Há cada uma que até fico sem palavras

Sinal vermelho para peões lógico que está verde para o trânsito. Um cara atravessa a correr, fazendo o condutor do carro parar a quatro rodas e, pelo facto, faz uma cara de espanto, meneando a cabeça. Eis que o dito fulano levanta gentilmente o dedo do meio e mostra ao condutor. Mas não só levanta, acrescento que abana o braço, intensamente ao mesmo tempo que continua a andar.
Oha para mim que estava no carro atrás e com um sorriso com quem acha que o outro é que é o otário em ter travado a fundo para não lhe limpar o sebo, desculpem a expressão, em estar a chamá-lo à devida atenção mostrando o sinal bem vermelho, achando ele que o dedo esticado mostra bem a quantidade de razão que tem e que o outro - o parvo do condutor não tinha nada de se escandalizar.
Caramba gente, pipole da minha vida, um dedo no ar faz algum mal?  Um mísero dedo do meio esticado mostra bem que a razão está do lado dele. E nós temos de aceitar que ele - o cara que atravessa no vermelho ainda olhe para mim a rir-se do outro.
Taponas no focinho ainda era pouco. Uns carrolaços era melhor.

Comentários

  1. Depois se o carro lhe tivesse batido a culpa era do condutor! Há com cada parvo nesta vida...

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    1. Isso mesmo. E era na passadeira ia arranjar testemunhas, falsas, para dizer que estava verde para ele
      Kis-:)

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  2. As pessoas não têm respeito pelas regras e depois é claro que as coisas acontecem...

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  3. Outro dia atravessaram-me dois blacks assim, armados em rufias, vindos da Gare do Oriente para o Vasco da gama. Acham que eu travei? Não, acelerei e eles mal tiveram tempo de saltar para o passeio, quanto mais de esticar o dedo.
    Se fosse por distração, tudo bem. Mas atravessarem a rua a passo, com ar de gozo, quando eu tenho sinal verde, cuidado. Muito cuidado que aqui o Zé não trava. :P

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    1. Eu não fiz referencia à raça canão inda me apelidam de preconceituosa, novamente, mas tb era castanho este.
      Kis:=)

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  4. aia as "taponas" matam-me. era mesmo sair do carro e partir-lhe o dedo do meio, depois haveria d e ter razões para o ter esticado com uma tala.

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