Carta de uma mãe a um filho desaparecido

Entrai por aqui. E leiam.
Deixo um excerto da linda carta da mãe ao seu filho perdido, na esperança que ele volte aos seus braços.

"Eu sou a tua mãe. Tu és o meu caçula lourinho, o meu Benny de Bernardo, o meu leãozinho. Ninguém garante a quem tenha o Caetano dedicado a música, se ao filho se a um amante. Eu cantei-a sempre para ti, enquanto te tinha enroscado no meu colo. Sempre que ouvir essa música, seja realmente tocada ou ouvida apenas na minha cabeça, sei que estás a pensar em mim, filhote. Não vou desistir de ti nunca, de te procurar nunca, de te esperar jamais. Mas tenho de tirar aquele apelo desesperado dali. Tenho de enfrentar a desesperança com todo o colossal amor que te tenho. Tenho de voltar a respirar com a cadência da normalidade cardíaca. Por isso tenho de deixar o coração desencostar-se das costas e reconstruir-se. Nunca me custou tanto perder alguém como me custa ter-te perdido. Porque foi inesperado. Porque te obriguei a prometer que ficavas comigo até aos 20. Porque sou eu a tua mãe Benny. Não de barriga. De coração todo. Porque sou a tua mãe, leãozinho. À tua espera sempre, neste tempo, nesta vida e em todas,

Mãe


P.S. O Manuel saiu das nossas vidas. Foi ele que te deixou fugir, apesar de o ter avisado até à exaustão. Não consegui perdoá-lo. Tentei, mas não consegui. Mesmo que só tenha a tua mantinha e a tua taça azul, és biliões de vezes mais importante do que qualquer namorado. Filho é bocado de nós e é para sempre. Homem é bicho que passa, e só fica se a gente quiser. E eu não quis. Hoje vou tirar a tua caixinha da casa de banho. Mas guardá-la, preciosa, se voltares."


Comentários

  1. Não perdou o Manuel porque lhe deixou fugir o gato?!?

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  2. Pois minha amiga, já tive muitos problemas com essa senhora que considero de doida varrida.

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    1. Aliás, querida amiga, ela está a ser seguida por psicólogo s, só pode! Acho que sim, é apanhada do miolokis:>}

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  3. AvoGi, não me parece que seja apanhada dos miolos. A depressão é algo muito sério. Que deve ser respeitado. Um dai pode bater-nos à porta... Gostar de animais e tratá-los como se fossem da família, revela que se é uma pessoa de bem. Prefiro gente "doida" que trata bem os seus animais, a pessoas que os maltratam e abandonam. mas isto é a minha opinião que não vale rigorosamente nada.

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    1. Maria, desculpa discordar da frase " gostar de animais e trata-los como se fossem a familia revela que é uma pessoa de bem." pessoa de bem nao "abandona" o marido por causa de um gato, esta é a minha opinão.
      Tratar bem os animais nao é humanizá-los , e tratou o marido como se fosse um animal, Maria,ali há algo errado naquela cabeça. Trtar bem os animais é dar-lhe comer abrigo, nunca mantê.los prisioneiros fazendo-os passar por pessoas.
      Kis :=>)

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    2. Isto foi o que Marta Rebelo disse a um arevista:

      "Marta Rebelo terminou a relação com Manuel Baeta, depois de o chef ter deixado o seu gato Benny fugir. 
      À VIP, a consultora de comunicação contou que o Benny desapareceu há dois meses. “Para mim o Benny, ou Nonô ou a minha gata Kitty são meus filhos, são da minha família. É difícil continuar com uma pessoa numa relação quando se carrega aquela noção às costas. Obviamente que ele não fez por mal, não foi de propósito nem com maldade obviamente”. 

      O que leio nisto é que ela não o culpa. Para dizer a verdade não me parece que uma mulher termine uma relação com um homem por causa de um gato que desapareceu. Não devemos ser assim tão ingénuos. Obviamente que a relação já não estava bem, aquilo foi um simples pretexto. Quantas pessoas não têm coragem para terminar uma relação e mal aparece algo que as ajude a "livrarem-se" de algo que já não lhes diz nada, aproveitam?! Não digo que foi isto que aconteceu, mas acho que não deve estar longe da verdade.

      Penso que vivemos uma fase que facilmente atiramos pedras aos outros. As redes sociais ajudam e muito. Talvez fosse altura de contrariar um pouco. Ou como li hoje algures: que tal só "bater" na pessoa depois da pessoa se levantar? Que é como quem diz: não se afunda quem já está no fundo. Não se põe o pé em cima da cabeça de alguém só naquela de a afogar de vez. Por aí...

      Com certeza que há "algo errado naquela cabeça", não digo que não, qualquer pessoa bem informada sabe que uma pessoa que já tentou o suicídio (como foi o caso) que sofre de uma depressão profunda há uns 10 anos, precisa de ajuda. Ajuda profissional. É o que Marta Revelo tem no momento, ajuda de quem a pode tirar do buraco onde se encontra. É uma pessoa em sofrimento, não consigo voltar a cara a este tipo de pessoas. Precisam da nossa ajuda. Um dia podemos ser nós a estar do lado de lá. Penso eu, mas que sei eu.

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    3. Aqui,'Maria, não está emcausa a sua doença mas sim a sua atitude. Ela trata o gato como'filho e o marido como bicho , palavras dela. Filho é bocado de nós,sem dúvida, mas desculpa Maria, ela não pariu o gato. Tenho animais e nu na os trato por meninos meninas ou filhos e netos. Por favor.... Eles entendem-me eu nao os entendo nao consigo ter, nem manter uma conversa com eles, desculpa,consigosim, com os humanos com os ani ais não. Não os beijo nem permito que entrem em casa. O papel deles é cuidar de mim e da casa alertando-me para algo errado. Respeito-os mas cada macaco no ssu galho, eu não dormiria na sua casota assimcomo eles não dormem na minha cama. Cada animal tem o seu habitat...e o seu papel na vida animal',não mudaremos a sua função.

      Kis :=>)

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    4. O nosso cão, um cão de água que fez parte da nossa família durante uns 15 anos, dormia dentro de casa. Tomava banho, umas vezes era deu que lhe dava. outras a minha mãe, outras a empregada. Só por isso lhe era permitido dormir aos pés da minha cama. Costumava deitar o focinho em cima do nosso colo para pedir comida. Quando estive doente não saiu do meu lado Portanto, é-me difícil não falar dele sem lhe sentir a falta. Era um verdadeiro amigo. Todos sentimos a sua partida. Não somos todos iguais, bem sei, mas a verdade é que tenho uma verdadeira paixão por cães. Trato-os muito bem. Se isso quer dizer que trato as pessoas mal? Não. Longe disso. Tudo tem o seu espaço nesta vida.

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    5. Maria, não confundamos as coisas. Sei de quem trata animais como se fosse gente, e trata gente abaixo de cão. Isto não tolero. Está pessoa gosta tanto de animais, apregoa aos sete ventos, mas mata os filhotes de gato ao nascerem.
      Aqui é que reside a diferença. Tratar bem animais mas não esquecer o ser humano. Está pessoa tão boa para os seus animais institucionalizou um parente só porque lhe dava muita maçada. Mas apregoa o carinho quevtem pelos cachorros. Hipocrisia pura.
      Kis:>}

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    6. Obviamente que desconhece que a depressão é uma doença ......que condiciona gestos e atitudes, que faz os seus acometidos distanciarem-se da realidade, criticar abertamente uma pessoa que já tentou o suicídio é que não tem capacidade de categorizar os seus níveis de dor, parece-me cobardia. Sabe Avó Gi para um doente depressivo qualquer perda até mesmo do atacador do sapato pode tornar-se numa fonte de ansiedade extrema e levar a comportamentos aberrantes. Infelizmente as redes sociais e os blogs tornaram-se numa espécie de campo de batalha em que todos os motivos são válidos para atacar como dizem os franceses n'importe quoi. Se todos ponderarmos antes de criticar e nos informarmos antes de atacar, a blogosfera só ganharia com isso. Cada vez mais os blogs são usados para o que não deveriam ser usados!

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    7. Mas, em que parte eu ataco? Nada de misturar frases e fazer uma salada, sim? Essa dos blogues refere-se ao tal blogue, não é? A blogoesfera estaria melhor sem ele, é isso?
      Em que parte eu falo da doença? Falo de comportamentos...
      Kis:>>)

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    8. Pois fala de comportamentos que foram tidos por um doente que está com uma depressão profunda, apesar de começar a perceber que o intuito do seu post não fosse criticar a pessoa per se e sim o comportamento que refere.
      Não me compete compreender a cruzada que desenvolve com o seu blog, só vejo críticas muito pouco construtivas e ataques, daí a minha frase cada vez mais os blogues são usados para o que não deveriam ser usados!
      Eu não disse que a atacou mas sim que a criticou ou dizer que alguém é apanhado dos miolos não é isso?
      A minha participação por aqui ficará....c'est pas la peine. vou blogar para outra freguesia!

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    9. Olhe, AvoGi, gostei muito de ler o comentário do/da anónimo/a aí de cima. Tem as ideias muito arrumadas e acho que sabe muito bem do que fala. Só por isso já valeu a pena falar deste assunto. Até me animou um pouco, pensava eu que a blogosfera já não valia pena...

      A sua comentadora Ana Rita também está de parabéns. Precisamos de mais gente assim por aqui.

      Agora vou almoçar mais animada :)

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    10. Anónimo, pedi para que cá viesse? Não pedi, veio de livre vontade, por favor feche a porta ao sair. Odeio correntes de ar
      Kis::>}

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    11. Maria, nunca foi minha intenção tirar-te o apetite para o almoço, somente Manifestei a minha opinião como tu manifestante a tua. Ainda bem que não somos carneiros e seguimos uns trás dos outros. Que seria do Porto se todos gostassem do Benfica?
      Kis:>}
      Aqui aceitam-se o debate de opiniões.

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  4. Finalmente li o texto da senhora, aquilo já não vai lá com tratamentos. Sabe lá ela o que é ser mãe. E pelos vistos até o bichinho deu de frosques, tal era o ambiente lá em casa :)

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  5. Estou com vontade de dizer uma grande asneira.
    Acabada em alho!!
    Não é que estava a pensar numa criança, ainda para mais quando passa mais um aniversário do desaparecimento de um menino aqui em Macau que sofreu o que nenhuma criança deve sofrer??
    E agora apetece-me dizer outra asneira.
    Esta acaba em -se!!!
    Beijinhos

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  6. Podia dizer: "No Comments". Mas vou mesmo comentar! Tenho um cão, que surgiu num momento muito importante da minha vida. Queria ser mãe, mas as condições não se apresentavam favoráveis. Senti-me à beira de uma depressão, pois para além disso trabalhava em casa, ou seja, quase não saia à rua. A única pessoa que via e falava era o meu marido. Isto, ao fim de um tempo leva-nos à loucura. O Zeca apareceu para me dar a liberdade que eu precisava e que constantemente adiava. Agora que nasceu a minha menina, o Zeca é o seu mano. E estou-me nas tintas para o facto de outros acharem estupidez. Quero que a minha menina aprenda a tratar o mano com respeito e que veja nele mais do que um mero animal, um elemento da família. A creche pediu uma fotografia da família. Eu levei uma selfie onde aparecemos os quatro. E sabem que mais? Tenho imenso orgulho na minha família e isso inclui o meu 4 patas! Obviamente que não abandonaria o meu marido por o cãozinho ter optado por sair de casa. Choraria baba e ranho, dias a fio. Mas iria, certamente, procurar um animal que me pudesse animar e ajudar, dar muitas alegrias e motivos para passear. Assim vejo o meu Zeca.

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    1. Pronto, com a tua ultma frase disseste tudo. Um animal dá alegrias, é, sem dúvida, um companheiro, nunca a substituição de uma pessoa. E enquanto eles andarem a 4 patas seráo sp animais.
      Kis:=>)

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  7. O problema dessa senhora é a necessidade desesperada de dar nas vistas. Ou isso ou ensinou o gato a ler e está esperançada que ele abra o blog e leia a missiva que ela lhe dedicou.

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    1. Como é fácil julgar os outros... mas fazer sempre umas piadinhas pq gozar com alguém faz-nos felizes.

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    2. Anónimo, diga-me,'então, a sua opinião, se possível'sem julgar os outros. Tarefa dificil,' não é?
      Kis :=>)

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