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A mostrar mensagens com a etiqueta Eu e os meus dilemas

Abrir janelas

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Depois da tempestade vem a bonança, o bom tempo é altura de abrir janelas de par em par, deixar o ar entrar com a luz do sol. É preciso abrir as janelas, todas as janelas, olhar o dia lá fora, encher os pulmões de ar, respirar a vida. Ela oferece muito mais aos que arriscam abrir as suas janelas e deixar ir o passado. Fechar os olhos e sair de si mesmo, mesmo de dentro da janela. Voar, é isso voar sem destino...Abrir janelas é, também, expandir fronteiras, aprender novas vivências ter novas oportunidades, saborear novos paladares e, acima de tudo, vencer obstáculos. Abram janelas, a vida é feita de janelas que se fecham e abrem, arrisque e verá que Deus não fecha uma porta sem que abra uma janela. Fotografia: Outono no Poiso, Madeira

Vogue, Cristina, Maria

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Logo hoje que tinha uma sessão fotografica é que o terçoilho apareceu! Anda uma pessoa a pedir para ser capa de revista da Vogue, da Cristina, até da Maria, assim numa pose arrojada e vem este estapilha dum raio se aprantar na cara. Caramba, se fosse num outro sítio, que remédio, até nem me aborrecia pois tenho tanto corpo onde podia nascer um terçol, mas é logo no olho. Por que é que tem de ser no olho? Só tenho dois e preciso deles para ver o mundo. Ai a minha cara, minha santa Teresinha! Ora esta coisa dificulta-me a visão e parece que estou a fazer sinal de ás como estivesse a jogar à bisca. E toda a gente olha pra mim na rua, não é que não goste mas com um terçol no olho não. Fotografia: Sistelo, Arcos de Valdevez

Farta disto tudo

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Julgo que a minha cabeça estava perdida, algures, no pólo norte sem saber o caminho de volta, quando aceitei a proposta de remodelar as casas de banho. É que como se diz "procurei sarna para me coçar" e ainda "quanto maior a nau maior a tormenta". Agora é o tecto. Ai o tecto! Esse deixa-me sem tecto quando olho para os 3 mestres enfiados numa casa de banho com 9 metros quadrados, não sei a fazer o quê, só sei onde porque riem à gargalhada e quando saem parece que estiveram enfiados em farinha de milho branco. Uns anjos... E, depois, olho o chão da sala, dos quartos, da cozinha e vejo que um manto branco cobre o soalho. Mas será que posso viver a reforma com tranquilidade? Quando digo " tranquilidade" refiro-me a perna cruzada ou estendida no canapé da sala, embuseirada no sofá. E, ainda estamos numa, falta a do meu quarto e a julgar pelo andamento desta, na véspera de natal vou estar ainda a ver azulejos a serem colados nas paredes. Onde é que eu tinha a c

É pró lado que durmo melhor

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O meu humor muda de segundo a segundo. Estou assim, a modos que, "diferente" quase não me reconheço, aborreço-me com pequenas coisas do dia a dia, situações que antes passavam despercebidas, agora fico a matutar sem descanso, durante o dia, pois que, à noite, durmo sem interferências. Aplica-se aqui a frase "é pró lado que durmo melhor".  Se antes não dava atenção e, por isso passava ao lado agora dramatizo e pesa no coração. Coisas mínimas coisas minhas que, certamente, outras pessoas não valorizam eu dou-lhes valor acrescido. O pior é que reflete-se nas minhas expressões e não faço por esconder aliás, não consigo evitar e quem me rodeia descobre logo que algo não bate certo. Quisera eu não demonstrar desagrado e evitar que se aloje nas rugas. Este sentir-me "diferente" faz com que sofra mais do que o devido, aperta-me o coração, deixa-me a penar. Vai passar e, só espero que pese sempre para o lado que durmo melhor. Fotografia: Santana, a pitoresca fregue

O que será que acontece lá dentro?

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Coloco as meias casadas, ou seja aos pares na máquina de lavar e ao tirar coloco no estendal, quando estão secas faço o que se faz: juntá-las ou casá-las duas a duas. Mas vida ingrata esta que me faz dar voltas ao miolo e procurar o que não existe? Procuro meias. Há sempre meias a menos... ou a mais depende da perspectiva. Isto leva-me a pensar que entram de mão dada e lá dentro da máquina, zangam-se e assim que saem à rua, separam-se. Divorciam-se. Só pode ser por esta razão que ao dobrá-las há sempre meias solteiras. Ou divorciadas. Ou viúvas. Sim se calhar as que não estão no estendal, morreram afogadas, coitadas! Mas que sobram ou faltam lá isso é verdade! E eu juro: meto-as aos pares, com toda a certeza. O que será que acontece lá no tambor? Responda quem souber, mas não me façam perder mais meias. Nem a cabeça. Fotografia: Centro histórico de Guimarães, Agosto, 2020

São tantas as pedras no caminho....

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Quem nunca tropeçou numa pedra e levou o dia a maldizer a dita que se atravessou no seu caminho? Quem nunca deu uma topada tão grande e se arrependeu de ter ido por aquele caminho cheio de pedras quando podia ter optado por um alcatroado?  Quem ao longo da caminhada foi juntando as pedras para um dia construir um castelo e nunca o construiu porque são tantas as pedras? E, por fim, constatou que é melhor construir castelos de areia que são mais fáceis de desmanchar e não magoam os pés na caminhada. Quem não tem pedras no caminho que atire a primeira pedra. Fotografia: São Vicente, costa norte da lha da Madeira.

Ora digam lá se souberem....

Quando a um bebé começa a cair o cabelo dizemos que é para nascer outro mais forte, mais saudável e ficamos contentinhos. E se for a uma rapariga de 65 anos cujo cabelo está a cair é também para nascer mais forte e mais saudável ou nem por isso? É que eu não estou contentinha!

Porque hoje é domingo e é dia de preguiça

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Do mingo rima com preguiça, certo?  Não sei vocês, pessoas simpáticas que visitam este humilde casebre, mas eu, rapariga dada a ser preguiçosa todos os dias da semana, o domingo tende a ser o conjunto de todos os dias, daí que dá aquela vontade de nada fazer. Não é que eu faça alguma coisa durante a semana, pois segundo alguns (des)entendidos nesta matéria, ser aposentada é sinónimo de não fazer nada. É estar de perna cruzada, 'embuseirada' no sofá a ver televisão ou simplesmente fechar os olhos e descansar. Bom, com esta dissertação chego à conclusão que domingo é isto mesmo seja para preguiçosos ou não, e sei que dá aquela vontade de nada fazer e somos todos preguiçosos. Até a pronúncia da palavra "domingo" deixa-me preguiçosa. Bem, vou até levantar-me daqui para me sentar ali e preguiçar pois que ainda não acabou o domingo. Bom domingo, preguiçosos... Fotografia: Faial, costa norte da ilha da Madeira.  

Sou assim e nada a acrescentar

 Segundo o meu signo - sagitário - sou intensa nas relações, quando dou dou-me na plenitude, seja em família, amigos ou até pessoas que só conheço e cumprimento por delicadeza. Sendo assim, só aceito nas redes sociais pessoas que conheço, que toco física ou virtualmente, pessoas que interagem comigo e ficam no coração, cada uma tem um motivo para lá estar. Acontece que recebi um pedido de amizade de alguém que conhecia de uma pagina onde coloco fotografias da minha ilha - e que comentava sempre, que me pareceu ser genuina, boa pessoa, uma mulher da minha idade, quiçá um pouco mais velha, mas de boas palavras. Logo de inicio desenrolou a sua vida desde que nasceu até ao presente com a condição de nos conhecermos melhor. Ora, eu não preciso de saber onde como e porque nasceu para conhecer e ser amiga de alguém. Depois de desenrolar o rolo de memórias e até me mandar fotografias da família pede-me que eu mande também fotografias da minha família numa de nos conhecermos melhor. Claro, quem

Reconciliação...

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  Um blogue é uma relação a dois, tal como um casamento, e, por vezes, é necessário aquele período de aconselhamento e consequentemente a reconciliação. Ora bem, reconciliar-se nem sempre é fácil, leva o seu tempo e a gente olha "pá p'ssoa" e parece que não a reconhecemos. Eu, rapariga que adora escrever assim umas coisas que até podem ter piada para quem lê, depende se a p'ssoa é de um sorriso fácil ou não, pedi a ele que me aceitasse de volta e prometi estar presente até que a morte nos separe (credo em cruz, esta minha cabeça não regula bem, quem quer morrer num verão tão quente e tão atípico?).  Bem, há tanta coisa para dizer, tanto que me aconteceu nestes três anos em que estive separada que nem sei por onde começar. Reconciliei-me com ele, e agora voltaremos a andar de mão dada como antes. Ele próprio já olha para mim a sorrir e a fechar os olhinhos com aquele amor que sempre me demonstrou e eu, rapariga de coração empedernido, não viu que eram verdadeiros os se

Peço desculpa, peço imensa desculpa...

... não tenho tido vagar para andar nestes cantos, recantos e encantos.  Sou uma ingrata, pois recebo os meus amigos em casa e nem falo com eles nem os visito, sou a modos que uma rapariga que neste momento anda com a cabeça no ar a planear férias, a limpar o bordel, a escafiar, plantar e arranjar a suíte presidencial porque vou ter família em casa. Peço desculpa, mas luto diariamente com o tempo e esse malvado leva vantagem e ri-se de mim e da minha fragilidade. Prometo aqui e agora que vou voltar a ser aquela rapariga que salta de um blogue para outro como se tivesse molas nos pés. Prometo que vou dar corda nas botas e descolar ideias para que possa voltar a ser aquela miuda que vos chateia até aos ossos, mas neste momento estou numa de lutar com o tempo. Não me abandonem que eu sem vocês fico perdida. Prontus, tinha de me desculpar por não me verem por aí.

À espera que acabe...e como sempre tão confusa!

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Os santos populares é uma quadra muito vivida cá na região. É a altura em que bandas do continente (que antiganente nem sabiam que existiam uma ilha portuguesa chamada Madeira e as cúpulas não apostavam na vinda até cá) vêm e, é uma roda viva de eventos com as bandas do momento. Ora, esta rapariga que vos escreve nunca teve a oportunidade de ver ao vivo as pessoas que conhecia de ouvido. Por isso não tenho sossego nesta cabeça já de si desassossegada. E é ir a todas como diz o José Malhoa. Mas vejam o meu azar. Meu e de muitos... A Madeira é pequena, toda a gente sabe disso, mas leva tempo nas distâncias. Como os santos fazem anos no mesmo dia as festas são coincidentes, não é verdade? Atão os artistas convidados estão cá nos mesmos dias. Ontem fui ao Diogo Piçarra em Câmara de Lobos, já não fui à Rosinha em São Jorge nem ao Lucas e Mateus na Ribeira Brava. Hoje uma dúvida m'atormenta. A Aurea vai cantar em Câmara de Lobos os Amor Electro na Ribeira Brava. Nem de avião ne

Não vai dar tudo ao mesmo?

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Estava eu a andar a quatro patas, punhos fechados no chão, braços esticados e cara de má a aproximar do mê Gu-Gu, o neto de sete anos e, distraído como estava, digo-lhe na mira de olhar para mim. - Olha, Gu-Gu, sou um macaco. Ele olha e deixa de olhar, sem se rir (e queria eu que ele achasse piada às minhas asneiras!), ao mesmo que diz: "não és nada um macaco!" - Não sou? - pergunto eu e continuo a andar a quatro patas - mas estou a andar como os macacos, não? Abana a cabeça em negação, como que a dizer: "esta nunca mais aprende, por mais que lhe ensine" - Gorila, avó, os gorilas é que andam assim. Aprende. - e continua a olhar para a televisão. Ora toma e vê se aprendes. E tristezinha, levantei-me, deixando somente os pés no chão a pensar se realmente macacos, gorilas, orangotangos e chimpanzés não andam todos de igual forma. Dúvidas, só dúvidas... Fotografia: O mê Gugu em modo desporto radical

Já vai em quinze dias e nada

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Tomei uma resolução e vou tentar seguir à risca. Meteu-se na cabeça reduzir os quilos de trago alojados nas nádegas, na cintura, na barriga, nos ombros... Adiante... É mais ou menos assim: sou rapariga de ideias fixas e se me mete uma coisa na cabeça dou a volta ao mundo mas tenho de a concretizar. Agora é esta, daqui a dias pode ser outra, enfim... Quero tirar estas lombas e valetas que possuo. Atão, eu, de ideias fixas, escrevi num grande cartaz uma frase e colei-a com fita-cola atrás da porta. E cada dia quando acordo, leio a frase e fico tão feliz porque... "Amanhã começo a dieta, hoje não". E dou um pulinho de contente. "Ah, é amanhã! Não é hoje!" Digo satisfeita. Já há mais de quinze dias que leio ainda não emagreci, mas já sei dar pulinhos.

E depois há aqueles fins de semana

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Aqueles que não sabes que para que lado te viras de tantos convites. É pra jantar, almoçar, penicar... E, caramba, por que razão só me convidam para comer? Porque não me convidam para correr, mesmo que fosse antes de comer? É só para ingerir calorias. É farinheiras, alheiras, chouriço e bacon. É queijos da  serra, de meia serra, é amanteigados, salgados e afins... Uai (inglês)? Não sabem que estou de dieta, não? Não se lembram que prometi não comer enchidos? Certamennte, já notaram que fecho os olhos quando do me deparo com umas entradas de arregalar o olho... Ah, entendo, querem que eu só faça companhia, é isso? Pois, desenganem-se. Eu vou e vou encher o pandulho que é o mesmo que comer à fartazana... Ou não me chame eu Avogi. Ver e não comer...Consigo lá eu!

Se sou feliz com ele para quê me separar?

Não consigo, desculpem, porque sou bué teimosa, por mais que me obriguem, não me separo dele. Foi uma união para a vida. Estarei sempre em desacordo com acordo. De água e cal a deitar nas paredes, a fumegar pelas orelhas se fôr obrigada a escrever sem acentos... Que escrevam segundo o acordo não me importuna, mas eu não consigo. Mas há um problema é que, por vezes, ajudo as Minhas Pulgas nos trabalhos a efectuar em casa. Há dias dei por mim a ler teto (têto) em vez de teto (této). Ora a Maiveilha que tem onze anos desatou a rir com a pronúncia da palavra. E eu a dizer que estava escrito "têto" que para ser "této" teria de ter um c antes do t, para abrir a vogal. A rapariga do dêmo olhava fixamente para mim com aqueles olhos lindos cor de azeitona verde. Até que lembrei-me que neste momento não posso remar contra o acordo para não fazer confusão na cabeça da canalha, mas estarei sempre casada com o português sem acordo. E, se sou feliz com ele para quê me separa

Estou farta desta situação

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Farta, fartinha de fungar, assoar, lacrimejar e acima de tudo respirar pela boca.  Maldigo a hora em que aceitei levar a vacina da gripe. Estou à espera de ir à médica para lhe dizer que VaCIna da GRIPE nunca mais. Não vou ter dúvidas em dizer não... Farta de me sentir fraca, sem préstimo para nada... Penso que já derramei pelo nariz mais água do que a que corre nesta ribeira...

Dúvidas que me tiram o sono

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Mê senhor ofereceu-me uma raspadinha. "Raspa" diz ele. Eu, mulher submissa, obedeci logo ao seu pedido. Caramba, tem prémio e vou às carreiras à loja da esquina levantar o prémio. Quando chego... "Ah, e então, o dinheiro?" "Dinheiro? Qual dinheiro?" Digo eu. É meu... "Ah, podias dar-me, fui eu que comprei." responde. Desculpa?! Deste-me o cartão. O prémio é meu. Quanto muito dou-te o euro que foi quanto gastaste - ripostei. - Ah, mas fui eu quem escolheu e comprou. - Tens razão, mas ofereceste-me. Não tenho nada a dar... E agora!? De quem é o prémio!? Uma dúvida me assola! Dou? Não dou? Ganhou o "não dou". Não lhe digam nada, por favor, fica o segredo entre nós, mas na próxima digo-lhe que não teve prémio. Não é assim que se faz?

A propósito de esposa...

Esposa é família? Uma dúvida que m'atormenta. Há quem diga que sim outros dizem que não, pois não partilha o mesmo sangue nem o apelido. Esposa é aquela com quem o homem constitui família. Quanto a mim família partilha o mesmo sangue. E, seguramente, a mistura do sangue de duas famílias, um homem e uma mulher que se juntam, origina uma nova família. Por isso volto a perguntar: esposa é família?

Uma pessoa não quer...Uma pessoa recusa...

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...Mas depois não resiste... E depois amaldiçoa esta falta de firmeza. Mas vale a pena. Malassada de abóbora e passas.