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Porque dia da mãe é sempre que alguém chame mãe

Só mesmo para pedir a todos os filhos que nunca, por motivo algum, se esqueçam da sua mãe. Digo mãe: - aquelas mulheres que pariram e protegem as crias dos ventos e tempestades e de todas as agruras da vida; - aquelas que não pariram mas são mães em toda a acepção da palavra; - aquelas que insistem e depois de esgotadas todas as possibilidades não cruzam os braços e abraçam outras hipóteses; - aquelas que não podendo gerar cruzam os braços e olham pelos filhos das irmãs, como a minha tia-velha (eu tinha de falar dela, não poderia não falar). E... - Àquelas que se esquecem do seu papel sendo só a mera portadora de um bebé que se demitam da sua função de mãe espero que um dia reflitam e que as suas filhas não tenham a mesma atitude.  - àquelas que fazem filhos como quem faz tricot e os deitam ao vento, - àquelas que fazem dos filhos o bombo da sua fúria, - àquelas que olham para os filhos como a fonte de rendimentos, a estas e a outras aqui não incluídas, desejo que um dia, um

Eu dou-me nisto. E venha o sol o vinho as flores...

Logo pela manhã a chuva bate nas persianas da janela e chama-me à razão. Era hora de levantar este corpo (outrora Danone agora baleia assim a modos que azul meia-noite) e passear. Dez horas diz o galo no campanário da igreja da Sé e a galinha da vizinha cacareja no quintal. Dez horas de um dia chuvoso mas não frio. Depois de levantar o corpo outrora Danoninho agora Michelinho, fazer as orações matinais, e obrigações inerentes ao levantar, tais como espreguiçar, bocejar e outros fui ao encontro de doze pessoas (apenas conhecia duas) para um passeio tipo meia-volta à ilha. Pelas dez horas de hoje abandonámos o Funchal e a chuva e fomos ao encontro do sol. Vimos as montanhas, olhando de baixo para cima e de cima para baixo, tanto subimos como descemos, atravessámos túneis, cortámos caminhos. Houve trambolhão e joelho esfolado. Houve risos, abraços, choros e cansaços. Foi um dia pleno de amizade. Foi dia de unir Madeira ao continente português...porque somos Portugal.

Festa da Flor 2017. A Madeira está em festa

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Não preciso dizer nada. A beleza das flores sobrepõem-se às minhas palavras. Desfrutem da beleza ímpar de cada flor. Só digo que ao  vivo é um sopro no coração.

Fiquei possessa! E foram só quatro dias...

Ontem foi dia de peso. De me pesar quero dizer. Atão, como eu sei que a balança marca sempre um pouco mais (é defeito dela), eu coloco o ponteiro antes do zero. Mas hoje ela irritou-me. Andou muito mais do que eu pensava. Só me apetecia pegar num malho que o mê senhor tem na oficina e dar até o ponteiro desaparecer como o sol no horizonte. Ora, uma p'ssoa vai de minimini-férias, a p'ssoa fica na casa da comadre e para não fazer a desfeita diz que sim a tudo: "gosta de arroz de pato? Gosta de favas guisadas com carne de porco, vaca e galinha? E coelho, gosta? E para sobremesa quer leite-creme? E quer provar um vinho cá da casa? Verde ou tinto? Para digestivo vai uma cachaça? Ah, o jantar ainda não está pronto mas vai sair uns queijinhos com presunto e uns rissóis. Prefere chouriço ou paio? O depois é que está a pôr-me possessa. Dois quilos?! Mas como!? Se andei a pé pela margem do Lima, se andei por Braga de mala na mão, se pus as pernas numa roda-viva sem descanso!

Então, já comeram uma cerejinha hoje?

Pois eu, rapariga de meia serra a viver nos subúrbios onde cada género alimentício custa um olho no mercado negro (isto porque no meu rural quem paga o custo de transporte somos nós e, a saber, uma mercadoria descarregada nos portos da Madeira custa quatro vezes mais que descarregada em Leixões), mas adiante que já me perdi... Perguntava se já tinha colocado na boca a bela da cereja. Porque eu, rapariga que dá os bofes por um "quilhinho" (é assim que se diz em madeirense puro) viu ontem a 5,89€ por um mísero "quilho" que eu gulosa como sou como-o enquanto o diabo dá uma volta. Gostar eu gosto mas não sou gastadeira. Vou esperar uns dias a ver se baixa o preço. Tão bom viver numa ilha turística!

Madeira não é Portugal

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O presidente do Governo Regional afirmou hoje que não tenciona conceder tolerância de ponto no dia 12 de Maio, uma vez que “não faz sentido”. “Se estivéssemos num território com continuidade territorial fazia sentido”, afirmou Miguel Albuquerque, explicando que só se justificaria caso os madeirenses tivessem a possibilidade de irem para Fátima. Pois é assim: os funcionários públicos vão ter tolerância de ponto aquando da visita papal a Fátima, no dia 12 de Maio, mas, nós, madeirenses não. O governo dos Açores concede a tolerância nesse dia. Se formos a ver a geografia de Portugal Continental e insular vemos que a ilha do Corvo e das Flores é todo o arquipélago dos Açores é uma continuidade territorial...fica assim, a modos que, ao lado do Santuário de Fátima daí a razão da tolerância.