Aprendam comigo agora porque eu não vou repetir

Quando viajarem de avião nunca calcem aquelas botas lindas compradas pela Festa e que faz conjunto com a vestimenta preparada para a viagem só porque vão viajare querem ir a modos que bem arranjadas.
É que, ao chegarem à zona de passagem, a menina simpática diz que quer ver o calcado e estica o pescoço para olhar com ar de cobiça aquelas botas lindas e confortáveis que fazem pandã com a roupa preparada para a viagem... e,  aí se tiverem as botas lindas que ficam tão bem além de super cómodas, há que tirá-las dos pés e calçar umas pantufas de plástico, azuis, que mais parecem uns sacos de plástico, coisa mailhinda (mas que não combinam nada, mesmo nada, com a roupa que vestem e fazer a travessia com essa coisa mailhinda calçada, mas que ficam horrivelmente com o resto da roupa), enquanto as botas lindas e demasiado cómodas, compradas pelo Natal, passam pelo raio X. Depois, é aquela cena em que todo o mulheredo se senta, se houver cadeiras (se não faz-se o trabalho em pé segurada ao polícia, se ele deixar) a calçar as botas lindas e confortáveis que fazem pandã, mas que demoram um tempo do diabo a meter nas patas, e, só depois é que se apercebem que, afinal, esqueceram-se de tirar dos pés aquelas pantufinhas lindas azuis oferecidas pela alfândega para fazer a travessia, porque os olhos deitam sentido à mala, ao casaco e ao saco das sandes feitas para meter na jaca dentro do avião.
Cena digna de uma reportagem: o mulheredo todo a tirar e calçar as botas. E por que não a reter no pensamento que na próxima vão de chinelas de meter o dedo e sem meias, porque as botas super cómodas compradas pela Festa e que ficam a matar com a roupa vestida para viajar ficam dentro do armário, porque sacos de plástico azuis não meto mais nos meus ricos e refinados pés.

Comentários

  1. Estive dois dias com esses sacos plásticos azuis como único calçado, enquanto estive na urgência internada em Abril. Foram os melhores Louboutins que já tive.

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  2. A mim nem me deram nada para calçar andei de meias a procura onde me sentar para calçar as botas pois estava cheia de coisas nas manápulas. Conclusão mediante tanta barafunda aparece um estrangeiro que se baixou e calçou-me as botas, devo ter ficado vermelha, mas que me senti por uns segundo a Cinderella foi. O Câmara diz-me: acontece-te cada uma que só vendo. E eu que culpa tenho, reclamação no guiché. ahahahahhahaha

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    1. Mas que rico homem,'o etrangeiro, que tu encontraste,aimulher bemdizes,,,, a ti acontece-te cada uma engraçada, claro
      Kis :=)

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  3. ...faz-se o trabalho em pé segurada ao polícia...
    Ai, aí é assim ?
    Em público e tudo ?
    Estou para as horas da minha vida !

    Um beijo, GISELDA.
    ( Tens muita graça ao escrevinhar aqui ! )

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    1. Ai agora deu-me para isto, andar à procura de um políciasimpatico para nele depositar as minhas maos
      Kis :=)

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