Se há cenas que me transcendem...

...É ver meninos pequenos a fazer uma escandaleira no supermercado, a deitarem-se no chão, a lamber e morder as mãos, a rastejar como recruta por que querem algo que a mãe não dá, e, a sua santa mãezinha impávida e serena como se a criança fosse filha das ervas verdes, isto é, como se  não fosse sua. E toca toda a gente a ter de ouvir os berros, a birra e a má educação da criança e a impassividade da mãe.
Ai belas taponas e viesse a LPCMTI (Liga Portuguesa Contra Maus Tratos  Infantis) que iam ver...
Antigamente dizia-se: "quem dá o comer dá o ensino" mas hoje em dia parece as mães têm medo dos filhos e este adágio passou à historia.
Ai Pulgas cá da AvoGi que nem tentam...

Comentários

  1. Foi cena que nunca tive de aturar.
    Não lhes dei hipótese...
    As crianças sabem até onde podem ir ou tentam exceder os limites. Comigo aprendiam à primeira e a tal de LPCMTI que venha cá...

    Beijo

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  2. Sem dúvida Gi... quem dá o pão dá a educação!
    Só que, cada caso é um caso... e sei de crianças que são mesmo difíceis, com ou sem "taponas".
    Deus teve piedade de mim... e deu-me um filho bom de criar. Claro que também teve as suas birras... mas felizmente nada de especial (na maioria birras de sono) e nunca aconteceram fora de casa.


    Beijinhos sem fazer birra
    (^^)

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  3. A coisa põe-se assim:
    1. Se não ligam, elas berram, e toda a gente fica a olhar.
    2. Se lhes dão umas reprimendas (palmadas), fica toda a gente a olhar na mesma.
    Que as pessoas adoram assistir a um momento de crise alheia.
    Eu já dei umas palmadas ao meu, que o mais importante para mim é ir-lhe dando educação, mas que é chato, é...

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  4. Minha querida Gi, para mim depende da idade. As minhas hoje nem se atravem a fazer isso porque levaram o devido correctivo. Mas, a verdade, é que, com 2 anos faziam e certamente que não as enchi de porrada. Foi só a palmadinha e a indiferença no momento certo. Aliás, penso que a indiferença é o melhor remédio. Aprendem que não vale a pena!

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  5. O problema é que , como mãe, e tendo uma filha com uma personalidade extremamente difícil (e tem tanto de difícil como de doce), que também faz birras dessas em supermercados, ou onde quer que seja, aprendi com o decorrer dos anos a respeitar/ admirar, e muito, todos os pais que passam por isso. E sim, se calhar, aqui há uns anos atrás, também eu seria uma das primeiras a criticar e apontar o dedo, até porque a mim também nunca me foram permitidas birras enquanto criança.

    O certo é que, por experiência própria e por ter amigos/as que os filhos ainda conseguem ser piores do que a minha filha, sei o quanto é embaraçoso ter uma criança aos berros e saber que as pessoas à volta olham para nós como maus pais, maus educadores. Esquecem-se é que, se para uns devemos sim dar uma palmada, para outros é violência, e somos recriminados por o fazer, ou por o não fazer.

    A acrescentar a isto tenho apenas a dizer que, regra geral, tento "arrastar" a minha filha para o carro e aí sim tem o castigo que merece, mas nunca em público, até porque sempre que lhe bato ela vomita, se necessário durante 30/40 minutos, compulsivamente...não é de todo agradável fazê-lo em "supermerados", até porque me arriscaria ainda a ter de pagar a limpeza dos sapatos a alguém, para além de eu também não ficar no melhor "estado de limpeza"... e volto a frisar, como sempre que lhe dou uma palmada...e dou-lhas sempre que ela realmente passa os limites, mas não o tenho como hábito, principalmente em público! Sou a favor essencialmente e primeiramente do diálogo e da compreensão.

    Pior do que uma criança histérica é uma mãe histérica e descontrolada e esse é realmente um comportamento que repudio, mais do que o facto da criança ser mal comportada e se estar a tentar afirmar!

    Conclusão: enquanto pais cada um é que sabe de si!

    Beijinhos,

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  6. Estas cenas previnem-se em casa sem, sequer, ser necessário o recurso a uma "sacudir as moscas" como dizia a minha mãe. As crianças, desde pequeninas, percebem o que significa a palavra "não". Agora se os pais não a têm no seu vocabulário...

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  7. Coitadinhas das criancinhas depois ficam traumatizadas.
    Uma boa palmada dada na hora certa faz milagres.
    Beijinhos.

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  8. Já vi tantas e tantas cenas assim. A criança a berrar, a fazer fitas e os pais pávidos e serenos. Não dão umas palmadas para não traumatizar os miudos(!), dizer não também não consta no dicionário destes pais, mas isto é que é educar?!

    Bjokas.

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