Ele é tão meu amigo

Ontem, olhei para o quintal cá do palácio e comentei com o mê senhor que precisava de ser varrido e lavado, por que o vento trouxera pelo ar muitas folhas das árvores dos vizinhos (enquanto eles comem os frutos eu varro as folhas, vida de miséria, esta!).
Hoje, logo que me levantei, eram praí onze e troca o passo, (caramba, não façam essa cara, já muito dei o litro a me levantar cedo!) pensei que era a hora de armar-se em vassoureira e ala pó quintal varrer.

E esta manhã, assim que olhei para a rua constatei que estava limpo.
Ele é meu amigo. Varreu e escafiou, em suma, limpou, para que eu quando acordasse estivesse tudo como eu mereço. E não tivesse de trabalhar.
Obrigada, mê senhor São Pedro, pela chuvada. Livraste-me de uma canseira.
És tão meu amigo! Toma lá um sorriso.

Comentários

  1. :) Não pode ser sempre mau :)
    Agora é vez do vizinho reclamar ..
    E é melhor não deitar foguetes, não vá ele de novo dançar...
    beijinhos

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  2. E eu a pensar que era o marido...o amigo.

    Beijinho

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