"Teja à vontade" e por isso avançou reclamação. Ou eu é que sou a otária?
Hoje foi dia de compras e, com mê senhor e Pulga Maivelha "foi-se" fazer as comprinhas do mês. Escusado será dizer que o carrinho estava cheio. Dirigi-me para uma caixa que estava vazia e limpa que até perguntei se a funcionava. A menina, de longos cabelos negros, disse que sim com a sua cabeça e enceto o transbordo do carrinho para o tapete.
Eis que...
Aproximou-me uma senhora com um "piqueno" talvez de oito anos, e olha para a menina da caixa pois que, só tinha um cesto. A menina da caixa faz sinal à senhora e ela passa por detrás dela - da menina da caixa, deixa o cesto no chão ao lado dela dá a volta e coloca-se de forma que dava a entender ter chegado primeiro. A menina tira uma a uma as compras do cesto, passa pelo aparelho e mete no saco. A senhora, sempre de boca fechada, mete as compras, paga, e dá de frosques.
Aqui a escriba que vos escreve esta narrativa olha para a menina (da caixa, linda, com os seus cabelos negros) e diz, com toda a calma das ondas num dia de verão, mas cá por dentro um vendaval espreitava:
- Para a próxima vez pergunte-me se autorizo a que passe à frente.
Diz ela: "ah, esta senhora estava primeiro."
Digo: Estava primeiro? Se estava primeiro não precisava passar as compras por trás de si, ponha-as no tapete. Para a próxima vez avança uma reclamação.
"Teja à vontade para reclamar", assim a abanar os ombros. Bem, aqui, começa a brotoeja a saltar e uma erupção lavra como se fosse um vulcão.
Calei-me e continuei a arrumar as compras nos sacos. Por fim, perguntei-lhe o nome, se bem estivesse no crachá.
Dirigi-me à recepção e contei o sucedido. A gerente admirou-se quando referi que o cesto estava ao lado da funcionária sem passar pelo tapete.
Reclamei não por ter dado a vantagem à senhora, mas pela arrogância da resposta.
Digo que houve reunião: eu, a funcionária, a gerente e o director.
Lágrimas, muitas lágrimas deslizaram pela cara abaixo. Pediu desculpa e disse-lhe que tudo se evitava se tivesse tido a capacidade de pedir desculpa quando do sucedido ao invés de tão arrogante.
Agora vai por escrito...
Eis que...
Aproximou-me uma senhora com um "piqueno" talvez de oito anos, e olha para a menina da caixa pois que, só tinha um cesto. A menina da caixa faz sinal à senhora e ela passa por detrás dela - da menina da caixa, deixa o cesto no chão ao lado dela dá a volta e coloca-se de forma que dava a entender ter chegado primeiro. A menina tira uma a uma as compras do cesto, passa pelo aparelho e mete no saco. A senhora, sempre de boca fechada, mete as compras, paga, e dá de frosques.
Aqui a escriba que vos escreve esta narrativa olha para a menina (da caixa, linda, com os seus cabelos negros) e diz, com toda a calma das ondas num dia de verão, mas cá por dentro um vendaval espreitava:
- Para a próxima vez pergunte-me se autorizo a que passe à frente.
Diz ela: "ah, esta senhora estava primeiro."
Digo: Estava primeiro? Se estava primeiro não precisava passar as compras por trás de si, ponha-as no tapete. Para a próxima vez avança uma reclamação.
"Teja à vontade para reclamar", assim a abanar os ombros. Bem, aqui, começa a brotoeja a saltar e uma erupção lavra como se fosse um vulcão.
Calei-me e continuei a arrumar as compras nos sacos. Por fim, perguntei-lhe o nome, se bem estivesse no crachá.
Dirigi-me à recepção e contei o sucedido. A gerente admirou-se quando referi que o cesto estava ao lado da funcionária sem passar pelo tapete.
Reclamei não por ter dado a vantagem à senhora, mas pela arrogância da resposta.
Digo que houve reunião: eu, a funcionária, a gerente e o director.
Lágrimas, muitas lágrimas deslizaram pela cara abaixo. Pediu desculpa e disse-lhe que tudo se evitava se tivesse tido a capacidade de pedir desculpa quando do sucedido ao invés de tão arrogante.
Agora vai por escrito...
Que situação chata.
ResponderEliminarA vida já se encarrega de nos dar tantos dissabores. Eu sou uma «evitadora» de conflitos por natureza. Mas à conta disso já somo muitos nervos e saí realmente transtornada de muitas situações. A resposta da menina da caixa foi inadequada. Não deve ter muita instrução, para não saber como responder a um cliente, na qualidade de empregada a cumprir um trabalho. Depois recorrem às lágrimas... Pela sua descrição percebi que a senhora do cesto devia ter chegado antes, só que esquecera de algum artigo e a rapariga da caixa provavelmente a deixou à vontade para o ir buscar que ela aguardava. Pouco movimento... deve ter pensado. A pausa e o olhar da do cesto dá a entender uma prévia combinação que estava a ser desfeita com a sua presença. E como estava a por as coisas no tapete... Enfim. A falar é que nos entendemos. E por vezes esquecemos-nos disso. Bastava a menina explicar, perguntar se podia atender a senhora do cesto por já ter lá estado antes, agradecer e pedir desculpa. Mas jamais sair-se com "Tá à vontade para reclamar". Lol. Assim, a seco, sem mais nem menos. Parece provocação e desrespeito.
Portuguesa bonita....
EliminarDizes que poderá ter chegado primeiro ...E não deixou o cesto ementes foi buscar algo que se esquecera? Eu deixaria como forma de guardar o lugar. Acho que a menina da caixa quis ser simpática. Mas nunca eu vira né a gerente pois que até franziu o sobrolho quando lhe disse que o cesto passou por detrás da funcionária, não pelo tapete
Mesmo se assim fosse nada como uma explicação da dita menina
Kis :=}
Há gente assim. Só aprendem a mal. E é uma pena.
ResponderEliminarUm abraço
ARROGÂNCIA! Não suporto e olha que sou da paz, sou mesmo boazinha, mas a arrogância tira-me do sério. Faço queixa por escrito que então viro o diabo ... como o outro.
ResponderEliminarVai uma pessoa à rua, linda, leve, loira e maravilhosa para bater de frente com gente burra!
Esquece!
Já passou.
Beijo
É assim mesmo! Quem não reclama e "come calada", permite que essas coisas aconteçam. Se toda a gente reclamasse quando acontecesse uma coisas dessas, as coisas iam mudar. Ah pois iam!
ResponderEliminarKiss
Tomei a resolução de agora reclamar sempre que algo não esteja bem e que a gente interferir com os parâmetros da cidadania
EliminarKis :=}
Uma situação perfeitamente evitável se ela não tivesse sido arrogante, nem tentasse passar um atestado de estupidez --'
ResponderEliminarPrima, fizeste bem!
ResponderEliminarA menina da caixa aprendeu uma lição de educação e profissionalismo que é coisa que anda em desuso.
Beijinho
O Toque do coração
Afinal, o "Teja à vontade"...não era verdade! lol
ResponderEliminaré que a maior parte das pessoas deixa passar estas cenas em brancas nuvens só para não se aborrecer.esquecendo os seus direitos de consumidor ou utente, como foi o meu caso.
A única vez que pedi o Livro de reclamações, e reclamei por escrito, foi no Centro de Saúde, numa altura em que as funcionárias da recepção guardavam as 'vagas' para a malta amiga lá delas.
Quando reclamei, não ouvi como tu o «teja à vontade», mas 'ah, mas é preciso ter consigo o cartão de cidadão, para recolha de elementos"...
Boa semana, AvoGi!!
PS- andaste a caiar a casa? está tudo tão branquinho. nem uma florzinhas para animar?
Achas muito branco? Isto tem a ver com o meu estado de alma! Vou colocar uma foto no cabeçalho...
EliminarKis :=}
Pois, é assim mesmo que se procede,
ResponderEliminarporque, se a menina tiver boa memória
de certeza tão depressa não se esquece
com os lindos cabelos que tem na cachimônia!
Você é uma humorista,
fabricante de humor
faz rir o comentarista
merece mais bonita flor!
Obrigada EDu...
EliminarPela bela flor que achas de me oferecer
Agradeço muito, mas no humor Tb de mestre
Kis :=}
Lata. É preciso é lata :)
ResponderEliminarr: A Serralves também nunca fui, mas quero ver se mudo isso muito em breve!
ResponderEliminarComigo aconteceu algo parecido, meio ao contrário. Eu era a caixa esperando ser chamada na prefeitura a qual passei em quarto lugar sem estudar. Pois, pois.rsrs.
ResponderEliminarPassou uma mulher meio nojenta com muitas coisinhas desnecessárias para casa, dei o total e olha que a máquina era metade do meu tamanho(tô velha) e ela gritou comigo, quase meti uns tapas nela, me seguraram, (bati boca). Chamaram o chefe dos caixas e ela disse que eu havia errado no caixa e que não seria possível gastar tanto com pouca coisa. Ele numa outra máquina pequena bateu duas vezes. É esse total mesmo senhora, se não puder pagar, devolva.
Aí entro eu e digo: quando não se pode comprar coisinhas gostosas compre arroz e feijão que essa semana está em promoção. A mulher queria me matar.
Ela foi embora e todas as mulheres da enorme fila riram pra valer, uma falava para a outra.
Era égua novinha, inteligente e educada enquanto não mexesse no meu rabo.kkk
Para além de abusadora e arrogante ainda faz os outros passar por estúpidos?
ResponderEliminarMerece a queixa, sim senhor!
Bjs
Que situação chata...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Cada vez mais existem faltas de respeito. Não custava nada perguntar se podia passar ou emsmo justificar a passagem da outra senhora. Depois é a arrogância das pessoas...
ResponderEliminarBeijinhos
AvoGi acho que fizeste muito bem, pois ha muitas pessoas que não faz as devidas reclamações e por achar que vc se tratava de mais uma apenas te deu o ''teja a vontade'', acho muita ousadia, se fosse eu teria feito igual ou dependendo da brotoeja que me tomasse fazia ate um pouco pior mas enfim, fizeste bem!bjucas
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