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E esta, hein?

Atão os enchidos são cancerígenos? E agora como faço um belo dum Cozido à Portuguesa? Sim, que Cozido sem chouriço, sem farinheira, salpicão, chourição, salsichão e paio e sem um naco de carne de vaca não é prato que se apresente na Festa. Não há o direito! Podiam dizer isso depois do Natal.

E que tal este calorzinho, hã?

Mas está mesmo como se gosta e se quer. A minha irmã é que tem umas beiças de zanga daqui até Barcelona. É que, na semana passada, caíu agulhas e canivetes do céu, além de um espectáculo de relampejada que toda a gente, excepto eu, tirou fotografias. Mas, a minha mana anda "cus"azeites e pimenta no nariz a bufar quanto mais pode devido a estar um dia de verão, hoje, e de saber que vai estar toda a semana. Não há quem a aguente nem eu que tenho uma paciência sem limites. A bem dizer, julgo que quer levar o sol engarrafado ou no corpo é que não sai de baixo dele, salvo seja.

Estou aqui viva e sadia

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Eu sei que venho atrasada, mas caramba, eu sou uma rapariga do rural, ocupada, com família, com Pulgas, com trabalho até dizer ináfe. Daí que, ontem, foi dia de receber família e amigos (e saibam que a chuva só me aborreceu, porque churrasco não se faz dentro de casa, não é?). E hoje a mana quis ir até à banda do norte ou melhor, até ao Porto Moniz e, vai daí, este meu humilde casebre ficou a modos que abandonado. Amanhã a mana (de 75 anos) regressa ao sítio de onde veio e eu regresso à rotina. Abençoada rotina! Fotografias: Porto Moniz, hoje, domingo

Não acredito!

Diz um estudo, e hoje em dia há estudos para todos os gostos e preços....aliás, deviam fazer um estudo à quantidade de estudos, mas adiante. Um estudo britânico afirma que a temperatura ideal para produzir trabalho é uns míseros 13 graus. Ora, na Inglaterra as oficinas, como dizem os portugueses emigrantes, estão sempre aquecidas, as casas idem, atão, no Reino Unido não se produz, por exclusão de ideias. Eu sou do contra, que trabalhar a bater queixo não é pra mim. Eu produzo bom trabalho quando está acima dos vinte. Trabalhar sim, mas quentinha.

Ó senhor guarda não leve a mal...

Um acidente num dia de chuva, coisa muito comum por aqui, no meu rural. Um polícia de apelido ou alcunha, como quiserem dizer :"Robocop", estava a gerir o trânsito, aliás, estava de telemóvel em punho, diz ele que "pedia o reboque", a sério!?, pergunto eu, e...linha contínua, portanto, proibido passar, principalmente, quando a polícia está por perto. Ele distraído com o telemóvel, dei um apitinho para acordar. Bem, acordou mal-disposto a esbracejar, assim como eu gosto, e que me dá uma coceira no céu da boca, e a mandar, com os braços mudar de rua para um sítio completamente oposto ao que eu ia. Fiz-lhe, também, com o dedo a indicação "por aqui" enquanto ele, com os braços no ar dizia "por ali". Até que fez o que devia estar a fazer, ou seja, controlar o trânsito, e mandou-me passar mas com a indicação de parar ao cruzar com ele. E começa o "bailhe". De braços no ar como se dançasse o vira e a dizer "olhe, quando vou às urgências

Já chateia

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Eu sei que ela é necessária, eu sei que há quem precise, eu sei que sem ela não haveria vida na terra, eu sei...eu sei... Mas também sei que em demasia não é agradável, que em demasia prococa estragos provoca depressão. Eu sei disso tudo. Mas sei que já aborrece esta chuva miudinha e, por vezes, grossa, esta humidade no corpo. Será que não chega já? Caramba, ainda é Outono. Que mania de pensar que outono é inverno!