Pensamento meu: Valores

A minha mãe e tia-velha ensinaram-me bons exemplos tenho a certeza. E é por ter tanta certeza que hoje em dia dá-me uma comichão na sola do pé e coço o nariz quando vejo a falta de educação da parte de crianças com a conivência dos pais.
Chegou-se a um ponto em que não se pode dizer nada ou emendar as criancinhas por que podem traumatizar.
Agora pergunto eu: E os adultos não ficam traumatizados com tamanha falta de educação vinda de crianças?

Elas mandam. Elas comandam. Elas decidem. Elas desmandam.

Não abdico dos meus princípios e ideias e propus-me a passar esses valores aos meus filhos, e agora aos netos, mas tenho de aprender a não me deixar magoar com certas atitudes. Por que nós, os adultos que não permitem certas atitudes, é que somos os otários.

Ainda estou em formação contínua. Continuo a viver e a aprender.
Tenho pena desses pais. Sim, muita pena mesmo, pois os filhos crescem e a frase martela-me no pensamento: filho és, pai serás...

Que futuro para nós??
Que futuro para eles??
Um mundo onde não há lugar a recusas!!

Comentários

  1. Uma grande verdade. Onde páram os valores?
    Bj

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  2. Olá, Avogi!

    Realmente, os pais estão cada vez mais permissivos, com esta história de que tudo traumatiza...

    Meus pais foram severos, e eu também fui uma mãe severa, e não me arrependo!

    Meus filhos tiveram muito amor e carinho, mas sempre souberam que era eu que mandava na casa, e que gostava de respeito!

    Acredito que não os traumatizei, hehehe

    beijo carinhoso em si e nas suas pulgas queridas!

    neli

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  3. Mundo dificìl!!!
    Bom fim de semana
    bjinhos

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  4. Dá muito que pensar... o que vai ser o futuro?
    Beijinhos

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  5. Concordo a cada dia está mais difícil passar valores ao pequenos, eu que o diga sou professora e as crianças não respeitam a mais ninguém.Muitas vezes me pergunto onde vai parar a educação.Beijos de sol para te iluminar

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  6. Quando tiver filhos, vou assegurar-me de que os educo bem, para serem pessoas fortes, com bom carácter e bons princípios. Admiro-te Avogi, por passares isso aos teus netinhos, que são uns amores :)

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  7. Querida,

    Por isso temos pessoas frustradas, que são narcissistas, que acham que andam sobre a água quando não fazem nada de espetacular.

    Tb fui criada com rédeas e nem por isso traumatizei.Fui do tempo do cinturão e da chinela nas pernas, e tb fico abismada com certas coisas que vejo por aqui...No dia em que um filho tiver que mandar em mim e eu não puder bater nele, o governo pode levar pra criar.Vamos ver se o governo aguenta esse pirralho mandando nele..

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  8. Certos pais deste País, que ao não darem a educação a seus filhos pensam
    que lhes querem tudo de bom para a futura vida dos filhos, é muito bonita a educação e com a educação e o respeito pelos outros, penso que podia haver mais (Cidadania), mais pura!

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  9. Obrigada pela tua visita, vim também conhecer o teu cantinho :)

    Concordo plenamente com este texto. Dantes os professores é que tinham que ser respeitados, hoje é ao contrário, a criança é que é merecedora do nosso respeito.

    Bjos

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  10. Eu também não entendo os pais que deixam os filhos fazer tudo, a nossa já sabe que se se porta mal isso vai ter consequências. Ela não gosta claro esperneia, grita chora, mas nós temos de levar a nossa avante. Não podemos ser dominados por eles, era o que mais faltava.
    Beijinhos

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  11. A atitude das crianças é o reflexo da atitude dos pais...
    Actualmente há uma falta de educação que até confrange.
    Esperem até as criancinhas terem 14 ou 15 anos e verão que quem são os traumatizados, são os pais.
    Por experiencia própria, sei que é muito mais dificil e dá muito mais trabalho dizer: Não!
    Mas às vezes é preciso...
    Beijinhos

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  12. Eu tenho visto cada coisa??? Uma vez ofereci uma boneca a uma primita e nem reparei que a boneca trazia na mão uma imitação , do tamanho de uma unha mindinha, duma pequena faquinha que mais parecia papel, a mãe da criança quase se atirou a mim dizendo que não queria que a filha tivesse brinquedos violentos... era uma barbie. Passados 2 minutos estava a berrar com a criança como uma louca... mas isso não é violência,pois. Mas se a avó ralha á menina a mãe volta a dizer que não se pode ralhar senão a criança fica traumatizada. Acho que a criança está é traumatizada com a mãe.bj

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  13. Tal como tu, este é um dos problemas da actualidade que me aflige imenso.
    Há uns tempos escrevi um pequeno texto sobre o assunto para um forum de opinião. Os "verdadeiros" educadores estão numa luta, muito desequilibrada, contra uma sociedade muitíssimo permissiva.
    Tenhámos esperança que tudo melhore.
    Abracinho meu

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  14. Bom dia minha querida!

    Educar filhos não é brincadeira, mas a grande maioria dos pais estão-se marimbando para a "coisa".

    Eu aqui vivo em uma luta diária.

    Meu Diogo tem 11 anos e é um menino fantástico, educação 100% e notas entre 4 e 5. Tem seus momentos de muita teimosia, não fosse ele um "Touro", mas nada que pais a sério não consigam contornar.

    No entanto ... tenho a Daniela com 22 meses e é o oposto do Diogo.

    Nunca vi criança igual. Ela mexe em tudo o que se possa imaginar e quando não fazemos o que quer ela faz birras terríveis. A última dela é atirar-se contra os móveis ou para o chão e eu fico azul com isso.

    Não há pantufas nem meias que lhe parem nos pés, perco a conta dos milhões de vezes que lhe calço os pés.
    Já lhe dei umas palmaditas no rabo, mas está a ser muito difícil dominar a fera e sinceramente, bater não é filosofia par nós.

    Já agora...tens alguma dica??????

    Beijinhos.

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  15. A verdade é que dá muito trabalho educar.
    Por isso vem essa permissividade.
    Os avós não teem direito a dizer nada, caso contrário vem a ameaça de ficaremm ser ver os netos.
    Os meninos vivem num ambiente "quero, posso e mando".
    Um dia estas crianças vão sofrer muito ao ouvirem muitos "Nãos" pela a vida fora.
    Quanto aos pais muitos ainda hão-de levar na cara dos próprios filhos.
    Os pais destas crianças tratam hoje os seus pais com arrogância e quase sem amor e isso não é um bom exemplo para uma criança ver.

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  16. Ás vezes gostava de ser um pouquinho permissiva mas não consigo... sou demasiado "generala"... eles bem tentam imitar alguns amiguinhos que são reis e senhores da casa mas eu não admito abusos! E por aqui, um NÃO é um NÃO!!!
    Ainda há pouquíssimo tempo um miudo de 4 anitos estava a fazer uma birra infernal que a mim já me estava a enervar... ao passar por aquela criança virei-me para os meus e disse-lhes: "se algum dia vocês se lembrarem de fazer um terço daquela birra, apanham uma coça que tão cedo não esquecem! Livrem-se!" - ficaram a olhar um para o outro e nem a boca abriram... a mãe do miúdo olhou-me com um ar de mete nojo que credo! Mas uma coisa é certa,aquela mãe se não se puser fina daqui a uns anos está a apanhar do filho, oh se está!
    Beijinhos

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  17. Eu também não abdico do que me ensinaram e que tive o cuidado de transmitir aos meus filhos. Faço igual com os meus netos. Mas sabes, acho que as crianças hoje estão assim, por comodismo dos pais. É verdade que alguns trabalham muito, que chegam esgotados a casa, mas isso não justifica o pouco tempo que lhes dedicam. Compram muitas coisas, demais na minha opinião, mas para não se chatearem deixam-nos fazer tudo. É que educar dá trabalho.

    Bjs e Bom fim de semana

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  18. Aii traumatizar??

    o meu filho recebe imenso amor e carinho e eu dele também.. mas há regras... a seguir...

    tento dar -lhe uma educação.. em que ele cresça já a saber o que pode e dever fazer e vice versa..

    biju**

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  19. É verdade amiga,

    Ningém pensa na gente e as crinças se valem disso.
    Adoreeeei seu post!

    Beijo

    Iram

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  20. Com a agravante que as criancinhas consideram (e não têm qualquer culpa) que a vida é assim: elas mandam, tudo tem que ser como elas querem. Os outros? que importa os outros?
    A minha abençoada mãe ensinou-me uma coisa desde bem cedo: respeitar os mais velhos, sempre, e perceber que a vida não é como nós queremoos que seja, mas como pode ser na realidade.
    A palavra NÃO era sinónima de NÂO mesmo. Não havia birra (birra? nem pensar!) não havia nada que anulassem aquele NÃO.
    Sabes? Acabo por ter pena destes pais. Penso que eles são os primeiros a necessitar de educação.
    Bjs.

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  21. Este tema dá muito que falar.. a maior parte dos que falam aqui e noutros lados na primeira pessoa são os melhores, sabem transmitir tudo, sabem educar todos. E vai-se ver esses mesmos nos olhos de terceiros estao longe de ser assim tao perfeitos como se eles proprios pensam que sao... é um circulo vicioso. E aqueles que falam e nem sao pais... bem desses sim tenho eu pena e esperança que algum dia o sejam. E aqueles que acham que têm filhinhos/as com boas notas, bem comportados em todas as ocasioes.. sao os pais todo-poderosos, omnipresentes. Eu acho que a educaçao vem dos pais sim... que por sua vez tiveram a educaçao dos avos e que por sua vez tiveram a educaçao dos bisavos...? e agora??? Eu acredito piamente que tudo começa com o sistema, bem lá em cima... aqueles que fazem com que a sociedade "obrigue" a maior parte dos casais a estar fora de casa mais de 10 horas por dia - no trabalho - e por consequencia os filhos também.. nao há condiçoes para criar uma família assim!

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  22. Concordo plenamente com o anónimo anterior.
    Prefiro não criticar os outros, nem vangloriar-me.
    Quantos adultos se formam com muita "pele", mas de carácter suspeito...

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  23. Subscrevo totalmente e comigo não há "farinha amparo", quer com as filhas, genros e netos. Se tiver que ralhar um dar uma palmada que vale por mil palavras, faço mesmo que os psicólogos digam que é ...blá, blá!

    Todos sabemos que os filhos portam-se melhor com os outros do que os pais e há uma idade que fazem afronta gratuita principalmente à mãe e se esta for permissiva demais...teremos os quadros que por vezes vemos onde a criança é que comanda.

    Todas passam pela fase das birras com esperneanço à mistura:) e não me venham dizer que nenhuma as fez, que nos envergonham, mas manter o NÃO e se necessário uma palmada e não dizer mais nada porque a criança não ouve é remédio santo e quando se cala sentirá que não levou a dela p'ra frente.

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