Um mês

Faz hoje um mês que perdi uma pessoa. Uma pessoa daquelas que enche a casa. Uma mulher baixinha, somente um metro e meio, mas que onde estava, estava também, a boa-disposição. Amigas de sempre. Nem um mês viveu desde que soube que o seu corpo se desintegrava. Malvada a doença que leva sem dó as pessoas. Nem teve tempo de lutar contra este demónio. A minha mãe, queDeus a levou, também, com esta doença malvada, chamava de "Salvo-seja" ao cancro, pois, dizia ela, que cada vez que pronunciássemos a palavra ele crescia e fazia mais uma vítima.
Infelizmente, não se pode fazer um contrato com este malvado "Salvo-seja".

Comentários

Enviar um comentário

Como? O que disse?
Não ouvi nada.
É melhor escrever...

Mensagens populares deste blogue

Tabaibos ou figos da Índia

Usar óculos é um adereço e não uma necessidade