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Eu não consigo...

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...Comer caracóis...terrestres. Para mim caracóis deixam baba, logo são babados e coisas babentas não obrigada! E não me digam que é o melhor manjar, o melhor aperitivo e que com cerveja cai que nem ginjas que aqui...(estou a pôr o dedo na boca a indicar lugar onde)...não entra, mas se for uma pratada, um "quilho" de caramujos.... ai aí sim. Caramujos são caracóis também, mas do mar logo estão e são frescos e salgados. Agora coisas rastejantes na terra... Caramujos ou burriés comem-se cozidos e para retirar da concha no acto de comer é necessário um pouco de perícia, engenho e arte para não o partir; usa-se um alfinete, fazendo movimentos circulares da mão. É uma iguaria típica da Madeira.E repito: nunca comi...dos outros, dos brancos, daqueles que sobem pelos caules acima! E já agora como se come esses caracóis? É também puxando com um alfinete? Fotografia: Caramujos do mar.retirada da net

Já que estás com a mão na massa...

Aos sábados há jantar de familia na casa cá desta humilde avó. Somente os Pulguedo´s (filha, genro, netos), nós (eu e moi-même - a cozinheira), o mê senhor e a tia-velha . Ontem, Sábado, como havia fogo de artificio na baía do Funchal - festival do Atlântico, a minha filha convidou-nos a ir depois da janta à cidade. Ora, estava o mê senhor a se vestir, a Pulguinha (3 anos cheios de imaginação e curiosidade) que sabe delas e fala com as letras todas sem rodeios, ao ver o avô vestir-se pergunta-lhe: - Avô, tens pénis? - Bem o avô fica encarnado que nem um tomate e entalado sem saber o que dizer responde que sim, que todos os homens têm. - Sim, eu sei. Mas posso ver o teu?

Fim de semana, pois então!

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E é tão bom sair à porta da cozinha de mãos a abanar e entrar com uma mão cheia de vitaminas, sais minerais e fibras. Chicória, alface frisada vermelha e verde e alface folha de carvalho vermelha. Da minha horta. Plantadas por mim, cuidadas por nós (eu e o mê senhor). Sem aditivos, corantes ou conservantes. Só água, sol e lua. Eu poderia oferecer-vos uma mão cheia delas com muito boa vontade se estivessem aqui perto de mim, mas na falta da vossa presença permito que olhem e tentam saborear; até dou uma ajuda e só digo que a vermelha tem um leve sabor a noz. Acreditem, eu sozinha dou conta do recado ou seja, papo uma taça delas regadas com limão ou vinagre balsâmico e azeite, uma taça sem mais nada só verde e vermelho. Já viram um coelho a comer "sarralhas"? É tal-igual a mim a comer alfaces. Aliás eu acho que sou mais rápida. E se quiserem, apareçam que eu partilho algumas. Dedinho no ar e toca a contar. Esse é o dedo do "fixe", não é esse; é o outro, irra

Levanta a pata do chão seu parvalhão. Não disse, mas apeteceu!

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No café, as Pulgas gostam de brincar com a carteira do avô, para contar dinheiro concretamente. O avô dá e rola uma moeda para o chão. Dois euros. Logo de seguida uma moeda de um euro. Bem, a avó põe o traseiro no ar...ajoelhou, procurou e...nada.  O avô segue os mesmos passos e as Pulgas também. Nem sombra de moedas. Balcão cheio de homens colados (ou grudados), mãos nas canecas de cerveja, pés bem assentes no chão. Chamámos o dono e contámos-lhe; sempre são três euros. Arrasta a caixa de gelados; arrasta a caixa de cigarros, as mesas as cadeiras. Nada. Porra (desculpem, se incomoda troquem por poça) o chão não tem buracos. Os pés dos homens grudados com cola super-glue ao balcão não se movem. Nada. Nem olham. À saída disse o mê senhor: "algum viu as moedas caírem  e pôs o pé em cima delas." Hoje perguntámos ao dono se tinha aparecido quando limparam o café. Ah, cá nada! Algum daqueles que estavam ao balcão deve ter posto o pé em cima delas. E sai três cervejas à cont

Traíste-me seu... e mulher traída é...e digo-te nunca mais me afrontes!

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Nem queria acreditar quando tu me disseste: "apanha-me. Se conseguires!" pensando que eu não te apanharia. Feita estúpida e para não te desapontar, mostrando toda a minha garra "de mulher que tudo faz para te apanhar" galguei os pés de amor de burro. Ingénua e bronca. Ainda acreditei que ao fim de algum tempo tu...Nunca mais na vida, podes crer, acreditarei em ti; seu...espinho encravado no meu pé e mesmo que me faças aqueles olhinhos de: "anda cá!" Bem, estou aborrecida, é um facto. Esta situação incomoda-me, a sério que sim, já é tempo de saber que...a vida tem espinhos como a roseira e fazeres-me crer que podia trepar até ti sem me arranhar...nunca mais; além de ficar cheia, cheia daquela praga que se cola na roupa; por ti e só por ti faço destas loucuras: por que te adoro; porque adoro o teu cheiro, e adoro ver-te ali... juro por tudo o que tenho, por tudo o que quero, nunca mais acredito que posso passar por entre as roseiras nem me arranhar e pel

E sabem quem vi indá pouque?

A Fulumena. Há canos nã ná via! Ela tava cu mareide e cuma rapareiga cagente ná chama de Cabide por ela ser magrichinha. Mas o noume dela é Imílhia. Ela tava da filha da fermácia do Bom Secesse. Agente pôs-se ao paleio.Tá meia trompicada e olheirenta, coitada! Eu nã atremei bem que tava uma azuada, mas parece canda cumas cangueiras nas pernas e comichão da boca do corpo. Apanhou du mareide...a doença; é quele anda na má-vida cas meninas da rotunda, apilhou (a doença) e pegou dela, aquele bode! Estepilha, ca cangalha quele tem! Agora é chibarro, não há nada mais bem-feite! Ah, louca du cão! Até  fiquei entujada! Vim demitada pa casa pa rabiçar! Eita, quem não atremou deiga, queu traduzo!