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Atão mulheres da minha vida...

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...contem tudo, não se acanhem. Os vossos amores trataram-nas bem no dia de ontem? Sim, no dia da Mulher, claro (esquecidas!). Fizeram a comidinha, da boa, enquanto vocês descansavam a canela e o corpo no sofá? Não me digam que foi um dia normal! Por aqui, houve muito marido (companheiro, amante, noivo, juntado) que deitou as mãozinhas à comida e saciaram as mulheres. E digo... Sorte têm vocês, mulheres da minha vida, de terem um homem assim que arregaça as mangas e faz-se à cozinha. Coisa boa é ver as mulheres sentadas, com um copo de vinho na mão e os homens de avental, empoleirados, à roda do fogão. Ponham as mãozinhas para o céu e benzam-se que maridos desses não há em stock. Esgotou-se o fabrico antes do mê senhor nascer.

Isto não vai só com flores...

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Porque Enquanto houver uma mulher morta às mãos de um homem.. Uma menina violada... Uma jovem mutilada... Enquanto houver mães a matar as filhas a fim de evitar violações... Enquanto houver uma mulher apedrejada em hasta pública por um grupo de homens na presença de outras mulheres que riem da situação... Muito há para ser feito. Porque nós, mulheres, ainda somos quem carrega o futuro no ventre Feliz Dia para todas as mulheres da minha vida e para aquelas que me visitam. E para os homens vai daqui um abraço.

Ele não fala comigo. O que devo fazer?

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Nunca pensei dizer isto mas é a realidade. Eu sou fiel. É um dos princípios básicos de uma relação e, assim que surge uma dúvida nada volta a ser como dantes. Ele que não saía de casa, ele que estava sempre ao meu lado, era com quem eu desabafava as minhas mágoas pois que sabia ouvir sem me julgar... Mas um dia tudo mudou. Deixou de estar ao meu lado, passa os dias fora e algumas noites também. Vou para a varanda a ver se o vejo, pode dar-se o caso de estar por ali, à espera que eu o vá chamar. Mas não o vejo, se bem que já dei voltas a procurar no meu coração o que o levou a isto?! Não sei. Sou-lhe fiel, como já disse, sim, às vezes zango-me quando me afronta com alguma patifaria, mas depois fazemos as pazes peço-lhe desculpa pelos pontapés que lhe dou e pelas vezes que me apetece esganá-lo, mas depois penso que, ele não tem culpa de não me entender. Não fala comigo. Chamo-o para as refeições e fica ali, a comer com a cabeça dentro da taça sem esboçar, sequer, um sorriso e sem o

Deixem-me desabafar, canão sufoco! Diz ela que não faço nada

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Não tenho tempo para nada nem para uma coçadura no lombo, e a minha Pulga - a Maivelha diz que passo o dia sentada a jogar Candy Crush...Que sou uma sortuda, que não tenho de estudar nem de ir para a escola, que posso me levantar tarde e passar o dia sem fazer nada, que queria ser reformada, que os reformados é que estão bem porque não fazem nada, e ela tem de estudar. Mas onde já se viu?! É a ideia que estes gasguitos têm de mim. "Avó, tu não fazes nada". Pois olhem, a minha vida não é fácil, não senhora, a minha vida é um pião, um rodopio valente. De manhã faço os meus abdominais, coisa que comecei há muito tempo e ainda não acabei; é assim como bordar uma toalha de bordado madeira, depois dá-me aquela roeza no estômago e meto lá para dentro quase meio litro de café. Sento-me. Levanto-me para alimentar cachorros e gatos, faço o almoço para os netos e sento-me. Eles chegam almoçamos e sento-me para comer, depois levanto-me para me sentar, desta vez no sofá. Dou umas

"Teja à vontade" e por isso avançou reclamação. Ou eu é que sou a otária?

Hoje foi dia de compras e, com mê senhor e Pulga Maivelha "foi-se" fazer as comprinhas do mês. Escusado será dizer que o carrinho estava cheio. Dirigi-me para uma caixa que estava vazia e limpa que até perguntei se a funcionava. A menina, de longos cabelos negros, disse que sim com a sua cabeça e enceto o transbordo do carrinho para o tapete. Eis que... Aproximou-me uma senhora com um "piqueno" talvez de oito anos, e olha para a menina da caixa pois que, só tinha um cesto. A menina da caixa faz sinal à senhora e ela passa por detrás dela - da menina da caixa, deixa o cesto no chão ao lado dela dá a volta e coloca-se de forma que dava a entender ter chegado primeiro. A menina tira uma a uma as compras do cesto, passa pelo aparelho e mete no saco. A senhora, sempre de boca fechada, mete as compras, paga, e dá de frosques. Aqui a escriba que vos escreve esta narrativa olha para a menina (da caixa, linda, com os seus cabelos negros) e diz, com toda a calma das ondas

E não pensem que não tenho vida além desta

Na padaria (que não é minha mas é quase, o dinheiro que gasto em pão, café e outros bem que já podia ser) onde vou comprar o pão, ler o diário e toma a bica tem um recanto com uma poltronas de tão boas que são que fico recapachada quando me sento e sinto como se estivesse no trono, de tão reais, só faltando a coroa para ser rainha. Quando entro e as "minhas poltronas" estão ocupadas faço questão de mostrar o meu desagrado a quem passa e a quem está lá sentado. A sério, adoro tanto que sou capaz de mandar umas bocas para dentro, do género: "vai demorar muito? Não tem nada que faça? Meias para apontear?"...que não sou rapariga de mandar cá pra fora umas...tal é o desagrado. Já cheguei a sair e esperar fora que as pessoas se levantassem para que eu assentasse o meu rico...(eu ia dizer traseiro mas fica mal, não fica?), corpo, outrora Danone agora Michellin, na bendita da poltrona de cabedal. Tanto que amigos meus que se aviam, também, na mesma padaria quando entram j