos com comida para lá de boa, para não repetir excelente. O encontro de velhas mas (excelentes) boas amizades onde só vale rir e reviver momentos passados em conjunto. E o relógio que não dá tréguas a lembrar que hoje é dia de trabalho, mas o companheirismo é mais forte e ficámos, esquecendo as horas e comemorando as Festas. Uma noite excelente, caramba, não me ocorre outro adjectivo, com uma temperatura agradável e risos, muitos risos porque quando revivemos cenas antigas dá vontade de rir. Porque éramos (e somos) alegres e temos muito para reviver. E já se marcou a próxima! Porque até o "Varrer dos Armários" é Natal.

São onze

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Para a passagem de ano estão esperados onze barcos na baía do Funchal. Na foto vêem-se oito, mas foi captada às três da tarde, de uma bela tarde, onde os milhares de turistas despem-se para receber os raios de sol. E será novamente uma noite memorável.

E chegou o dia

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Hoje é o último dia de 2015, daqui a nadinha os barcos na Pontinha anunciarão o início do novo ano. Tanto sonho por realizar, tanta tarefa por fazer, mas não há tempo. Eu, AvoGi, dona deste belisco, e as Minhas Pulgas desejamos um Ano Novo repleto de saúde, e que nunca nos falte um sorriso para alegrar os momentos em que estamos juntos. Feliz Ano Novo. Que 2016 seja aquele, o desejado, o que nos vai trazer paz, amor compreensão e, acima de tudo, harmonia.

Hoje é a Noite da Conso(l)ada

E, porque o mê genro é um homem beirão fiel às suas raízes hoje é dia de bacalhau com couves, filhós, sonhos, fatias paridas, arroz doce... E porque madame (anterior projecto)-nora também é do Norte há que satisfazer todos os intervenientes nesta família. É a Noite da Conso(l)ada e podem ter a certeza que (me) vou conso(l)ar com estas iguarias de Portugal Continental e manter a tradição de comer e cair pó lado. E sei que vocês, pessoas da minha vida também vão conso(l)ar bem... Por isso bom apetite e cuidado com a balança que está atrás da porta.

Mas anda tudo louco!

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É na padaria, no talho, na charcutaria. É na rua, no parque e na via-rápida. É na casa do pai, da mãe e dos avós. É retoques aqui, ali e acolá nos arranjos de Natal. É a florista que neste dia devia usar os dedos dos pés já que os das mãos não chegam para a quantidade de pedidos de flores. É a menina que na confeitaria grita o número a seguir, é a pessoa distraída a desejar as Boas Festas, deixa passar a sua vez e depois reclama é... Pois é! É Natal e todos têm pressa porque se esqueceram de deitar de molho o bacalhau.

Feliz Natal e que entre amor, amizade e compreensão

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E pronto, tudo preparado para a Festa. UFA, já posso respirar. A quem me visita regularmente e deixa um comentário receba um abraço tão apertado como um nó cheio de carinho e amizade. Aos que aqui chegam e logo saem sem deixar rasto, olhem, recebam um aperto de mão. Aos anónimos mal-encarados, maldosos deixo um...pronto, são festas, deixo um aperto no pescoço de tão apertado que ficam sem respirar. A todos sem excepção votos de Boas Festas. A foto que acompanha esta mensagem é uma colagem de algumas coisinhas que embelezam o meu humildade casebre.

Tudo pronto

Finalmente. Agora é esperar pelo Dia de Natal... Tudo comprado, tudo embrulhado, sim, c' agora ninguém embrulha nada em loja nenhuma, calha que no super abasteci-me de papel, canão andava aqui a subir paredes por não ter uma grama. Agora jazo prostrada no canapé sem forças para ir beber um licor de tangerina. E ele ali a olhar para mim. Ingrato!

O que ainda falta!

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Já estou cansada e o Natal ainda não chegou nem o Pai Natal, pese embora já tenha saído da Lapónia. Novamente ao supermercado ultimar as "coisas" para o Grande Cozido à Portuguesa na Primeira Oitava do Natal. E foram chouriços, farinheiras, alheias, mais as morcelas, os toucinhos, os bacons e presuntos. A carne de vaca e porco não foram esquecidas. Amanhã serão as couves, semilhas, batatas doces, pimpinelas e couves-flor sem esquecer as cenouras. Ai Gode, esta cena do Natal é bué cansativa. E, hoje, fiz a lapinha. Está em cima no cabeçalho.

Natal para mim...

Ali em baixo quando falei em comprar prendas para oferecer à família referia-me a mim. Eu compro, eu ofereço e recebo na mesma medida. Para mim Natal é isto mesmo. Ficaria tremendamente triste se na manhã de Natal não recebesse uma e se não desse nada aos meus filhos e, claro, ao mê senhor. Natal é sinónimo de prendas, até os Reis Magos levaram uma para dar ao Menino. Natal é amor, confraternização. Por isso esta época tem um sabor diferente. Não acho que o Natal seja das crianças e só elas recebam prendas. Há muito que deixei de o ser e estimo tanto uma prenda como quando era criança. Fico triste quando filhos não oferecem aos pais, quiçá por não terem possibilidades, não sei ou, na pior ideia, não acharem necessário e vice-versa. Já vi velhotes a chorar por receberem uma mão cheia de nada no Natal. Mas, esta sou eu...