Mas que susto dos diabos

Azália do meu jardim
Estava eu a limpar o nariz nas costas da mão, assim como a canalha faz, quando de repente olho e vejo a mão vermelha.
Sangue?! Sangue no nariz?! Shite.
Eu, que sou uma rapariga que pensa logo o pior comecei a hiperventilar. Mê dês, tou doente. Com sangue nas ventas, só pode ser tuberculose.

Vou morrer. Não verei as Pulgas a casar, não vou ver os bisalhinhos do mê bisalho a nascer, não estarei cá para chatear os demais, não vou poder arrastar a bengala pelo caminho chão...

Não, não posso morrer, não quero e, quando a morte chegar quero enfrentá-la de frente e resistir...não, não estou preparada para partir... E, se tiver que ser vou obrigada, arrastada e de beiças.
Recuso-me a morrer e ainda por cima tão jovem.
Acalmei e passei novamente a mão pelo nariz. Vermelho sangue. Provei. Já com o sabor da morte na boca tentei identificar...Não. Isto não é sangue. Não é sangue. Mas eu conheço este sabor. 
É.....batom. Já não vou morrer...hoje. Hip hip burra... que susto!

Comentários

  1. Até podia....mas não, era mesmo bato, mas como sou aérea e só penso na morte...
    Kis :=)

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  2. Eu pensei que era dessa flor maravilhosa...e credo mulher fazes logo um filme tão dantesco...e BATON...uiiiiiiiiiiiiii detesto e detesto ainda maisver em chávenas de café e ou darem-me um beijo e ficar a marca:):)

    Bom fim de semana

    Beijocas

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