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A mostrar mensagens com a etiqueta Pensamento meu: crianças sem rotinas

É isto que a família ensina em casa? Certamente, não sei...

Num jardim público os adolescentes, de cigarro entre os dedos, jogam à bola - mesmo estando a sinalização que proíbe jogos - imunes à força com que a lançam, esquecendo que as pessoas passam; o que interessa é satisfazer o seu ego, quiçá, numa espécie de desejo em ser o próximo CR7 cá do burgo. E a bola bate nas pessoas? Bate. E isso que importa. E pedem desculpa? Mas acham mesmo? Essa palavra foi riscada no manual de boas maneiras. Desculpe, com licença faz favor bahhhhhhhhhh coisas de cotas, já não se usa. E continuam a jogar... Falar com eles, chamá-los à atenção é melhor não, ainda oiço alguma frase desagradável e, pelo que vejo, é malta que não hesita em mandar uma velha para qualquer sítio. "Se estás mal muda-te" deve ser o lema desta rapaziada. E eu mudei-me. Procurei um sítio onde não houvesse adolescentes mal-encarados... A que ponto chegou a educação!

Eles tiveram tudo excepto a educação

Desde que  nasceram fizeram-lhes crer que só tinham Direitos e que não precisavam de estudar nem trabalhar. Durante anos disseram-lhes que nada lhes era negado e que poderiam até destruir o mundo que nunca lhes seria imputada a culpa. Sempre lhes transmitiram a ideia de uma vida fácil pois os pais tudo fizeram para que nada lhes faltasse. Durante anos sempre lhes disseram que pais, professores e ou qualquer adulto não podiam tocar com um dedo que fosse e até tinham o dever de os denunciar. E nunca podiam ser contrariados, a razão estaria sempre do seu lado. Foi-lhes transmitido que o respeito, o civismo e a responsabilidade são palavras em desuso. Devem ser respeitados sempre, isso sim, mas respeitar os adultos é coisa que não merece o esforço. Durante anos viveram numa sociedade que lhes facultou tudo desde dinheiro, estudos, livros, materiais e os pais as coisas supérfluas. Estes jovens cresceram e descobriram que não é bem assim. Os pais defendem os seus filhos e até acreditam n

Carta aberta aos papás dos seus lindos filhos que frequentam o colégio onde também estão as mnhas Pulgas

(Carta aberta...sim, ainda não a meti no envelope nem passei a língua na cola para fechar...) Aos papás e mamãs e pais dos papás e mamãs que vão buscar as suas lindas meninas de laço grande na cabeça e mochila violeta e meninos de colete e calção pelo joelho ao colégio e interrompem o trânsito porque param a bomba assim a modos que mal parada e ficam ali a criar raízes até que os seus meninos lindos de cabelo engomado e meninas lindas de laço virado para Belém cheguem à porta. Papás e mamas e papás e mamas dos papás e mamas, saibam que a campainha da escola toca às quatro horas e só a essa hora é que os lindos filhos e filhas e netos e netas saem da sala. Saibam que ainda a porta da sala não é paralela ao portão e não fica ao virar para norte. Saibam que as professoras...e aqui deixo o meu longo cumprimento a elas, não estão, como pensam que elas estão, atrás da porta à espera que dê o badalo para mandar os alunos sairem a correr qual galinheiro de porta aberta a deixar bisalhos ao

Geração cabisbaixa e não é à procura de moedas

Assiste-se a um elevado número de pessoas que caminham de cabeça baixa. Se antes era uma prova de reflexão, dizia-se estar metida nos seus pensamentos, hoje a razão é bem diferente, não é um acto de introspecção, mas sim um acto de comunicação ou, tão somente, estar em sintonia com o mundo ignorando um momento não à sua volta. Caminhamos, futuramente, para uma geração de mulheres girafas ou corcundas pelo simples facto de que o pescoço vai desenvolver um bócio traseiro que vamos querer olhar o céu e será, de todo, impossível! O uso do telemóvel tornou-se num vício, numa droga social que relegamos as tarefas do dia a dia, banimos as conversas em grupo, as saídas e encontros sociais devido ao apego ao telemóvel....E não é para telefonar.... Infelizmente! Podemos, até, passear nus na rua que só alguns se dão conta porque a larga maioria está de cabeça baixa, olhando para o telemóvel. Ver crianças coladas a tablets e telemóveis nem falo ou melhor falarei noutra altura...

Há quem ache bem mas há quem ache mal.

Numa reunião em que a presidente fazia-se acompanhar pelo seu filho bebé e, aproximando-se a hora da mamada do crianço pois já se ouvia os acordes musicais,  tipo guinchos, ela - a mãe-presidente de um conselho escolar com mais de cem docentes -  tira a mama do sítio, coloca-a à vista de todos, vai ao ovo tira o busico e continua a reunião com ele a mamar. Ora, eu mulher de sessenta, arregalo os olhos e olhei para os colegas-homens que, de incomodados com a descontracção da presidente, baixaram a cabeça...

Para educar é preciso tanto livro?

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Se para educar é necessário tanta leitura, tanta consulta no livro da educação pergunto: Porque razão há tanta criança mimada, obstinada, teimosa a mandar nos adultos? Tanto leitura para educar, prateleiras cheias de livros sobre psicologia infantitl e depois é o que vê. Ai almas do Purgatório naquele tempo não era assim, não havia livro não esperávamos que a nossa mãe lesse a página referente à gestão de conflitos antes de dar o correlativo adequado, aliás o correlativo era sempre o mesmo para qualquer situação. Mas nós fazíamos birras naquele tempo? Mas hoje é assim: Ao fazer a birra a mãe consulta a página referente e decide o que fazer. Esta birra merece uma tapona bem dada no rabo, um ralhete ou vai de castigo para o quarto e reflectir sobre o assunto? Antigamente um simples olhar, um revirar de olhos, um sobrolho levantado era sinal de que algo estava errado. E já ficávamos à espera do que por ali vinha. Sem livros, sem páginas marcadas, o que ficava marcado era a nádega

Qualquer dia desato a brigar. Mães especiais de filhos normais

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Adoro aquela mamã que acha que o seu filho é diferente dos outros e, por isso - por ser diferente, merece um tratamento diferenciado. Isto a propósito de, ao ir deixar o seu menino à escola, parar o carro para ele sair mesmo em frente da porta, sair do carro para ajudá-lo, abrir a bagageira, tirar a mochila, metê-la nos ombros do menino, ajeitar o cabeção do uniforme - coisas que o seu menino de vidro não sabe fazer - dar o beijo de despedida, meter-se no carro. Não liga o motor nem avança porque, o seu rebento que é diferente de todos e único na sua espécie, ainda antes de entrar na porta da sala vai, certamente, olhar para trás e dizer o adeus e jogar o beijinho à sua rica mamã. E como ele vai devagarinho! Depois mete-se no carro e os otários que estão atrás que se danem e montem no cavalo branco de Napolão, porque a senhora-mamã nem olha para lado nenhum. Nem agradece, caramba! Esta é uma chica-esperta. E como esta há muitas. E o seu menino não é diferente nem especial, mas a ma

Anda meio mundo a bater no outro meio. Professores e alunos...

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Sempre que leio algo relacionado com docentes que batem em alunos dá-me um arrepio pela espinha acima. Durante a minha vida profissional também levantei a mão os alunos não poderei dizer que nunca bati num - e que atire a primeira pedra aquele que nunca bateu ou ameaçou um aluno - mas a maior parte das vezes eram só ameaças, do tipo: vou-te dar dar um "pancume" (isto aos mais crescidos que já me conheciam), e não passava de ameaças... Castigos, sim castigos: sem recreio, sem saídas da escola, sem participação nas festas, mas não saía daí; nada que se compare ao que se ouve, actualmente. Professores que racham a cabeça a alunos, professores que partem braços, mas a algum tempo a esta parte virou-se o bico ao prego e são agora os alunos que levantam a mão aos professores. Mas digam-me lá uma coisa: onde está a assertividade? Onde está o diálogo, a compreensão? Será que é necessário se cair no campo da violência física, tanto da parte dos alunos como dos docentes? Por e

"Pais helicóptero", já leram? Ide a correr ler...

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Excelente trabalho do psicólogo Javier Urra, autor de livros tais como: "O pequeno ditador". Deixo alguns excertos só para adoçar a mente. Aqui nos nossos países.... Tão mas tão real! Meninos e menimas que crescem sem saber o valor da palavra "não". Pais que compensam a falta de tempo com a falta de autoridade e deixam as crianças tomar as rédeas do seu crescimento. Infelizmente pode faltar uma palmada mas sobra falta de empenho. Como diz Javier "querê-la e amá-la não é dizer sim a tudo".

Na Finlândia é assim em Portugal é assado

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Estou de total acordo com todos os itens da notícia. Melhor que ninguém sei o quanto as crianças passam tempo demais na escola, por vezes dez horas. Mas não temos bases políticas para tomar estas experiências no nosso país. Teríamos de renascer. E depois, nem sempre há uma avó disponível para ficar com o restante tempo porque, infelizmente, ainda há avós no activo. Mas sim, em Portugal, hoje em dia há crianças que permanecem na escola desde a oito até às sete; é o pão nosso de cada dia por variadas razões. E ainda bem que podem ficar onde há pessoal qualificado para olhar por eles.

Encarregados de educação só às vezes

Na semana passada muitas escolas encerraram portas devido à greve dos funcionários e, por conseguinte, muitos pais e encarregados de educação manifestaram o seu desacordo em frente à televisão, pelo facto das crianças ficarem sem aulas. Hoje um grupo de encarregados de educação fecharam a cadeado uma escola devido à falta de funcionários e às más condições de funcionamento da cantina. À conta deste fecho as crianças ficaram sem aulas. Quando é por conta de outrem reclamam, acham incorrecto e pedem explicações, mas a mesma atitude tomada pelos pais já está correcta e é um direito. Mas entende-se este povo?

E agora que faço? Deve ter perguntado ela ao ver o TGV a andar!

Uma jovem de 18 anos, ementes o combóio parou na estação de Lê Mans, saiu para dar atenção ao vício, deixando o seu bebé de seis meses na carruagem. Ora, o comboio não se compadece de quem por um instante vai "ali e já volta" e segue viagem. Quem se preocupou foram mesmo as restantes pessoas que estavam na carruagem e ainda puxaram o alarme, mas o TVG não podia voltar atrás nem parar. Resta-me pensar que esta jovem deve ter apanhado um pequeno susto, ou seria grande susto!?, e daqui para a frente vai pensar duas vezes antes de puxar um cigarro e fumar deixando o seu rebento ao Deus dará. Ou na próxima vai a mãe e fica o pai sem vez de irem os dois. Mas que querem?, sabe bem uma passa a dois! Este mundo de cão! Se não chega o que escrevi leiam tudo, entrando aqui .

É normal ter sexo aos 11 anos?

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Pois, meus e minhas ou eu sou retrógrada ou otária. Normal ter sexo aos onze anos, diz o juiz; pis para mim, que sou retrógrada e otária, normal é brincar ao pai e à mãe mas sem sexo. Brincar às casinhas, aos coubóis, aos médicos isso sim é normal. E se... E se fosse a filha do juíz ele acharia normal?

Até acho que deviam jantar e dormir na escola

Comássim, até podiam facultar cama no mesmo espaço em que estudam. E iam ao fim semana a casa só numa de não se esquecer o caminho. Isto a propósito das crianças poderem ficar na escola até às sete e meia. Aplaudo de pé o idiota que teve esta brilhante ideia. E aplaudo os pais e mães que não trabalhando são os primeiros a aplaudir de pé esta ideia e neste momento esfregam as mãos de contente. Coitadas das crianças!

Quando as crianças são os reis da casa. E mandam e desmandam

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Quando os príncipes e princesas, como agora se banalizou, são reis e rainhas da casa e decidem o que fazer sobre assuntos de adultos. Bole-me com o sistema nervoso central quando presencio pais a deixarem a decisão para as crianças sobre assuntos da vida familiar. Entendo que elas sintam a necessidade de se sentirem presentes com a sua opinião mas deixar a decisão para crianças de tenra idade é dar-lhes uma tarefa, um peso, demasiado pesado para transportar. E sofrem por não poderem solucionar os problemas da família. Excelente artigo este que li, hoje, e não posso deixar passar sem partilhar.

Dá-me uma comichão no céu da boca

Estando eu sentada na galeria das piscinas vendo as Pulgas na aula, estando eu num banco e havendo outros bancos disponíveis, estando eu a desejar espaço eis que vem uma senhora e pergunta se pode sentar-se. Se o banco fosse meu diria que não, mas como pertence às piscinas e é público não fiz questão. Mas mais valia ter dito que procurasse outro! A dita senhora -mamã de um criança que estava na água não parou de dar dicas ao filho...."estica o braço, bate os pés, endireita a touca..." Que irritante, ainda mais que ele estava na presença do monitorno decorrer de uma aula. Mas ela é que percebia do assunto. E se vos disser que estávamos a mais de vinte metros acima da piscina? E se vos disser que ela gritava para se destacar no meio do ruído da água, mais os assobios do monitor, mais a algarviada das crianças? Queredo! Há mães que subestimam os filhos. E os professores. E a sociedade em geral. Eu, farta do assunto e com o céu da boca a arder de comichão levantei-me e procur

Fico possessa com determinados progenitores

E mais uma vez sinto-me a otária. Hora de ponta na rua do colégio das Minhas Pulgas tudo porque os papás têm um ritual de manejo que, a mim, salta-me a brotoeja. Uma ocasião que podia ser rápida sem entupir o trânsito, mas que por força da etiqueta se torna complexa. Os papás de fato e gravata abrem a porta do carro, saem do lugar do volante, ficam de pé a olhar para a fila infindável de carros, abotoam os botões do casaco e só depois é que abrem a porta para o menino sair. Tadito do crianço já com dez aninhos mas não sabe abrir a porta do bólide! E vem a cena dos abraços e beijos... Depois estica o pescoço, endireita a gravata, abre os botões do casaco e mete-se no carro mas não arranca o diacho da viatura, fica ali parado a ver o menino, tadito!,  a acenar e a jogar beijinhos ao papá de fato e gravata, e casaco desabotoado sentado ao volante. Caramba, com tanta etiqueta não seria melhor ter um motorista?

Eu e Moi-Même uma dupla perfeita

As Pulgas pediram para comprar castanhas para comerem assadas. Avó que é avó cumpre logo e mata o desejo da canalha. Só que... Estava eu na lide doméstica, sim, darlingues, tive de avergar a giba e fazer tudinho que a louca de Moi-Même, a empregada imigrante, faltou hoje à picagem do ponto no trabalho. Atão, eu, madame, rainha deste palácio substituí Moi-Même. E vai na volta mê senhor escorrega na escada bate cu traseiro na esquina da gaveta e, as castanhas cá-te-vistes, ou melhor, ficaram adiadas do almoço pó jantar. O problema é que esta canalha não me larga a roda da saia sempre a me perguntar se já estão cozidas, assadas ou refogadas. Ora, uma mulher, que é uma autêntica fada do lar não faz duas coisas ao mesmo tempo, ou seja, não posso cortar as castanhas e aspirar. Por isso, elas jazem dentro do saco à espera da sua sorte. E as Pulgas estão aqui ao meu lado a puxarem pela saia,vou ter que ir canão em vez de castanhas tenho "Cozido de Beiças" pó jantar. E deveria ser

Crianças omnipotentes

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Palavras santas! Há muito que digo: "as crianças têm direito a dar a sua opinião, mas a decisão compete aos adultos" Detesto quando oiço pais ou avós a dizer" elas é que escolheram", "ele é que decidiu", ela quer..." Não os tornem omnipotentes, a fazerem tudo à sua maneira. O mundo não é só das crianças, não lhes dêem o poder da decisão, deixem-nos brincar enquanto as responsabilidades da vida adulta não chegam, não tornem crianças em adultos frustrados e ditadores. Crianças mandonas, egoístas é o que abunda e a culpa é de quem as deixou tornarem-se adultos à pressa, gerindo a vida deles e dos pais. Como se fossem o centro do mundo. (Parte de um texto escrito por uma psicóloga. Artigo de opinião do JM)

Sem comentários...meus.

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Como os valores e o respeito mudaram dando lugar à permissividade e impassividade dos pais, responsáveis pela educaçaão dos filhos. Presentemente a culpa de todos os males é sempre dos outros. E os professores são o bombo do arraial. Que bom era antigamente onde pais e professores davam as mãos na educação das crianças.