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Por mais que eu fuja...

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...ele segue-me ou melhor persegue-me. Escolhi o melhor banco do parque da cidade a fim de descansar e fazer o tempo necessário de apanhar as Pulgas. Estava uma tarde de sol agradável com uma vista deliciosa para os barcos na Pontinha, estes da fotografia. De repente tudo mudou. Um casal de forinas (é assim que nos chamam quando vamos à terra deles) , camones, destes barcos sentam- me bem juntinho a mim e, se há coisa que não tolero, é invadir o meu espaço e tomar- me por companhia quando o que eu pretendo é solidão. Fiquei logo de beiças e olhei com ar de dragão para eles. Em contrapartida sorriem para mim. Ai, ca gata quer água! Devem julgar que esta é a cara que faço quando estou satisfeita! E depois o desplante. Estão a ver as chaminés dos navios, estão? E vêem o fumo? Rás parta estes bifes fumadores que se sentaram colados a mim e fazem mais fumo que a chaminé dos barcos! Levantei e procurei lá no parque um lugar para não fumadores... Não encontrei.

Madeira, a sexta melhor ilha do mundo

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E se vos pedisse para enfiarem-me um feijão no sítio não cabe. Estou a modos que feliz por viver e ser deste belo pedaço de céu. Madeira, minha ilha, meu farol, meu porto de abrigo. Serás sempre minha.

Mas esta gente não se dá conta?

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Estes turistas pensam que a Madeira não tem perigos? Pensam que as levadas são auto-estradas? Amigos, as levadas são lindas, mas o espaço para andar é mais coisa menos coisa de uns cinquenta centímetros de expessura. Aventuram-se, por vezes, sozinhos por essas levadas, escorregadias, e eles com reflexos reduzidos devido à idade que não lamenta o sucedido. Com oitenta anos não seria melhor andar só pelo alcatrão? Olhem que não é o primeiro a cair por essas ribanças abaixo. Alguns safam-se outros nem tanto. Velhos teimosos que se acham na flor da idade e não olham aos riscos, caramba!

Tratamento de beleza e massagem de borla

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Para quem tem calcanhares esfolados, para quem precise de massagem com pedras quentes, numa forma de aliviar a tensão, combater a hiperactividade além do enorme prazer e sensação de bem-estar, aliando a massagem ao tratamento estético, esfoleando o corpo com areia e argila nada melhor que usar o que a mãe natureza nos oferece sem pagar nada. Praia de areia preta e cascalho um esfoleante natural ao alcance de qualquer pessoa. Fotografia: Praia Formosa, Funchal

Isto não é brincadeira...

...e espero que acreditem no que digo. Aqui, no meu rural chove que mais parece o Dilúvio Final. Oh, Pedrocas (tem de ser assim canão ele irrita-se e faz pior), tu vê lá, podias pelo menos mandar um pombo-correio, um mensageiro a cavalo, ou até fazer sinais de fumo, um sms, caramba, não evoluiste nada desde a última vez, a dizer que ias deitar baldes de água, "cassim eu já poipava indá pouque" quando reguei as alfaces.

É hábito baterem palmas...

...quando alguém vai a enterrar? Nós por cá, no meu rural, não temos esse hábito. Não sei, mas acho estranho, emtendo que palmas é quando nos sentimos felizes e o enterro não é propriamente um recinto de felicidade. Aplaudir num enterro, acho, deveras, como já disse: muito estranho. O silêncio é mais para estes momentos. Bem sei que a morte não é sentida de igual forma por todas as religiões, daí que cada família enlutada vive à sua maneira o luto. Mas, palmas, porquê?

Olha, ouvi dizer...

...que em Potugal Continental desde o Minho aos Algarves está um calorão do demo? Pois que aproveitem e mantenham-se por aí nesse bafo quente por que aqui, no meu rural, parece um dia de quase inverno. Quase, eu disse quase. Não chove mas também não está sol. Mas também não é preciso...

Uma bela tarde de primavera.

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 Não foi?

Como pode ser um bom domingo...

...se chove lá fora? Pouco, mas chove. Domingo é sinónimo de sol, céu azul e crianças a brincar alegremente. Domingo é alegria, gargalhadas, passeios... Mas com chuva embora pouca corta por completo toda e qualquer ideia de ver brincadeiras ao ar livre, no parque. Portanto, por aqui pode-se sempre montar a barraca na sala. E dizem que aos domingos o céu é mais azul? Hoje não.

Uma novidade

Tenho frio. Está frio no meu rural, a temperatura ronda uns míseros dezassete graus o que para nós é sinal de vestir um sobre-tudo, as luvas oferecidas no natal, mais as botas de esquimó e enrolar no pescoço um cachecol e, quiçá, as meias de lã. (Credo, parece que enrolamos as meias ao pescoço. Não senhora, as meias nos pés.)

Porquê só agora?

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Há c' anos os madeirenses comem batata- doce? A falar por mim que sou uma jovem com os seus quase sessenta anos direi que trinco desde que tenho dentes e, ainda antes de trincar já comia., esmagadinha. E, direi que, até crua adoro comer, mas isto sou eu, rapariga pobre da meia-serra. Não entendo como só agora é que os bigues chefes da cozinha falam deste tubérculo? E até parece que descobriram o ouro na cozinha. Aqui, no meu rural, quando se fala em batata referimo- nos à batata- doce que a outra é e será sempre a semilha. Só agora? E digam, como faziam o Cozido sem batata?Atrasadinhos!

Só quero esta...

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...vista. E mais nada. Rancho Câmara de Lobos.

Estou calma devido a este chá

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Tomei uma infusão deste fruto e dormi como um anjo. Nem precisei de xanax. Chá de "calmantinas" para "calmar" os nervos.

Fim do Ano na Madeira

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É assim a modos que único. E os barcos põem-se a jeito para que os milhares de turistas a bordo tenham um melhor ângulo de visão. Que soltem os foguetes!

Só numa de fazer inveja

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Hoje, eram praí três e picos, três e coisa, três e tal, e eu cheia de calor calcorreando as ruas da minha cidade. Quando leio lareiras acesas, botas de pêlo, lençóis de flanela, cachecóis, luvas, gibões, casacões e mais ões como gabardines penso que... sou afortunada. Logo eu que recusei em viver em Londres (e tenho lá a minha família toda) devido ao frio que penetra e arrefece a alma d' agente.

Há barco na Pontinha

Pela quantidade de camones descascados que passeiam pelas ruas do Funchal há barco. E o tempo que faz? Isso é ponto assente. Eu disse: descascados, não disse? Maravilhoso este meu rural. Se dúvidas há...venham até aqui.

Se um é lindo dois é...

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Acho que ontem todos os funchalenses andaram de nariz no ar. Ver dois arco-iris é motivo de alegria. E todos nós pedimos um desejo.

Se há coisas que adoro...

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...é poder passear pelo meu rural com as Pulgas, num dia de chuva, e ver este colorido, até parece que a natureza se deslumbrou para me receber. Aqui sim, é Outono. Tão pouco e sou tão feliz.

Pensei que era hoje...

...que ia colocar o edredon de penas na cama, mas não. Está frio, sim, mas não o necessário para dormir com penas de galo em cima do corpo. Este frio já lembra a Festa.

Ela já cá está

Veio e não sabe o caminho de volta. Desde sabádo que cai, mas não está frio, antes pelo contrário. Nada de mantas, nada de chocolates quentes nem botas de esquimó. Deixá-la (como se diz por cá), há-de se fartar de cair... E o sol brilha lá fora e mangas curtas a passear...