Por muito que lutemos...


Ainda há dias escrevi que o meu amigo, de ontem, do antigamente, de quando éramos adolescentes e cheios de adrenalina estava no hospital com a vida presa por um fio. Esse fio - que era de cabelo - quebrou. Ontem, pela tarde, a vida fugiu-lhe. Por muito que lutemos, por muita esperança e tenacidade no dia certo lá está ela A Morte - à nossa espera.

Foi um lutador, um homem que se levantou de todas as vezes em que caiu. Um percurso de vida sempre à procura da felicidade, em busca de algo que lhe faltava.

Ontem entregou-se, deixou de lutar. Até um dia meu amigo de ontem, de hoje e de sempre. Tinha 66 anos, esperança e fé do tamanho do universo.

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