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Uma vida perdida

Falo do jovem português do Brasil que transportava 80 bolotas de cocaína no estômago. Oitenta é uma grande quantidade para se ingerir, mas é também uma forma fácil de enriquecer. Mas não chegou a tal pois que bastou uma rebentar para lhe tirar a vida. Oitocentas gramas de cocaína distribuídas por oitenta bolotas, portanto, muita quantidade. Uma pena. Morreu a bordo do avião que fazia a ligação Lisboa/Dublin. Uma vida tirada, uma vida jogada fora tudo porque queria mudar de vida. E aprender inglês, segundo ele.

Acabaram-se as lágrimas

Li, algures, na ronda que faço pelo mundo que, colocar a cebola dentro do micro-ondas durante trinta segundos faz com que os gases que nos provocam as lágrimas se dissipem. Ora bem, cá a rapariga do rural que chora sempre que descasca e corta uma cebola, aliás, eu choro só de ver a cebola em cima do mesão da cozinha para ser cortada, vai experimentar esta moda. E se vos disser que até com alho-francês as lágrimas caem pela faceira abaixo, acreditam? Acreditem, eu sou, por natureza, chorona e, aqui, aquela música e cantiga da "mulher chorona" aplica-se na íntegra. Eu choro por tudo e choro por nada, mas se corto cebolas, aí as gotas de orvalho saem dos meus olhos, sem que eu autorize. E escorrem até ao pescoço. Mas acabou ou melhor, vai acabar. Um, dois, três, seca as lágrimas c' agora elas, as cebolas, vão dar uma volta no micro-ondas antes de serem cortadas. Só trinta segundos, o tempo de limpar uma lágrima!

Que coisa desagradável!

A minha mana está cá de férias, fugiu, entre aspas, do frio e da chuva e rumou à ilha onde o sol brilha sempre. Ou quase sempre. E não é que tem apanhado com chuva no lombo o dia todo? Está possessa. Eu estaria também. Embora com uma temperatura de 25 graus, de chinela no pé, calção curto e blusa fina não deixa de ser desagradável ter de se munir de "regedor", o mesmo que guarda-chuva sempre que sai. Ela bufa o dia todo, ela esperneia, ela pergunta-me se vai melhor, como se....como se eu, rapariga de meia-serra, rural, percebesse de tempo. Fico aborrecida por que ela trazia fato de banho para mergulhar nas águas cálidas do Atlântico, mas o mar, esse "estapor" está nervoso, como diz ela. Nervoso é pouco para justificar as ondas e a fúria ao bater nas rochas, diria antes agressivo. Mas não deixa de estar melhor aqui, no meu rural, do que em Londres onde está uma temperatura de partir cabeças e chove desde que nasci.

Só por isso?

Li no feicebuque que quem bebe café sem açúcar tem tendências   psicopatas. Pois então eu devo ser uma psicopata do camandro pois bebo café e chá sem açúcar, e detesto alimentos doces, tais como bolos, pudins, e afins... Segundo o estudo feito por dois docentes, as pessoas que preferem os amargos têm tendências malévolas além de sádicas, enquanto as que preferem alimentos doces são simpáticas. Ora bem, fiquei aliviada, assim descobri de onde vem estas maldades todas que faço, por isso, deixo aqui, publicamente, o meu pedido de desculpas por ser sádica, malévola, perversa e acima de tudo psicopata. Mas não tenho culpa, é a falta de açúcar e, por favor, mandem-me um saco de batatas fritas com sabor a vinagre e cebola pois são as minhas favoritas, pois bolos não me seduzem. Continuarei a ser psicopata.

Vinagre puro e adeus unhas descascadas

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Li, na minha passagem pelas dicas onelaine,  que uma forma de preservar o verniz mais tempo nas unhas é humedecê-las com vinagre antes de dar a base e o verniz. Ora bem, gostei de saber até porque vinagre é coisa que nunca falta nesta casa. Mas, uma dúvida me assola e me consome o meu pequeno cérebro, só falam em vinagre. Ora eu tenho vinagre de vinho tinto, vinagre de vinho branco e vinagre de maçã. Mas qual deles é que uso? Dúvidas e dilemas de quem agora meteu-se a ter unhas sempre pintadas. Manienta que sou!

Há deles e delas

Há pessoas que têm um prazer mórbido de contrariar tudo o que os outros dizem. Seja o que for que se diga lá vem a dúvida jogada ao vento fazendo com que a pessoa que fala duvide até de si própria. Irrita-me solenemente. E, ultimamente, é dia-sim dia sim-senhor. Do género: "aqui jaz o primeiro rei de Portugal", do outro lado vem a dúvida: "não é o segundo?!" ou então: "o mar, hoje, está azul" do outro lado a contradição: "não, está verde." Dai-me paciência para levar este barco a bom porto.