Não há no mundo vizinho melhor que o meu

Vizinho foi de férias, bem merece, caramba, casa às escuras sem gato nem cachorro a vigiar, a não ser os meus que saltam para a casa dele, mas era uma escuridão de demo, à noite caté metia dó. É que, no período normal, no dia a dia, vizinho tem sempre, acho que por esquecimento, a luz da rua acesa.
Aproveitei para dizer às Minhas Pulgas que vizinho tinha metido férias, incomodado com o barulho e a galhofa que fazem quando estão na piscina, abre parênteses para dizer que entre gritinhos devido a jogarem água, aos gritinhos quando falam, sim que esta canalha d' agora grita por tudo e por nada, até quando dialogam, gritam sempre, mesmo quando são castigadas, e fecha parênteses para continuar no que prá qui vim, antes que se esfume no pensamento.
Atão vizinho chegou hoje das merecidas férias (e, vai ter de ouvir as Pulgas que continuam a gritar e a galhofar durante o dia), mas como interessa manter a boa vizinhança, a casa já está iluminada. E ele, como sempre, deixa a luz da rua acesa que, por sinal, é a que faz fronteira com a minha casa e vai daí tenho claridade para dar e oferecer. Ontem, à noite, fui regar as alfaces com a luz dele. Interessa não ser mal-criada e usar da sua simpatia, não pretendo que fique amuado e deixe de me dar luz.
Ai vizinho, saudadinhas, da boa e da luz de presença que toda a noite me ilumina!

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