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A mostrar mensagens com a etiqueta Eu e os meus dilemas

Mas porque não acreditam em mim...

...quando digo que: "Viajar deixa as pessoas mais felizes do que comprar bens materiais." A mim, deixa-me, seguramente, mais feliz que um carro novo ou até um trapo que logo uso e fica ali a criar raízes. Abanem uma viagem (nem que seja daqui para aí) à frente do meu nariz e verão os saltos que dou, assim como um cachorro quando vê um osso replecto de carne.. Está-me na massa do sangue. Viajar é uma experiencia única. Pois, eu entendo, é mais barato um vestido que uma viagem, mas um carro é, supostamente, mais caro. E mesmo assim... Enfim, pensamentos de quem não tem mas faz que tem para enganar-se a si própria.

Pingo Doce e os frangos

Que confusão por causa dos frangos no supermercado. É que estavam a 1,39€ ao quilo e vai daí todo o povedo vai de malas feitas pôr-se na bicha do talho. Só sei que perdi um bocado do meu precioso tempo de sábado, mas vai avançar frango assado para o jantar. Já o vislumbro ao longe tostado, crocante...

A minha vida resume-se a isto...

...tosse-espirra-assoa e poderia acrescentar mais mas, certamente, imaginam. Ai vida! Obrigada, eu sei que sim, sei que me desejam rápidas melhoras. Eu também me desejo. Isto não vai nem com paninhos quentes.

Toda a gente preocupada com os vestidos...

...e eu que tenho uma cesta cheia de roupa para lavar alguém se preocupa? Claro que eu também não. Vou mazé ver vestidos.

A idade, essa perversa!

Com a idade as doenças crescem como cogumelos no inverno. É a artrite, a tensão alta, a osteosporose, a perda de audição, da visão, as faculdades mentais e outras que tais. O que nunca pensei adquirir com o avançar da idade é...um conjunto de moscas. Sim, moscas nos olhos e que me vão acompanhar desde a quinta feira passada, até estes belos olhos azuis, tipo Liz Taylor (mentira, são castanhos- terra) serem comidos pelos bichinhos. Bem queria que fossem incomodar outra velha como eu, mas não. Estas são minhas. O que não vem em pacote "terceira idade" é o dinheiro. Esse malandro escasseia e é tão necessário para, com dignidade, gerir os cuidados de saúde que merecemos. Os idosos assemelham-se a um condor. Com dor aqui, com dor ali...

Tudo hoje

Consulta de oftalmologia, mê Gu-Gu adoentado, e uma tarde de chuva. Tantos dias para chover e foi logo hoje, tantos dias para o neto adoecer e precisar de ficar na "azavó" e foi logo hoje, tantos dias para marcar a consulta e foi logo hoje. Mas se isto não tem a mão do demo não sei o que diga.

Uma boa dilatação de dez em dez minutos

Ah, está a fazer uma boa dilatação, diz a enfermeira a olhar para mim. Eu agradeço, pois que nos partos anteriores o meu problema foi mesmo a falta de dilatação. Sinal que este parto será rápido. Seria se eu estivesse de esperanças, mas não. Refiro-me à menina do olho que dilatou-se bem. E uma dúvida atroz me assolou. É que se eu soubesse, há anos atrás, que a menina dilatava-se bem teria sido uma oportunidade de ter tido os filhos pelos olhos. Um por cada olho. E não teria sofrido tanto. Incertezas esta minha vida, só incertezas.

O que acham desta ideia?

E se eu, avoGi destas Pulgas, fosse procurar trabalho? Isto porque sonhei que queria ter mais do que o que na realidade tenho. Dinheiro, refiro-me a dinheiro, tenho de dizer tudo? E quero conhecer o mundo antes de bater as botas e, para isso é preciso tê-lo. Mas, e aqui é que fico quieta, também penso que, se voltar a trabalhar, vou ficar sem tempo para conhecer o mundo. O melhor é ficar como estou. Pobre, mas rica em sonhos. E a sonhar acordada. Só dilemas esta minha vida.

Tenho um problema

Desconfio de toda a gente em meu redor. E confio em toda a gente que me rodeia. O problema é que pela cara mostro a (des)confiança. Sou assim a modos que transparente. E (des)confiada.

Acudam-me

Gente da minha vida aproximai-vos que vamos fazer um uorqueshope sobre blogues. Sentem-se quisto até pode demorar, mas antes tirem a panela do lume pó arroz não queimar, não quero ser culpada dos erros alheios. Já sentados? Ora bem. Agora meu pipol, digam-me sem rodeios, vocês sonham c' os blogues? Com as personagens, com os relatos? É que esta noite foi uma desgraça. Sonhei com pessoas que nem conheço. Digam agora, o que pensam disto. Estou chalupa, choné ou somente tonta? Preciso de tratamento? É que estou a pensar marcar consulta no psiquiatra! Ora está cousa!

Sentiram a minha falta? Acho que não!e

Hoje andei todo o santo dia fora de casa. Foi só fazer o almoço para as Pulgas deixá-las na porta do colégio e ir de encontro à porta do shopingue. O raio do telemóvel que é bom, o diacho, caramba, custou-me umas notas...apagou-se, finou-se. Ora, eu que não sou mocinha de me aquietar e não refilar, fui ao sítio onde o havia mercado pronta a deitar fumo pelas orelhas, mas não foi preciso só que estive duas horas na FNAC a pastar à espera que aviassem o dito. Ah, ainda falta uma aplicação, vá tomar um cafézinho. Possas, já deitava café pelas orelhas! Ah, mais uns cinco minutinhos... Mais uns bons minutinhos e eu a subir e descer as escadas! Olhe que tenho crianças para ir panhar ao colégio!  Ah, não demora muito. Ai não que não demorou muito! Já tinha uma dor de cabeça daquelas que fazem esvergar os olhos! Prontes, agora jaz aqui o sacristo do telemóvel e amanhã assim que o galo cantar vou pegar em mim caminhar mimbora outra vez para o sítio. Atão não é que perdi os contactos todos?

Estás cada vez mais nova! - disse ela

É para ficar mais nova e mais bonita, vá lá, que me sujeito a estes tratamentos de botoquese, num enche agora aqui com a gordura que aspiraste dali; tira esta vértebra que espeta ali, coloca no queixo para dar um ar quadrado, aumenta os seios, diminui as ancas e põe acolá o excedente, depois lipa a barriga coloca a gordura no rabo para ficar a modos que brasileiro. É por isso, minhas darlingues, que estou cada vez mais bonita. E mais nova vá, que também tirei as rugas e estiquei a pele com as molas da roupa compradas no chinês. Se é verdade? Atão eu ia mentir?

Quem tem medo fica em casa

Logo eu que sou uma rapariga  com medo de morrer e -  volto a dizer que quando fôr vou contrariada e hei-de dar luta - continuando sem mais delongas, logo agora  que queria fazer umas feriazinhas longe daqui, pois é logo agora que o mundo tornou-se um lugar inseguro. Viajar de avião é tenebroso, tem caído aviões como dentes, visitar templos, ui, isso nem de longe nem de perto, fazer um safari em Africa, bem, por aqueles lados raptam mulheres como se fosse o Dia do Juízo Final. O melhor é mesmo tirar uns dias e ir até à Madeira, dizem, não sei, que é um paraíso na Terra, que é seguro, a pista é maneirinha e as mulheres andam de sandálias todo o ano. A ver vamos.

Gente da minha época, abeirem-se

Tenho um problema do mais grave que existe e preciso de uma ajudinha. Digam lá mulheres do meu burgo, meninas casadoiras, adolescentes imberbes da minha freguesia, vós que tudo sabeis...até quando é que se deseja Bom Ano Novo, Feliz Ano e essas tretas de gente educada? Até ao Carnaval?

Já passei a roupa a ferro...

...já limpei a arca congeladora que, alguém, e aqui só pode ter sido duas pessoas - eu e mê senhor, e ambas dizem que não deixaram a porta aberta e nem digo que tinha sangue de porco até ao cais e à Pontinha, agora vou vestir uma "rupinha" decente e vou dar de frosques jantar ali fora e não é na varanda, mas num restaurante que tem uma vista deslumbrante sobre a cidade porque eu mereço mimar-me... Tenho os dedos dos pés congelados, a alma, essa, continua a pensar em encetar da melhor forma o ano, e o coração, esse malvado a tentar sai-me do peito.

Quanto mais se faz...

...menos se recebe. Eu sou daquelas que não exigem e, até, contentam-se com pouco e esse pouco, por vezes, é tão difícil de alcançar. Esforço-me. E equaciono se vale a pena este esforço. Pronto, esta coisa do Ano Novo também me deixa nostálgica e com uma vontade de tomar umas resoluções, só que...só que...vão prejudicar outras que não merecem, e não quero isso. Mas apetece-me.

Se antes tinha dúvidas agora tenho certezas

Uma mulher quando lhe mete algo na cabeça vai até ao fim do mundo e na volta traz as dúvidas dissipadas. Foi o que aconteceu comigo. Hoje tive a certeza. Andava com umas dúvidas acerca de um assunto, toda a gente a quem perguntei confirmou, "sim, é" diziam-me e eu, incrédula, perguntava de seguida: "mas têm a certeza?", é que não queria dar o passo para esclarecer o assunto sem antes ter os dois pés assentes no chão. E protelava, adiava. Hoje não. Amanhã, talvez, ponho tudo em pratos limpos. Eu olhava para ele, mas impávido, não se descosia neste assunto. Não dava mostrar de ser... Até que hoje, respirei fundo, meti primeira e arranquei. Fui em frente e esclareci, da pior forma possível. Agarrei-o, abanei-o. Ele nem negou, o sacristo! Saltou-me a tampa! Fiquei magoada mas tirei a dúvida. E ainda ressinto a dor. Confirmou-se. Agora é andar para a frente. Abro o frasco de doce e comprovo que é realmente, o que me diziam ser. Trinquei uma graínha, magoei a língua

O meu dilema de hoje...

Vou...Não vou...afinal vou...hummm, não vou...sim, vou....não não, não vou... Dilemas só dilemas esta minha existência. De segundo a segundo perguntando a mim mesma: Vou? E respondo: Não. E pergunto, admirada com a resposta que tinha dado: Não vou!? E respondo: Claro que vou! Ai que coisa mais aborrecida uma mulher não ter a certeza do que fazer. E depois... Mantem-se a indecisão. Vou ou não vou?

Só visto! E de bico fechado obedeci!

Hoje tirei o dia para fazer umas renovações cá ao pêlo. Há muito que ninguém metia as mãozinhas no meu couro cabeludo. Olho para o espelho e pergunto-lhe o que modificar, ele responde: pinta pinta pinta. Eu revolto-me e dou-lhe um soco, mas pensando que se calhar ele tem razão. Pego em mim e saio para ir ao cabeleireiro com a palavra "pinta" no miolo. Entro no espaço e digo que vou pintar o cabelo. De branco. "Ai não dona Gi, isso não." Vá lá, dona Ana - disse à cabeleireira há muito do meu cabelo. -perguntei ao espelho e ele mandou-me pintar. Não não não. O seu cabelo tem uma cor magnífica. Os brancos misturam-se com os mais escuros e parece madeixas. Atão corte - ordenei. Isso sim, dona Gi, isso faço, agora pintar não. E de tesoura em punho zuca zuca zuca cortou-me o pêlo pelo carrolo. Mas pintar, jamé.

Aquela sensação de...

...Estar a nadar contra a maré perseguida por uma manada de tubarões e piranhas e nadar nadar, pedir as barbatanas ao demo, nadar...nadar; ver o calhau de uma praia ao longe nadar nadar, senti-la perto já com os pés nas pedras ainda nadar nadar, os tubarões em perseguição na mira de uma dose de ventrecha com molho de sangue e, ao chegar à praia morrer. Estou assim pó diabo me levar com botas e tudo. Obrigada pelos abraços.