Nunca vi tanta preocupação dos pais para que os filhos pertençam ao quadro de honra da escola. Mendigam, pedem, subornam, acusam, mexem, remexem, ajoelham-se e fazem tudo, tudo para que os seus filhos (que não merecem este lugar) estejam no quadro. Tudo fazem para uma classificação num placard. E, o que se pretende com o quadro de honra? Incentivar a excelência, claro. Só que os excelentes alunos não precisam de incentivos, prémios, recompensas, reconhecimentos e muito menos o nome colocado num quadro. Eles são excelentes e ponto final parágrafo. Mas há o reverso. Há os que não são excelentes, nem bons (mas que os pais querem que sejam) e por isso cabulam, mandriam, baldam-se, preguiçam, mas sabem que por fim o nome lá vai estar devido à insistência, à impertinência, ao pedido dos pais ao director de turma. O que mais me aborrece nisto tudo e falo com o sentido do dever, com o sentido do rigor é que há professores que pactuam com estes pais. Haja rigor. Haja honestidade. Haja j