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A mostrar mensagens com a etiqueta para quem ainda não saiba: caralhinho é o pau de mexer a poncha

Poncha de tangerina e torresmos coisa maiboa

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Eu não sou o Quim Barreiros nem sou um mestre de culinária mas se há coisinhas fofas que eu sei fazer é a bela da poncha. Uma poncha por dia nem sabem a gripe para onde ia. Ia e não voltava. Este belo exemplar não foi feito por mim. Eu simplesmente emborquei goela abaixo é que parece que vou ter gripe e como diz o outro "mais vale prevenir" e "mulher prevenida vele por duas", bebi, portanto, duas. E soube-me tão bem, é que estive a queimar gordura na serra - uns chouriços, umas tiras de bacons, umas salsichas, porque a minha médica de família diz: "queimar gordura e beber muitos líquidos". Atão, depois de queimar a gordura, passei aos líquidos: Pera Doce, Capote Velho, Mula Velha, Piteira...e por fim a bela da poncha de tangerina. Estou satisfeita a dar saltinhos: cumpri na íntegra o conselho da médica de família.

Farinha para hóstias?! Ai que mentiroso!

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Há cada uma! Senhor padre olhe que mentir é pecado e ainda vai parar ao inferno. Senhor padre, ora diga lá: dez quilos de farinha, perdão cocaína dá para quantas hóstias, perdão rolinhos? Já agora uma dúvida m'atormenta: era para consumo próprio ou para vender? Só Deus sabe! É o senhor padre também.

Poncha de tomate inglês

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Este fruto é uma delícia, agora imaginem uma poncha feita com esta maravilha. Delícia reforçada. Esta que aqui está foi feita por mim, servida nestes copos do meu casamento - por isso têm 38 anos e só saem à rua nas datas festivas. Estão fora do armário isto quer dizer que houve festa.

Sou mulher fiel

É do conhecimento geral quão gulosa eu sou por poncha. Para não perder o paladar ontem foram a modos que cinco. Mas, atente-se foi desde as sete da tarde às cinco da manhã, com incidência por volta das dez. Poncha é aquela bebida tradicional da região que é um néctar divino. Atão agora há de tudo, desde couve e hortelã à tradicional "à pescador" que, quanto a mim é mesmo forte e só homens de barba rija e mulher de armas é que bebem. Eu bebo, prontus, já disse; não venham os "carrapatos de estimação" ou seja os anónimos lindos e fofinhos (e já agora vão até até à...que eu mando, sim? E fiquem por lá.) chamar-me epítetos menos bons... E ontem deu-me para inovar no capítulo das ponchas. E comecei com a minha escolhida a nível de sabores por ser muito nossa. Pitanga. Olhem nem sei o que dizer, ah, já sei, era boa pa deu-deu. Depois tomate inglês, tangerina, maracujá e para finalizar em beleza a mais forte de todas. "Regional" de seu nome. Ah, aquietem-se que

Eita, tanto caralhinho junto!

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Estão à vista de todos no Miradouro do Cabo Girão que, como sabem, é o mais alto promontório (ou cabo) da Europa. Ide, senhoras e comprai antes que esgote. Eu tenho três em casa e um em Braga. Que nunca me falte um caralhinho prá mão, e para servir os amigos.

Festa do Peixe Espada Preto

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E que tal uma poncha de tangerina a olhar a baía de Câmara de Lobos, às duas da manhã, depois de dançar até cair ao som dos Abba, é bom não? Pois é, caiu que nem azeitonas! E se acrescentarmos uma bela espetada no Estreito? Atão, cai que nem tordos. Contra-senso, ir à festa com a barriga a rebentar de carne quando o mote era o peixe espada. Talvez! Mas a poncha estava divinal!

Se não gosta do caralhinho do mê senhor atão que traga o dele

A minha cu...madre (e assim que a trato no feicebuque) ligou-me a perguntar se para sábado era necessário o marido trazer os utensílios para a poncha; isto porque Sábado é a comemoração dos anos da Pulga para a família e amigos (não somos muitos, à volta de trinta, poucos, por sinal!), e como o marido é que costuma fazer a poncha... Atão, como não estava a ouvir muito bem, pois estava na padaria, disse-lhe que ia para rua para assim podermos falar melhor sem ter de gritar. Como ela me tinha perguntado, continuava dependurada à espera de resposta e logo lhe disse: - Atão não sabes que o teu marido traz sempre "o caralhinho" quando vem à minha casa? Bem, estava a entrar na padaria um casal e logo a senhora olhou para mim com cara de caso e de poucos amigos.Como continuava a olhar, eu rematei só para ficarem ainda mais admirados. - Já sabes que o teu senhor não gosta do caralhinho do mê senhor, por isso é melhor trazer o dele. Já sabem ou preciso de dizer que o caralhin

Mas só mesmo aqui

Mas digam lá minha gente, o que fizeram onte à noite? É que por aqui no meu rural, ou seja na minha casa, fez-se um churrasco - peixe na brasa, bebeu-se vinho branco com acompanhamento de salada de alfaces, plantadas e colhidas por mim (e Moi-Même, a biche da empregada francesa, imigrante ilegal, que me atazana o juízo) depois, depois foi uma sessão  de cartas até às três da manhã, e para que saibam a razão do meu mau humor e desta cara de cão feroz,  bastou não ter ganho uma única rodada. Foi cá um azar! Olha lá se era a dinheiro!? Hoje andava a subir paredes! Sozinha? perguntam vocês com essa cara de espanto franzindo os olhos que eu bem vejo daqui, e eu respondo logo de seguida. "Pensam que eu jogo sozinha?" Queredo, cá nada! Somos quatro, dois casais de meia idade mas com muita força no bicho. Frio? Onde? Só se for no Polo Norte por aqui estava ameno.

Com o caralhinho na mão

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Eu não minto. Acreditem. O que escrevo é tudo real. Não invento personagens, sítios, lugares; não invento nada, tudo o que escrevo passa-se comigo e com as Pulgas, somente coloco um pouco de humor, um pouco de graça, sabem, eu sou assim. Gosto de rir e fazer rir, gosto de espalhar boa disposição. Eu disse ali mais em baixo que o mê "bisalho" levava o "caralhinho" dependurado. Sim, dependurado e à visa de todos. E até posso afirmar que ela anda sempre com o "caralhinho" na mão. Ora bem, para quem (ainda) não sabe: caralhinho é o pau com o qual se mexe os ingredientes para a poncha. Também não sabem o que é poncha? Atão explico noutro escrito. Só digo que é uma bebida bem boa, bem doce, bem calórica, bem alcoolizada e que dá boas bebedeiras ou "mamadas", credo que palavra, mas por aqui quando se diz : tás cuma mamada! quer dizer tás com uma bebedeira; tens a pinta inchada ou ainda com o morango inchado. (Desculpem, mas nós madeirenses so

Dia de São Martinho

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Dia de São Martinho. Enquanto uma Pulga estava na aula de Ballet a outra foi passear, fazer tempo ... À beira-mar, na Avenida do Mar entre o grasnar das "cagarras", o apitar dos barcos (estavam três barcos de cruzeiros) e o vozeio das pessoas, o cheiro e sabor das castanhas acabadas de assar. Não há quem resista!!! Mesmo sendo a 2 euros à dúzia!!! E foram duas dúzias porque a Pulguinha  a comer castanhas assadas é...como o TGV. Veloz.

A receita da Poncha. Cuidado, beber pouco

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Desculpem meus candidatos aos caralhinhos, utensílio muito usado cá na RAM (Madeira). Não há casa que não tenha um!! Até quem emigra leva o seu! Foi por esquecimento e por pensar que toda a gente já sabia para que serve, mas afinal ainda há quem não saiba a que se propõe o uso e abuso (ui, abusar é que não) deste tão querido e tão regional aparato.                                     Vou cá deixar a receita da Poncha que é ele o imprescindível pau para mexer os ingredientes da referida bebida. Deitar limões às rodelas num jarro. Juntar mel de abelhas.  Mexer bem com o caralhinho. Deitar a aguardente de cana ou vodka. Novamente mexer bem. Depois deitar nos copos. Servir e beber, não muito que isto sobe logo à cabeça e desce ao estômago e faz dar muitas voltas ao corpo até...cair. Há outras variantes da poncha: laranja, maracujá, absinto, pitanga, tangerina e de qualquer outro fruto. Também se pode adicionar cubos de gelo, mas desta feita serve-se e

Os três caralhinhos.

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 "Eilhos". Os três caralhinhos na minha mão! Era pá amanhã, mas coloco hoje.   Eu tinha escrito que ia colocar amanhã a fotografia, foi isso que escrevi, mas ... coloco hoje. É que há tanta gente à espera de ver-me a deitar a mão aos três. Atão, "vejem" bem.  E como referi, posso oferecer dois.

Sou uma mulher de sorte. Não agarrei o euro-milhões, mas agarrei três caralhinhos!

Suspeitava que era uma mulher de sorte, mas hoje tive a prova.  Abro a gaveta e dentro dela encontro...não um, não dois, mas...três caralhinhos. Há quem não tenha nenhum. Eu tenho três. São muitos para mim. Só preciso de um! Por isso...                       Posso emprestar dois. Ou oferecer, vá lá. Alguém quer? E sabem usar? Olhem que é preciso saber. Não é só agarrar com as duas mãos, massajar, rodá-lo com as palmas das mãos, friccionar... e...mexer. Não amigas e amigos é preciso ciência e experiência.                                 Cheguem-se à frente os interessados num caralhinho para que eu possa contar: Um...dois...três...,...,...vinte...? C´um tantos! Vai ter d´ haver sorteio! E já agora querem vê-los na minha mão? Todos os três?  Amanhã mostro.

O Caralhinho

Não há casa madeirense que não tenha...1, 2, 3 ou mais. Todo o madeirense que se preze tem o seu caralhinho bem guardado. Há de vários tamanhos e feitios: grossos, finos, largos, estreitos, compridos, curtos. Na minha casa existem dois: um grande e grosso e um fino e pequeno. Por aqui vêem-se muitos, dependurados. É mais usado à noite e em dias de festa. Aliás, não há festa nenhuma que não se vejam os caralhinhos todos na rua e uma multidão à roda deles. Então esta malta nova fica eufórica quando vê algum. Já sabe o que vem a seguir: uma noite de prazer! Devo dizer que o do meu senhor também sai à rua em dias de festa cá no rural. Geralmente ele pede a um amigo que o sabe manusear muito bem para se servir dele. O meu bisalho quando foi estudar fez-se acompanhar do seu caralhinho que na altura era pequeno, mas agora tem um grande. Como usar o caralhinho: Tire-o do sítio onde está, segure-o com ambas as mãos, agarre-o delicadamente a principio, coloque-o na posição vertical. Co