Batem leve, levemente

Toca a campainha, insistentemente, no último dia do ano. Quem é tem pressa, digo. Vou à janela: Hummm, o que será! Quem tem a distinta lata de me aborrece quando estou com o creme de beleza na cara e no repouso da mente?!"
Era uma galinha. Morta, depenada, em cabeça, sem entrefolhos, congelada, pronta a ir panela. Criada no campo pela mão de uma amiga. Para fazer uma canja no primeiro dia do ano, recomenda ela. Uma promessa do ano velho para o ano novo. 

Depois, ainda estou com a galinha na mão, afastada do meu corpo (é que tenho medo de animais mortos, mas não façam caso, isto passa) quando...
Oiço passos. A fugir, escada acima...
Vejo um saco na porta e dentro dele couves, alfaces, pimentas, pimpinelas. .. "se quiser pode apanhar mais lá em cima" diz o homem que trabalha a terra, apontando para o cimo do terreno.

Viver no campo ou perto dele tem os seus convenientes, "uora" se tem. Tudo biológico.
A galinha já foi-se, juntamente com as couves e as alfaces. Restam as pimpinelas e as pimentas.
Alguém quer? Ou é melhor ser eu a gastar?

Comentários

  1. Só eu não tenho quem me faça ofertas dessas:(

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  2. Ah comer isso tudo é que foi uma bela canja :)

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  3. Deixa ver se eu percebi: de animais mortos tens medo (mas mesmo assim marcham para a barriga) já com os vivos não tens problemas? Weird... ;)

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  4. RAFEIRO
    nao me expressei bem , mas vou fazer um poste sobre isso. É mais da cabeça ...minha...e deles...
    ó despois convido-te a ler
    kis .=)

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  5. Avogi é por isso que eu adorava ter uma quinta....
    no campo há sempre o que comer!!!
    bjs

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  6. Que sorte!!! Qualquer dia mudo-me para o campo!!!

    Bjinhos

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