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Diário das minhas férias: Funchal-- Ponte de Lima

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Dia 0 Não podia encetar as férias sem passar por Ponte de Lima, Braga o local onde está uma parte do meu coração. Uma paragem para um abraço e um beijo. Depois, novamente uma viagem, desta vez até Copenhaga.

Largar as amarras, soltar âncora e viajar

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Em contagem decrescente...É amanhã...bem podia ser já hoje... Por mim, por minha livre e espontânea vontade andava sempre no léu-léu, no bem-bom, na boa-vida, em gíria "de rabo no ar"... Sou feita de vento, sou leve, sou como um pássaro não gosto de sentir-me presa com amarras, prisioneira de uma ilha, detesto sentir-me sufocada e por isso andar a viajar é o que mais gosto. É já amanhã.

Não compreendo as mulheres!

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Diz o mê Gugu, à mesa quando nós - as fêmeas cá de casa - estávamos contra ele por algo que fez . -Avô, não compreendo as mulheres!" E olha para o avô, de mão na cara, tipo Fernando Pessoa. O avô nada diz, quiçá a pensar também que as mulheres são um objecto de estudo pormenorizado, talvez de uma dissertação sobre a temática: "Como entender uma mulher em pouco tempo?" Tão novo, sete anos, e já chegou a esta conclusão. Somos de facto uns seres que dão a volta ao miolo dos machos. Não há forma de nos compreenderem...e somos tão simples e de fácil manejo. Tão transparentes como água límpida num riacho!

É exactamente assim...

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Eu até não queria mas não consegui sair da loja sem este sombreiro e as pantufas a fazer conjunto. Eu resisti, digo de verdade, mas não sou de ferro e assistir a umas lamúrias não é o meu género. Eu só queria as sandálias, mas o chapéu também veio. E agora andam de mão dada comigo. Para não se perderem.

Peço desculpa, peço imensa desculpa...

... não tenho tido vagar para andar nestes cantos, recantos e encantos.  Sou uma ingrata, pois recebo os meus amigos em casa e nem falo com eles nem os visito, sou a modos que uma rapariga que neste momento anda com a cabeça no ar a planear férias, a limpar o bordel, a escafiar, plantar e arranjar a suíte presidencial porque vou ter família em casa. Peço desculpa, mas luto diariamente com o tempo e esse malvado leva vantagem e ri-se de mim e da minha fragilidade. Prometo aqui e agora que vou voltar a ser aquela rapariga que salta de um blogue para outro como se tivesse molas nos pés. Prometo que vou dar corda nas botas e descolar ideias para que possa voltar a ser aquela miuda que vos chateia até aos ossos, mas neste momento estou numa de lutar com o tempo. Não me abandonem que eu sem vocês fico perdida. Prontus, tinha de me desculpar por não me verem por aí.

A verdadeira banana madeirense

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Há quem diga que "banana é banana e ponto final". Errado. Há bananas e há bananas. Há grande e há pequena há grossas e finas, com muitos fiapos e com poucos com muitas num cacho e cachos com poucas. Por cá, no meu rural, a tradicional é a banana-prata. E perguntam vocês que tipo de banana é? Eu digo, afinal estou aqui para vos ensinar a distinguir bananas. Banana-prata é pequena - mede entre dez a quinze centímetros, pouco calórica e os cachos são pequenos. Se adoram bananas mas não querem deitar corpo ou seja engordar comam banana prata, desta podem comer até um cacho inteiro. Entenderam a diferença entre banana e banana? Fotografia: banana-prata acabada de ser colhida pelo mê senhor.

A espuma dos meus dias

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O melhor é mesmo sentir a alegria que estas Pulgas facultam em cada dia. Uma benção. É a minha fortuna. Não há dinheiro no mundo que substitua a felicidade por ter três diabetes que me fazem sentir que vale a pena viver cada momento.

Sou uma rapariga fraca

Bastou ver os olhinhos dela a pestanejar, bastou ver o beicinho assim que virei costas, bastou uma lágrima derramada e cedi ao desejo. Ainda reprimida fui mais tarde abraça-la e juntas de mãos dadas mostrar que é bela a nossa paixão. In love ...elas seduziram-me...ele também, mas isso são outras contas de outro rezar, são favas contadas. Umas sandálias e um chapéu que coisa mais linda.. Sou fraca, a sério, não resisti a um abanar e baloiçar e logo se abraçaram a mim. Desde esse dia fazem parte de mim, do meu estilo, da minha forma de estar neste mundo cheio de coisas belas tais como: chapéus e sandálias... Mas devo deixar que me seduzam? Ou devia deixar lá tristes, sós e abandaonadas sem um carinho de quem tem tanto para dar? Dúvidas e dilemas de quem não gosta de ver chorar...

No alto do pico do Pico Ruivo do Paul da Serra

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E, ontem, subi até ao alto do pico. Aquele ponto branco na primeira fotografia é o mê Gugu. Valente. Foi à frente a abrir caminho. E quem sobe 700 metros desce os mesmos...mas para baixo todos os santos ajudam, não é? Ajudam ajudam, mas a empurrar... E a giesta e as silvas...ai as malvadas que arranham o corpo. Depois, o sol que fervia como água quente a tornar mais difícil a caminhada.

Equilibrando

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Se há coisas que faço com uma perna às costas é mesmo equilibrar. Hoje na aula de ginástica de manutenção o professor dizia: - Olha ali como ela consegue se equilibrar bem - referindo-se à minha posição de equilíbrio numa só perna. É que nem mexe, nem balança! Senão vejamos: Nasci com dois olhos, duas orelhas, duas narinas, dois lábios tudo numa questão de equilibrar a cara. Equilibrei-me dentro do saco antes de nascer, devido a ter o cordão à volta do pescoço. Comecei a andar há sensivelmente 61 anos, depois de me pôr em pé sem baloiçar, e que para manter o equilíbrio só se levanta um pé se o outro estiver bem assente no chão, canão vai-se de trombas ao chão, até rimei. Ora isto só se consegue com perseverança e equilíbrio, não as rimas, entenderam mal, o andar... Quando passei a usar óculos equilibrava-os no nariz. E descobri que se tivesse uma orelha era difícil o equilíbrio. Perfeitinha e grau de dificuldade acima do normal. Quando comecei a namorar equilibrava as mentiras

Pensei que...

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Sempre estudei que os dias de verão são maiores. Pois acho que não. Estes dias têm sido pequenos, passam a voar. Quando penso que ainda estou na manhã já é tarde... Se julgo ser ainda seis horas já são oito e por aí... São dias que passam a correr e eu, de pernas cansadas, não consigo apanhar. São dias bons cheios de Pulgas a saltar, casa desarrumada, brinquedos espalhados. Mas falta-me tempo. A minha empregada veio engomar na passada quinta e ainda tenho a roupa toda para colocar nos sítios, a propósito algum voluntário ou também estão atarefados? Enfim, dias de verão e, a saber, eu sou assumidamente uma amante do verão mas ele tira-me o fôlego de tanta paixão. Fotografia: desde a Pontinha (ou doca) a ver a baía do Funchal

Porque estou em retiro espiritual

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Cansada...por isso a meditar...e esta paisagem é um encanto e um canto sossegado que convida à meditação. E, depois, uma segunda-feira assoberbada de tarefas... Fotografia: Ponta de São Lourenço, sendo que este mar é um colírio para olhos cansados.

Ai domingo! Ai destino! Ai corpo partido!

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E a calmaria "estalou-se" (como diria um aluno meu se estivesse aqui a escrever) ... Hoje, avó e Pulgas jazem a lastro nos canapés da sala, em cima do tapete ou no chão extremo... Ontem foi noite grande. Começámos por ver Zambujo, sentado numa cadeira, soltando acordes que aprecio mas Pulgas não. Ao fim de cinco minutos se pudessem mandavam o Zambujo cantar o "bailhinho" ou a Mula da Cooperativa para poderem dar largas às canelas. Mas não, Zambujo continuou nas suas melodias independentemente se se gosta ou não, e já Pulgas pediam para ir ver o C4 Pedro que é, por assim dizer, mais a onda delas. Depois de escarreirarem pela Avenida do Mar e ementes Zambujo não cantava "o pica do sete" esta aqui foi entoando as canções, mas assim que "O pica" chegou trouxe a Maiveilha para cantar, e os outros continuavam nas carreiras. Rápido para o carro e C4 esperáva-nos em Câmara de Lobos. Só que não! Ele ainda estava no camarim a fazer as trancas