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Detesto gente mal-humorada

Tenho o prazer de conviver de perto com gente carrancuda que não esboça um sorriso como se eu tivesse culpa do dia não ter corrido bem. Custa sorrir mesmo que a vida nos dê limões quando nós queríamos laranjas?

Vá lá chamem-me estúpida

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Tonta, tantã, parva, retrógrada, velha, inculta e outros, mas que eu não oiça, vá lá, respeitinho, sim?, mas comer bolas de Berlim na praia tem um não sei quê que não me agrada. Aquele açúcar, aquele creme, aquele pegajanço nas mãos aliado à areia que com o vento salpica na bola, deixa-me nauseabunda. E, bolas de Berlim com areia não é para mim, mas já se for um prato de lapas, camarão e polvo de cebolada vai tudo. Assim a modos que lamber os dedos desde o mindinho ao polegar. Bola de Berlim só mesmo ao longe. E no Inverno.

Procriar também é um acto natural, não é?

E podemos fazê-lo em público, assim como dar a mama? Esta dúvida corroi-me. É que por este andar vamos passar a ver tudo só porque são "actos naturais" de animais. E para quando um parto natural enquanto se debate a lei da adopção? Ou a da IVG? Isto (ainda) a propósito da deputada argentins que amamentou o seu bebé no parlamento.

Peste grisalha

Há para as bandas da Assembleia da República quem chame aos reformados "peste grisalha". Ora bem senhor deputado eu, na qualidade de aposentada tenho o prazer de ser grisalha, assim como a senhora sua mãe e pai, e, certamente devem estar triste com Vossa Excelência por serem assim considerados. Não sei o vosso relacionamento mas, tendo em conta, a forma como fala dos reformados julgo que os seus progenitores, neste momento, devem pensar que raio de filho que abrótea que misantropo conceberam. Eu ficaria triste se filho meu me chamasse e incluísse neste fragelo que é a peste. E já agora, deixo o artigo de opinião de Ferreira Fernandes sobre o assunto. "Porque me doem as cruzes, a figadeira já não é a mesma e... e... ai, queres ver que me esqueci do que estava a dizer... ah, já me lembro! Porque há razões para isso, só agora vou escrever sobre um assunto que veio à baila há duas semanas. Carlos Peixoto, deputado pela Guarda, deitou crónica no jornal i. Onde escreveu:

Faz muita falta

Como já referi o meu telemóvel aquece como se fosse uma panela de água a ferver, atão, hoje, munida do respectivo, mais a garantia, mais a caixa ainda nova e guardada religiosamente para o dia em que ele adoecesse, fui até à FNAC, passo a publicidade. "Tem algo aqui com importância?" Pergunta o empregado. Retórica, a pergunta, uma vez que tudo o que tenho é importante, seja jogos, contactos ou fotografias. "Mas tenho uma cópia de segurança, porquê?" disse eu. "Ah, vou ter de limpar tudo, pode haver aplicações em conflito. Se não resultar assim tem de ir à fábrica e demora um mês. Aí arregalei os olhos o quanto pude. "Um mês e que faço o quê, sem telemóvel durante um mês?" Encolheu os ombros. Claro, se fosse o dele outro galo cantaria, mas é o de uma cliente. Daí que para ele um mês ou um segundo equivale ao mesmo. O peito, o meu, sobe e desce de raiva. Raiva da boa, assim como há inveja da boa, suponho que haja, também, "raiva da boa".

Ai é!? Os portugueses têm uma má imagem de Portugal?

Pudera, se somos nós que vivemos neste país como não ter uma (má) imagem, quiça a mais correcta? Pensem comigo, se faz favor. Os estrangeiros adoram Portugal, acredito, eles ganham mais que nós e estão de férias logo, toca a não olhar a meios, e desembolsar o que amealharam para as férias, cpisa que nós não temos hipótese de fazer. Nós quando vamos de férias para a estranja tudo é mais caro. Atentem no exemplo: em Espanha Continental, uma bica custa mais de um euro em qualquer café espeluncoso que por lá haja. Em Portugal uma bica custa menos de um euro em qualquer sítio tomando de exemplo a espelunca que falei. Um castelhano que por cá faça férias toma dois café pelo preço de um, logo, acha que em Portugal é barato. E depois, o ordenado mínimo e a reforma de outros países da zona Euro, são superiores ao nosso e, por isso, mesmo doentes, de bengala, em cadeira de rodas, e de idade avançada têm possibilidades de férias. Nós por cá...bem, não preciso de dizer que os nossos reformados nã