Não tem vergonha na cara
Num dos supermercados cá da urbe, estando eu a fazer umas compritas, o que se pode, que o estapor do primeiro-ministro não me verá a mendigar à sua porta, vejo uma senhora bem aprumada, com cabeça de madeixas, óculos dos bons em cima do nariz, vestida a primor, engasgada com uma peça de fruta que a toda a pressa metia na boca. Olhei para ela ao ver o sumo da peça que escorria pelo braço abaixo. A velocidade era tanta para meter na boca sem que se visse que, atabalhoada como estava toda a gente viu.
Mirei-a a pensar se realmente era pessoa necessitada, mas ao ver a sua aparência logo acordei. Não era necessitada. Poderia ser cleptomaníaca ou achou que, ali, era um grande buffet e assim já ia despachada para casa.
Se julgam que se importou de ser observada desenganem-se, portou-se como se estivesse a ser altamente correcta.
Mirei-a a pensar se realmente era pessoa necessitada, mas ao ver a sua aparência logo acordei. Não era necessitada. Poderia ser cleptomaníaca ou achou que, ali, era um grande buffet e assim já ia despachada para casa.
Se julgam que se importou de ser observada desenganem-se, portou-se como se estivesse a ser altamente correcta.
Mas que boa idéia me deste, GISELDA !
ResponderEliminarRisos.
E um beijo para ti.
Em vez de observar eu já fiz mesmo uma intervenção. Não com uma mulher mas com um homem. Não entrando em muitos pormenores digo-te amiga que por vezes ou na maioria das vezes...as aparências iludem. O facto dela estar bem vestida não quer dizer que não tivesse fome ou alguma doença do foro mental.
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