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Dá-me uma vontade de lhes ir à cara...

...e arrancar a burka daquelas mulheres de negro só com os olhos de fora. É que é um negrume da cabeça aos pés e até as mãos estão tapadas. Fico desconfiada, nunca se sabe se debaixo daquelas vestimentas não há uma "calachenicove" apontada... Medo muito medo. Delas e dos arabiques...

Se eu vivesse em Londres...

...em vez de pêlos no corpo teria lodo, tal a quantidade de água cai do céu. Em todos os dias sim, chove. Nos dias não, chove também.

Ora contem-me coisas...

...que eu ainda não saiba. Sim, já estou afastada há uma semana e gostaria tanto de saber novidades. Digam lá... o tempo está bom? E o governo continua a roubar? Sócrates continua no mesmo sítio? E os submarinos...as finanças, o Passos de Coelho...? Estou assim a modos que sedenta de novidades. Uma bilhardice sabia-me tão bem!

Um lugar onde não me importava viver

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 Se tivesse "de Maidas tatche" viveria num barco destes neste canal... The Little Venice. Tão romântico!

Esta vida de despe e veste

Na rua a temperatura ronda os cinco graus, dentro de casa, metro, lojas ronda os trinta. Não tenho corpo para estas variações, nem há óculos que aguente. Óculos, para quem usa este "adereço", como disse a funcionária da loja do cidadão quando lá fui fazer a cartão, mas é tema para outro poste, os óculos embaciam assim que se entra nas lojas, fico sem ver nada. Depois há todos os apetrechos para o frio. Gorro, cachecol, luvas, casaco que é necessário tirar, canão é sauna pela certa. É um veste e despe que m'atormenta. E há o respirar à cavalo...

Nem queiram saber o que me aconteceu!

À hora de ponta é um vendaval de gente a querer entrar mo metro, a toda a pressa que empurram quem estiver à frente. Ora,eu e mé senhor íamos apanhar o tubo, e na pressa eu sou cuspida para dentro e ele empurrado para fora. Imaginam a cena? Não imaginam! Eu dentro do metro ele na rua, porta fechada. Por sorte a minha bolsa ficou presa na porta, eu tentava abrir e não conseguia, até que, um lingrinhas magrinho, inglês, novinho, querido e bonitinho ao ver-me aflita, não por estar separada do mê senhor, mas por ter a bolsa presa e imaginar ir com ela meia dentro meia fora, bolsa essa que é da minha mana, emprestada com tanta recomendação, o inglezinho lourinho olho azul casaco preto comprido, conseguiu abrir a porta e o mê senhor entrou, juntamente com mais dez pessoas que felizes agradeciam por eu ter ficado presa com a bolsa na porta do tubo.